Qual
esfera girante, um sol que nos perpasse, complemento
De
algo que talvez não saibamos, mas que conste firme
Em
um propósito com a pretensão filosófica, e que não teme
O
alvissareiro que não existe, mas que o inverno é ameno no sul!
Saibamos
de nossos limites, que todos os que almejam o Poder
Espirrem
seus cancros por além das portas, sejam expulsos
De
suas próprias invectivas, pois não haverá se assim não for
Pedra
sobre pedra, pois que estamos fartos de forças escusas.
Que
soprem ventos, que soem tempestades, que a nau
Não
transcreva apenas a navegação, mas que escreva
Em
seu diário de bordo uma circunscrição breve, e que saia
A
navegar entre penedos, na carta náutica tão fremente e disposta.
Merecem-nos
os pontos de vista mais atentos aos obstáculos
E
que Ganesha os transponha, e que Expedito, o santo,
Remonte
a solução das causas impossíveis, pois a fé, caros,
Não
possui quilate de mensuração, já que move a falta de intenções.
Estamos
por viver uma Era de fé, se não supusermos algo de monta
Quanto
de pertencer a uma escala que não se degrade, da música
Que
podemos escutar no que ordena notas e mais notas,
Naquilo
que se prevê ser mais sério e belo do que a dissensão!
Nada
que porventura tenhamos por alicerces, por referências,
Seja
melhor do que uma opinião purista, uma voz alterna,
Um
cisto no pé, que nos avise que a vida já não se retira a mais
Do
que apenas uma conformidade lógica que apensa o retirar-se.
No
mote da boa ventura, nos dias em que muitos já não leem,
Na
vertente da ignorância monolítica, saibamos que nem todos
Os
que almejam uma breve – que seja – fama terão o tranquilo
Modo
de ser dentro de um lusco fusco do não se conhecer…
Assim
passamos à humanidade seu espectro caloroso,
Sua
vida de adendos a fama verdadeira, oclusa, silenciosa,
Nada
popular, nada que se peça o escrutínio das ideias
Posto
sabermos que o anonimato é o maior dos trunfos.
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