domingo, 9 de agosto de 2020

ESCARAMUÇAS

Tenhamos dó das escaramuças que aparentemente não são
O mundo do silêncio que nos afete em cada esquina
Quando muito, do se fazer a ordem plena na substância
Algo volátil do encerrar a contenda pelo viés dos lados… 

Assim se não se doe, mas da doação de si estaria melhor
Que o pressuposto de influir táticas ou regras similares
A um xadrez antigo, posto já somar bilhões de movimentos!

Em cada um daqueles reside o próximo e o distante:
Remotos, virtuais, presenciais, de toque, de tímbalos,
De mrdangas, de caratalas, do respirar Krsna pelos poros
E ver que à sombra de Deus  nada é totalmente impraticável.

Na esquina onde um mau cidadão se declare inimigo
Vemos apenas o refratar-se de uma intenção de luta
Que na idade do lobo já não faz mais sentido, em opor-se.

Com as demandas do dia a dia, com a semântica do tensor
Possam vir rescaldos do que se espera em difícil Era:
A Kali que resguarde os inocentes, pois é plena da desavença.

Mas de testamentos temos muitos, e muitos outros testam
A ver, que de reservas morais o próprio selecionar do mundo
Não há de preservar nem ao menos os seres do qual participam
Apenas com a tolerância arbórea, nada mais do que isso…

Assim, deixem os ajuizados que outros não se ressintam,
Mesmo que a força aparente seja desproporcional
Porquanto muitos de uma razão terminante se sobressaem.

Na vertente de um poema, na questão dos indígenas,
No alimento espiritual dos negros, na fortaleza sem par
Das mulheres de nosso planeta, na correção dos homens de bem
Residem todos os virtuosos sentimentos de quem é oprimido!

Reza a cartilha mais pungente que a libertação sempre virá
De um modo ou outro, naquilo que se pretenda sinceramente
Mas que, em suas vertentes máximas não são apenas escaramuças.


Nenhum comentário:

Postar um comentário