Ao
ponto que se dê uma presente linha, quiçá transparente,
Para
que não se veja tão logo a vírgula necessária
No
modo em que o ponto-casa, e sinalizando linha-rua…
Da
rua livremente posta, dos postes, das lixeiras que esperam
Os
obstáculos prementes de seus dias, da selva transmudada de seres
Que,
notívagos, pernoitam por abaixo de marquises consentidas!
O
ponto que não seja apenas o de vista, pois de mal talhado revela
O
outro ícone que deixamos atravessado por um aplicativo sem causa,
À
frente de inocentes dias, o que voga na transudada ignorância.
De
se verter o ósculo em algo parecido com uma pipeta
Tão
científica dentro de vibrações onipresentes de uma noite,
Ao
outro ósculo nas vertentes que um dia disseram da esperança…
Ah,
sim, ao beijar serenamente o claustro das enfermidades de patíbulos
Veste-se
a medicina a assentir que seja assim mesmo, no que de muitos
Haveria
outras que dissessem um oposto do que não fora privação.
Um
ponto equidista de uma linha, rege a semântica dos aconteceres,
Do
que o não oponente bíblico se oponha ao que realmente acontece
Nos
alvores de que ao menos o povo possa ler o seu Texto Sagrado.
Ao
que o povo é ponto, a linha sê-lo atravessa de ponta a ponta
Nos
desejos de se comprar – estranhos vértices – o quinhão do pão
Ao
menos que se deseje e possa adquirir um quilo de mortadela…
Não,
que o poeta jamais descanse, que o trigo remanescente argentino
Seja
sempre o mesmo daquilo que se espera que haja na gôndola
A se
firmar o tempo que não claudique a forma não esperada do belo!
Que
se queira ocupar espaço, mas na força isso é dispensável, pois
não há
Um
mínimo rejeito a elucidar as hierarquias em que se dispões as
trocas
Em
que um Cruz se troca, porém, por ter sido grande em sua instância.
Se a
linha está acessível a qualquer dos lados, o ponto se posiciona
âmbar
Na
fortuna de suas rodas a alicerçar os tempos, em que a poesia possa
Ter
encontrado o mote indubitável das esferas ancestrais de nosso
século!
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