Não
que se queira prosseguir com essa demência coletiva que aí está,
pois que os derradeiros tempos haverão de ser melhores, ao menos a
quem estiver conectado aos países que se preocupam com a
infraestrutura de nossas cidades, a um interesse de acrescentar, e
que o rancor odiento da reação ao bom senso seja varrido de nossa
consciência, e que foquemos no bem estar indígena, negro, dos
LGBTs, das mulheres e das populações vulneráveis, aí determinadas
também àqueles que possuem miserabilidade ou fraqueza imposta
psiquicamente. Não há de se tolerar mais os desmandos dos que
pensam na ganância como frutuosa ao bem-estar, pisando duramente
sobre o povo menos esclarecido, ou pauperizado pela experiência em
apenas sobreviver, como em um escravagismo onde quem está mandando é
quem exerce o poder, incluso da repressão cáustica. Há que nos
manifestarmos onde quer que estejamos, pois a ciência da orgia não
chega para consumar o ato em que parece que tenhamos a que nos
preparar para enfrentá-lo. O enfrentamento é duro, e quem vos
escreve talvez daqui a algum tempo já não o possa fazer mais, mas
enquanto a saúde mental se fizer presente, se nos roga se ao menos
no presente momento possamos ajudar a frear a demência em que está
se tornando o Brasil, coletivamente. Há que se botar a termo todo o
Governo que desmande, e não somos obrigados a aceitar os desvarios
da má conduta de lideranças equivocadas. Que façamos a nossa
mea-culpa, que tracemos prognósticos favoráveis de uma gestão, que
encaminhemos para o bom senso toda a tração do motor que move a
bondade, pois afora isso, entraremos infelizmente em um tipo de
guerra civil. Será que os maiorais terão sempre que andar
blindados? Quem serão os menores que estão perto de barragens, que
perdem suas casas na orla das florestas, que recebem nem o dízimo
para as pesquisas, que impõem a bíblia como única tábua da
salvação?
Não
existem fatores externos que nos tragam vantagens esclarecedoras, mas
apenas um quesito do que seja simples naquilo que devemos observar
atentamente em dias onde a desordem se torna instituição e as leis
são constituídas pela força e desvario do odiento caminho não
apenas daqueles que efetivamente exercem seus poderes, mas igualmente
dos que tenazmente são apenas ordenanças desse estado de coisas. Há
que se fremir a independência o quanto antes, pois agora, antes de
quaisquer tempos obscuros, nosso país passa a assumir a entrega
derradeira de seu território para interesses escusos, naquilo que
muitos confundem com o final dos tempos, em que certos messianismos
sem escrúpulos e decência navegam com facilidade através de um
povo atônito e de instituições afásicas e temerosas do teatro que
se acumula como naftalina dentro de nossos escaninhos. É hora de se
contestar cruamente, de se tornar ciência o protesto saudável, o
debate esclarecido, fora dos ditames de uma mídia que também se
torna um quarto poder e escraviza o saber humano, filtrando e
manipulando a opinião pública como se agora fosse boa o suficiente
para salvar suas próprias aparências de bons moços. Nem oito nem
oitocentos, pois que o centrão seja a força a nos impulsionar na
nossa retaguarda, e que o Congresso assuma publicamente que não está
recebendo favores para votar quaisquer decretos impopulares, pois
assim feito estarão traindo a confiança de suas bases.
É
sempre hora de um bom combate, e sempre igualmente é hora de que um
Governo que se preze passe a atender melhor os anseios democráticos,
pois se se sentir acuado como um cão sarnento, vem uma fúria pelos
flancos da sociedade brasileira onde o arrependimento não há.
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