quinta-feira, 15 de agosto de 2019

A MONTANHA QUE DISTA DO PLANO


Venhamos a ser coadjuvantes de algo que pertença ao planisfério,
De uma entidade geométrica nua e pertencente ao vértice maior
Quando de encontrar com o ponto distante, que nos remeta ao ínfimo.

Na realidade aumentada, vestimos um capacete em que o enfermo
Possa ver a mais, em que a tecnologia 5G remonte ao que não vemos
E que, por suposição crua, vemos na acessibilidade ao preço conforme!

Em uma vida globalizante vemos quase a totalidade, do satélite comum
Ao fotografar o que se passa em redor de nossas redomas, e que se saiba
Que no oposto veríamos milênios mal construídos por unidades prismais.

No ponto que nos alcance, o tema é reiterar o criacionismo algo déspota
Quando as referências estariam escritas de um mesmo modo de catálogo
Onde a editora do Vaticano – esta, sim – saiba onde mora o conhecimento…

Não que se queira menosprezar o conhecer do despotismo da vida,
Quanto a sabermos que o mesmo ato do déspota por vezes desconhece o fio
Que religa a espiritualidade conforme com a atitude de respeito ao são nulo.

Mas que verta-se o conhecimento de todas as frentes, que se apreenda
Toda a realidade do consorte mito da existência, onde as religiões se façam
Com o tempero de cada casta, onde se crie a vida a partir do mesmo querer…

Não se queira partir de uma crítica cabal, mas o latim já se nos revela
A fonte ancestral, onde nem Lutero imaginaria a própria força de um idioma
Que perpassa Roma em uma Itália a se mostrar ao tempo a que teria vindo!

Nesse saber altíssimo, está a Revelação de que somos muito mais ínfimos
Do que esperamos de Deus o acréscimo que nos aparenta à Sua forma
E que se convenha que a montanha da fé a move, e que a fé a mantém…

De montanhas que se diste o plano, pois o plano não será jamais montanha
Posto que se revele ao mundo que a fé, por incrível de parecença seja,
Não retruque à Natureza que as montanhas possam permanecer onde estiverem!

E, se de montanhas escrevermos mais algum verso, parece tanto com a vida
Que manter o bom senso de preservá-la não revele o tempo algo cáustico
De se esperar alguma guerra justificada pela mesma outra fé que não existe…

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