A
cor da esperança, do verde que te quero ver-te
Em
um painel que não remonte o chumbo da devastação
Mas
o perfil que revela a permanência, a vida, a flora…
De
tantos canais que possuímos, que tantos são
Os
que nos sintonizam na tristeza, na falta, na ausência
De
um perdão quase impossível da certeza do nada!
Quem
dera fôssemos a vida que emerge de uma simples folha
Em
uma árvore secular, que mãos inquietas simplesmente
Ateiam
em seus vizinhos galhos secos a sinistra ordem do fogo.
A
simplicidade de uma planta não circunscreve sequer a fuga
Pois
espera, na sua forma de existir que a tratem bem ao menos
Mas
recebe pela face a chacina da destruição covarde do crime.
Não
pode se mexer a planta em seu calvário que a consome
No
tempo da devastação que começa em suas raízes
E
alimenta os homens com a fumaça que revela o simples fato.
O
fardo de permanecermos quietos como as plantas
Nos
mostram que somos potentes na hora de uma cópula fugaz
E
que apenas revelamos fora do campo de ação sutil participar.
Nessas
panelas batidas, dentro do conforto de casas ajardinadas
A
razão de outros em conformidade com o caos ressente-se
Da
não existência da culpa, posto sequer os interesses se mostram.
Não
é em nações mais evoluídas a consonância com o desmate
Posto
desmate é eufemismo perante da dor infligida às espécies
E
não será o ar do ser humano que está em voga, mas a vida em si!
Pudera
tivéssemos o poder de imputar pena aos poderosos das terras,
Veríamos
famílias ilustres serem desbaratadas na intenção crua
De
sabermos quem são os verdadeiros responsáveis por esses atos.
Quem
dera se um grande time jogasse a favor da preservação
Quando
entendesse que não será na tribuna do descaso a discussão
Em
que se relembre sempre que uma árvore secular termina em um dia…
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