quarta-feira, 19 de agosto de 2020

O DESENVOLVIMENTO DO PENSAR

Realoca-se o pensamento acima do acidental
Quando aquele responde ao modo de se ver
Que tantas outras questões se provam no que vem
A ser quase de tantas coisas do que parece…

A ver, que de tanto se viu e não se parece
A mais do que tudo o que aparenta cresce
No tanto do que não era e se torna
Uma frente de soslaio, um repente de memória nua.

Uma face nordestina se rompe, um cristal sereno
Se estende em uma face que se escreva,
A mais do que se pretenda escrever
Naquilo que tangencia, nos vórtices sagrados…

Nos tempos dos umbrais sagrados, no átimo
De um outro tempo, que seja, o derradeiro
Platô do que esperamos, a seguir na fronteira
Do que seja esperar um mesmo tempo

Na nau que navega no decurso de um método se faça
A semântica dos que não se retraem em navegar
Posto em si se façam capitães de fragatas de força
Ao que demais se pense que não haveriam heróis!

No que se desenvolva o pensar, aqui, neste momento,
Para que possamos resolver equações difíceis
No momento exato em que se dirimem dúvidas
Ao que possa servir a todo o país…

No que tange à plataforma ungida pelo tempo,
Estarmos aptos, consonantes, a fímbria dos anos,
Estaremos aptos a nos adaptarmos à coragem
De outros que sequer conhecemos, de outra classe.

Qualquer que seja o conhecimento a mais
Seja este o detalhe que nos conforte, o insight
Que nos retome à vida, que nuble a reticência
E que resguarde o fato circunstancial da memória.

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