Trace-se
uma reta que não dista do impossível ponto
Daqueles
que se esmeram no não errar a esmo quando
Se
apercebem que tudo não passava sempre do erro maior
Enquanto
a esperança das mudanças não vinha para mais.
Naquele
espectro de salvar-se quem puder, que se salvem
Assim
de se esperar o salvacionismo quase apátrida
De
sabermos que no sonho reside por vezes a aurora
Daquilo
de nossas sombras ao revés, da gigantesca fronte!
Alterque-se
a cultura do que não houve, lembrem do poeta
De
algumas pequenas multidões, silenciem qualquer obra
A
evanescer o sonho que resulta nas faces de um qualquer
Quando
desponta a latitude de que houve já no mundo o verso…
Não
há que se responder, pois neste domingo de setembro
Promete
ser grande a latitude do verbo, em um si mesmo
De
nada de se pensar descalabro, pois a ventura da consciência
Possa
alcançar os rincões de mentes alternas pela própria angústia.
Que
não se ressinta nenhum lado, pois a moeda só vale com dois
E
que um gire enquanto outro retorne, porquanto só vale o metal
Depois
de evidenciado seu valor, fruto do esforço laboral.
Não,
que não nos penitenciemos com a condição de não se querer
Que
a algo de humano não haja a prerrogativa de um ensaio
Por
franjas de um teatro indizível, por conta de uma representação!
Assim
de se crer, que creiamos na oferta generosa de nossa condição
Na
quadratura dos ventos, naquilo que vemos no caminho natural
Com
as sílabas quase pronunciadas, sem a vertente da retórica.
Posto
banal seja o mesmo vento, que o sintamos de modo sensível
Na
medida em que a sensibilidade de nossos gestos não se faça
Apenas
presente no automático ato em que nos sacam os sonhos.
Afora
a pretensão de sermos menos do que quem realmente somos
A
vida procede sem escalas, e o menos avisado sequer reconecta-se
Com
a necessária veia que pulsa em um corpo silencioso e parvo
Na
condição de deixarmos arrefecer a mesma esperança da vida.
E o
que se verte da pronúncia de outros gestos enxutos nos meios
Refaz
a pronúncia outra de que nossos vocábulos sejam gentis
Na
mesma medida em outra face que não nos pequemos em ignorar
Quando
estamos em uma base sólida de não se sufragar ignorâncias.
E
que os meios nos relevem as distâncias, que nos digam os saltos
A se
predizer uma orientação de curto entendimento, mas que na obra
Se
cite o ponto fundamental da lógica que encerra a nossa Natureza!
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