Nisso
o que é isso de se dizer, o que dizem, que andemos pelas ruas. A
ver, que por encima de nossos costados nada de pesos eternos nos
desenfeixem a razão… Por uma suposição anacrônica estaríamos
versando sobre qualquer verbo, o que nos torna mais significantes de
uma regra, uma versão, um quase esculacho. Veremos se a pena
aguenta, mas a pena é leve, não é uma caneta de chumbo, mesmo
porque o tirocínio parte de sua escolha. Veremos mais se não formos
míopes a tal ponto, que a distância entre a reta e um ponto depende
do ponto, e não muito da reta. É mais fácil mudar um ponto do que
dois, e um que seja, dista do universo de dois, que compreendem por
onde passa a mesma reta, esta que nos limita, nos conforma e sequer
sabendo, pode orientar! Ah, se andar pelas ruas não fosse tão bom,
a ponto de vermos os motores, algo construídos em solo pátrio,
vermos compressores, asfaltos, caminhos, cimentos. E à parte disso,
vermos a vida de uma mosca, que teimosamente clica em nós o
sentimento quase invasivo, e que passe, que não nos avoe muito, mas
do complexo voar desse inseto, espelhemo-nos na infinitude e lentidão
de um drone, sob o controle humano, sem reflexos, sem as saídas de
alma do inseto, no seu mote de ofício, quem dera, vigiar ou ser
circunspecto como o nosso lazer de ver coisas voando por aí.
Se
passa que não nos passemos muito por adiante, que vejamos a
calibragem dos pneus, que empunhemos uma régua que ainda possa
medir, de metal milimetrado, um alicate de pressão como uma
conquista, ou a instalação de tomadas em paralelo, assim de dizer
que o poeta ainda sabe algo de sua casa. Conforme, expedito. Não
creiamos em se trocar as molas, pois do impulso precisamos da
técnica, e seria mais salutar em se crer do alimento antes, posto de
leite cru, um amendoim de paçoca, uma tapioca e seu crepe. Mas em
sair na cidade, quem dera, vermos um mar na ilha de Santa Catarina, a
Floripa de tantos e raros ocasos, e que se pressinta o nascimento de
um dia igualmente de nossa beleza, posto quem quer visitar que nos
visite, sem necessariamente ter um viés qualquer de pensamento,
quando por suposto queira ou goste de pensar! Não, porque o justo é
querermos a expressão corriqueira, um time de futebol ganhando, ou o
sol se pondo como agora, em uma arquitetura alongada no tempo, já
que pontifiquemos quatro e dez. E o sol parte, como um refresco de
primavera, nessa mesma estação em que nos colocamos à disposição
de que venha, ao que se retornou antes do inverno acabar, e se pôs
como guardiã do céu, como página enriquecida pelo azul, como
frente inabalável de alguma boa notícia.
Que
certas forças nos perdoem, mas a força se encontra nos braços da
digitação, qual seja, de um programador, de um redator, de uma ilha
de informática perdida pelos continentes cruciais, de um jornal
renitente, de uma sacola plástica a carregar do alimento, da
liberação de um povo todo, da preocupação de ser entendido, e de
uma tabela básica de orçamentos caseiros… Quem dera um serviço
de contador em um departamento, uma secretária eficiente, um pano
que enxugue a louça exemplarmente, um lixo corretamente reciclado.
Mas, no apogeu, que nos presenteie o Criador com os cantos de
pássaros libertos, conforme o que dita a Natureza, conforme o que
Jesus, o Filho do Homem, nos conceda em sua glória pois, mesmo em
uma retórica de que o Verbo não possua similar posto inexistente, é
a glória esta mesma que reitera o Cristo vivo em um reino que nos
tenha legado, e que supostamente faz parte da mesma Criação, como
um mero inseto que vemos por sobre a algibeira de séculos. É esse
respeito às coisas naturais que diz mais do que apenas creditarmos a fé
sobre o Filho, posto o pai em unicidade seja grandioso, como suas
verdadeiras e onipresentes formas Naturais!
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