Quem
dera fôssemos independentes em maquinário,
Nas
peças que nos faltam sobressalentes,
No
túrgido romper das molas,
Em
que um ponto não diste da plataforma do trabalho
E
que igualmente não distancie o querer-se trabalhar…
Se é
semente proximal, a vertente do suor de estar na rua
Prediz
não sermos ausentes no código ao menos de uma honra
Que
não seja vã, posto igual, posto direito constitucional
De
estar-se à procura, na luta sem tréguas da colocação!
Ah,
os dias setes, quem dera fosse o número a mais, um oito
De
uma nota que se passe na escritura de um lote a mais
Quanto
de supor sejamos mais do que apenas mais um.
Seremos
dois, três, quatro, saberemos ser mais do que a peça
De
uma montadora, de um cabo de fibra ótica,
De
uma vertente em se estar no caldo da pressuposição lógica.
Haverá
sim, um dia melhor, posto o tempo enferruja a engrenagem
Quando
o torque pede mais, e se muda o diferencial
Para
que os carros tornem a funcionar com seus próprios óleos.
Ah,
o tempo presente de nos presentearmos um tempo
Em
que imantados fôssemos, de uma energia quase lúdica
Para
usufruirmos o tempo do futuro no presente de nós mesmos
Quanto
de sabermos brincar com nossos filhos a chave dos nós.
Nós
que nos distanciamos, do leme ao arpoador, do convés ao estrado,
Da
cama à luta, de sabermos que o esforço tem um tipo de remuneração
Que
não embarace os ventos, pois que sigamos os alísios solitários
Na
mera compreensão de trazermos chuva ao fecundo deserto.
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