Virtuosos
são os que praticam o bem… Assim, sem meias palavras, assim como
um ensinamento que não pouse no vazio, de saber ao escutar, de
manter a dignidade inalterada. Como nas relações humanas calorosas
pelo afeto e sinceridade, algo que remonte à delicadeza do ser. Como
nas relações nossas com o entorno, na prática não odienta de se
armar de flores! E como há de se pensar em palavras de conforto como
o mote indispensável de se transmutar o rumo em que não se tem
ideia de como se comportar, naqueles de fraca memória do que vem a
ser a ética humana e compreensível para tudo o que se conforma de
saberes, de monta sempre válidos. Essa busca dos homens por um
quinhão possível da existência é que nos faz mais humanos, na
acepção clara e objetiva de se saber que mesmo dentro de limitações
severas alguém que seja nobre de espírito pode construir sua vida
na esfera da esperança. Essa esperança de que o mundo resolva seus
problemas tem a ver com uma versão moderna de um modo em que
silenciosamente os homens busquem suas próprias soluções, sem
estar necessariamente de acordo com prerrogativas ortodoxas, ou
dogmáticas. O dogma sempre é um entrave para o desenvolvimento
científico, tal como o conhecemos na Natureza e a sua absorção de
conhecimento que não declina para o irracional, ou o fugidio
panorama da abstração ilusória. Essa abstração que não nos
remeta ao que consideramos o fato de estarmos buscando as melhores
soluções a equações que se tornam cada vez mais complexas no
entendimento das humanidades. O fato de se antepor ao domínio
científico certo dogma ou comportamento ilusório religioso, ou não,
sobrescreve sobre as páginas das certezas um tipo de confusionismo
que repete o obscurantismo tão bem – e já – reconhecido de
histórias que vivenciamos em outras eras. A saber, que nada se
explica conforme uma única visão histórica, seja de qual ou tal
enfoque, nas vertentes religiosas ou não. Não existe ameaça maior
para a humanidade senão a falsa virtude de encontrar no pensamento
único sua única forma de expressão. E isso acontece usualmente no
formato daquilo que vemos ou presenciamos quando algo ou alguém se
nos apresenta como único condicionante de nossas atitudes perante o
mundo, o país, estado ou cidade. Esse comportamento de face única
nos predispõem a que nos saibamos melhores por vezes e, no entanto,
claudicamos nesse melhorar de único viés. Quem sabe possamos ser
melhores no sentimento básico, distante do que realmente queremos,
mesmo que busquemos incessantemente a religião, ou outra
prerrogativa de misticismo, qual não seja, pois a Bíblia é uma
escritura fruto do meio humano, criação em torno do Criador, e
porventura possa ser virtuosa como o Budismo, ou Alá, ou Krishna,
para citar as maiores religiões do mundo. Desse Deus que é único,
e não é apenas o Cristo, pois revelam-se a nós as profundezas da
compreensão humana sobre as religiões.
Fosse
um tempo equidistante do que nos aprofundamos na questão dessa
busca, não haveríamos de compactuar com sistemas autodestrutivos de
um desmonte aparente de uma fé outra que não seja apenas a bíblica,
pois o sistema humano e transcendente roga a que sejamos tolerantes
com a fé alheia, mesmo que a questão do Poder político tente impor
e negociar a mesma fé. A fé em Deus é inegociável, não compactua
com a dimensão política, não corre atrás de influências, não
veste em si um caráter indigno, e nem toma vantagens por hierarquias
que não consagram nada, além do fato de se não consagrar o que nos
torna de um caráter introdutório do que não seja certo, por
suposição. A cerca que por vezes nos separa de uma vida realmente
livre é certamente a intolerância religiosa, e quem vos prescreve
essa pequena lição gosta e ama a religião de matriz africana, pois
esta remete-nos e nos lembra da questão da espiritualidade sem
fronteiras, o que nos dá a vantagem de prosseguir vivendo dentro da
fronteira do bom senso.
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