sábado, 14 de setembro de 2019

MEDALHAS DO MÉRITO


Quantos são os que se debruçam por sobre missões quase possíveis
Quando recrutam na impossibilidade de si mesmos
O próprio agir, na esteira algo circunflexa dos descasos
Ou porventura na plataforma distante de imaginares…

Os que sabem para que foram escalados, não sabem de muito por vezes
Quanto vale a medalha que sequer ganham, posto civis em função
Que não denote a batalha, mas que não redime a festa que não há!

Estranho quebra-cabeça este do antanho que não revele o tempo
Em que muitos soçobram na sua escalada de vertigens
Qual não fosse apenas uma falta de habilidade no viés dos traumas.

Mas que não era para se supor a vertente sem nome dos que não sejam
Um pouco a mais do que a voz não surpreenda a queda de um cidadão
Quando do exercício algo constante no surpreendido e forte tendão.

Sim, posto que as pernas não nos fraquejem na imensa caminhada
De duros caminhos, de peças que deixamos em uma algibeira
Qual lata que o andarilho não retoque no farnel de seu grande saco.

Do lixo que não nos tornemos, da carestia que não possui origem
Pois das origens seremos melhores do que os ancestrais que protegem
Com seus imensos genomas a proximidade que permitimos ter
Com aqueles que descobrem o fogo sem isqueiros para aquecer.

Ah, sim, a veia não seja muito discreta, que de cidadãos sem porte
De documentos veem nas ruas que alguém os rouba na calada do que não há
Com a ciência de sabermos que haverá um tempo melhor ao menos consciente!

Desse tempo equidistante da miséria saibamos que saber-se de algo
Pode estar em fronteira em que nos distanciamos do se estar concreto
Na latitude algo vaga em que nos pronunciamos o caudal de imenso século
Este, que não termina sem ao menos ter realmente dado o início na sensatez.

E por medalhas não seremos, mas o sejamos apenas na presença da coragem
Em que não feneça a rosa libertária, de vermos que nas vésperas das leis
Teçamos apenas a comiseração de sermos sinceros como as palmas
Que vertem por sobre um céu por através de seus imensos pelos
Os ventos que não nos esquecemos quando precisamos firmar o chapéu!

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