Urge
um termo, urge uma lógica de conflitos, a veia indiscreta
De
passarmos para um campo sem trincheiras, de olharmos a TV
E
vermos algo a mais de nossa assinatura digital, o que freme
De
sabermos que em um seriado reside o non sense do perdão!
Veremos
outros episódios, à medida que o tempo cante maior
Do
que nossos pressupostos de estar a uma vigília permanente
Trocando
horas nas ampulhetas sobrescritas da história
Onde
nem só o que permanece reside em uma circunscrição irrestrita.
Nada
do que vemos será suficiente, nada do que supomos importa
As
peças de maior inteligência que nos reflitam algo inóspito
Ao
que verte sermos sempre maiores do que nos ditem frentes
Naquilo
que pressupomos seja a experiência totalmente segura!
Reduz-se
prazos, incluem-se vestimentas do atraso, nos cinzas
De
nossa atenção redobrada, e que se verta uma cor de gravata
Que
seja maior do que o significado último de um gesto, que seja,
Andar-se
com as cores do mundo mesmo que não seja respirar-se…
E
passa um caminhão pelas veredas, de rua em rua encontrando
O
sinal a que tenha que buzinar às avessas, o encontrar-se com quem
Não
tenha desaparecido dos radares, um caminho por matos donde
Cada
tronco não sucumba a uma devastação necessária de metros.
E a
foice rutila, abre e se fecha, perdoa as hastes outras, vence
A
quaisquer obstáculos, descortinando os passos do camponês
Que,
em sua tese bronca, sabe mais das sementes do que se fora
A
própria terra que se antepõe à firmeza férrea de seus braços.
Nisso
de faltarmos a alguém, quando nos fazemos silenciar
Não
seja muito da falta especular, seja apenas uma onda
Onde
a cidadania protege quem por ela especula a vida
Especificando
o método que existe fremente para a proteção!
É
nesse edifício lógico que o mesmo que ainda se dê na falta
Não
nos falte do caso em que estamos tão profundamente oclusos
Que
melhores luzes vem ao término de um outro e mais dia
Não
seja um retrocesso em que venham à questão da águia que falseia.
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