sexta-feira, 13 de setembro de 2019

AS TÁBUAS DA INTELIGÊNCIA


          Um ponto em que chegamos, nessa era de profundas mudanças estruturais, revela que comandamos – através da tecnologia dos computadores – questões relevantes que abraçam o comportamento e idiossincrasias coletivas ou individuais. Basicamente, são letras e números, seguindo a risca ocidental onde a linguagem corrente, que nos comunica com os diversos países, é o idioma inglês… Saibamos que muitas fontes da tecnologia estão sediadas nos países de primeiro mundo, mas essa tecnologia pode ser instrumento de prospecções de riquezas, onde os países de terceiro mundo muitas vezes são aqueles que primam por reservas muitas vezes inexploradas, como o exemplo dos minérios, ou mesmo da diversidade da fauna e da flora, que em geral tem sua importância, com base na preservação, de riquezas ou fontes para a ciência, como as descobertas de vários remédios, o extrativismo sustentável no rico exotismo de muitos alimentos, o que não depõe logicamente com o imediatismo de se prover à concentração desmesurada de fortunas o imediatismo exploratório do que há por baixo dos nossos patrimônios essenciais. Por entendermos o perfil da sociedade contemporânea, saibamos que não significaria pouco saber-se no nível de conhecimento, de muito razoável, números de gentes que incluem em suas tábuas digitais um processo de vulto através da comunicação e seus propósitos de desenvolvimento, aliado à indiscutível facilitação que nos concede a ciência. Pequenas placas, feito tabuinhas, formalmente funcionais, com os ícones que porventura remontem culturalmente a constância progressiva de um uso mais coerente, e não motivações outras que denotem instrumentalizar a ignorância no recorrente malfazejo do uso indevido. Essa deve ser a prática de se conquistar novos rumos na comunicação entre os povos, e na consecução de novas modalidades, no que o investimento da educação é tarefa prioritária em qualquer nação que queira avançar acompanhando ao menos a lição de se ver uma fase melhor, evitando carestias através da supressão causal.
          Vezes sem conta algumas gerações se tornam muito distintas com verdadeiros abismos de compreensão do mundo, de valores éticos ou morais ou de níveis culturais que encerram o novo em uma redoma sagrada, enquanto o velho é descartado, porquanto mesmo em simples painel existencial. Esses fatos dificultam o compartir, recorrentemente também nos casos onde a diferença e empoderamento de gênero não seja compreendido como liberdade, bem como esta na sua expressão máxima da cidadania, assim como a diversidade étnica, de classe e cultural, todas as questões relativas ao encontro do ser com a arte, do ser com a cultura e com a diversidade. Questões que aparentemente parecem insolúveis no aspecto da compreensão de que seremos cada vez mais cáusticos se permitirmos preconceitos de qualquer ordem. Se passarmos a acreditar em um grupo beligerante, em que educamos nossos filhos para algum tipo de combate ou hierarquia, sairemos do propósito da civilidade em estarmos com a nossa bondade em dia… Certa feita, talvez seja chover no molhado falar sobre o que é um ser civilizado, mas que não importa tanto termos que colocar parâmetros na conduta dos homens, mas reza a Lei desses mesmos homens o que é da Lei, e o que não poderá ser, posto inconstitucional, quando se quer ultrapassar os limites, em certas situações que muitos urgem e esperam, mas no escopo do egocentrismo, de se achar no centro do mundo. Sejam as tábuas da lei algo inteligente, um quase reverso do que a falácia não deixa prosseguir, quando trabalha nas entrelinhas, mas o que se supõe correto será acompanharmos que todos os objetos feito tijolinhos com chips nos ajudem a consolidar a paz sempre como a Lei de Todos!

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