terça-feira, 18 de agosto de 2020

RESTAURO

 

Há que se ter conhecimento para restaurar as peças

Onde quaisquer forem, de nossos fornecedores distantes

De mesmos conhecimentos de sua fabricação

Onde dista a chave quimérica de uma farta ocasião.

 

No que se revele a altitude de consonância com razões

Veremos o mundo mais civilizado, talvez em uníssona voz

Que se encontra com o Canto, de um soletrar pungente

Que não recrudesça sentimentos quase ímpios e sem veias...

 

Do se restaurar há que se ter quase a atitude de um verso

Que demande significados maiores, sempre ternamente

Conquanto termos a noção primeira do que é humano

Daquilo que não pensamos ser algo distinto dessa premissa.

 

Haja vista sermos mais do que tudo aquilo que pretendemos

Nas entranhas de um quase sistema, tudo o que nos oferta

O retorno do pago dos impostos, e que não nos revolva

A impostura de não aceitarem a moeda que não nos devam...

 

As temperaturas tendem a cair um pouco neste nosso Sul

Em relação com o Norte que vem de uma seca sem destino

Onde porventura se atente para não pifarmos as máquinas

Que giram as manivelas do motor a que não principiemos jamais!

 

O que se restaure seja a consecução primeira de todo cidadão

Que se preze estar na frente de uma contenda sui generis

Quando na conformidade de sermos mais do que uma peça

Para podermos revitalizar todo o complexo nosso proceder.

 

Um leito branco e digital espera que o preenchamos

Com versos a mais não poder, com frases entrecortadas

Nas vertentes de mais um capítulo de férreas mãos

Que entravam na corrida de mais significados algo tortos.

 

O que seria de mais a mais ser maior do que o tempo

Se este não espera sequer a sequência ordinária

Que teima em prosseguir a mais do que toda a vida

Naquilo que de antemão retornemos a um período cru.

 

Nas vestes do sagrado que restauremos o restauro,

Que andemos por todas as páginas de nosso tempo,

Que encontremos a melhor das ocasiões propícias

A  se dizer que a aparência da noite nada conserta!

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