domingo, 11 de agosto de 2019

UM MANIFESTO AO BOM SENSO


          Não que se queira prosseguir com essa demência coletiva que aí está, pois que os derradeiros tempos haverão de ser melhores, ao menos a quem estiver conectado aos países que se preocupam com a infraestrutura de nossas cidades, a um interesse de acrescentar, e que o rancor odiento da reação ao bom senso seja varrido de nossa consciência, e que foquemos no bem estar indígena, negro, dos LGBTs, das mulheres e das populações vulneráveis, aí determinadas também àqueles que possuem miserabilidade ou fraqueza imposta psiquicamente. Não há de se tolerar mais os desmandos dos que pensam na ganância como frutuosa ao bem-estar, pisando duramente sobre o povo menos esclarecido, ou pauperizado pela experiência em apenas sobreviver, como em um escravagismo onde quem está mandando é quem exerce o poder, incluso da repressão cáustica. Há que nos manifestarmos onde quer que estejamos, pois a ciência da orgia não chega para consumar o ato em que parece que tenhamos a que nos preparar para enfrentá-lo. O enfrentamento é duro, e quem vos escreve talvez daqui a algum tempo já não o possa fazer mais, mas enquanto a saúde mental se fizer presente, se nos roga se ao menos no presente momento possamos ajudar a frear a demência em que está se tornando o Brasil, coletivamente. Há que se botar a termo todo o Governo que desmande, e não somos obrigados a aceitar os desvarios da má conduta de lideranças equivocadas. Que façamos a nossa mea-culpa, que tracemos prognósticos favoráveis de uma gestão, que encaminhemos para o bom senso toda a tração do motor que move a bondade, pois afora isso, entraremos infelizmente em um tipo de guerra civil. Será que os maiorais terão sempre que andar blindados? Quem serão os menores que estão perto de barragens, que perdem suas casas na orla das florestas, que recebem nem o dízimo para as pesquisas, que impõem a bíblia como única tábua da salvação?
          Não existem fatores externos que nos tragam vantagens esclarecedoras, mas apenas um quesito do que seja simples naquilo que devemos observar atentamente em dias onde a desordem se torna instituição e as leis são constituídas pela força e desvario do odiento caminho não apenas daqueles que efetivamente exercem seus poderes, mas igualmente dos que tenazmente são apenas ordenanças desse estado de coisas. Há que se fremir a independência o quanto antes, pois agora, antes de quaisquer tempos obscuros, nosso país passa a assumir a entrega derradeira de seu território para interesses escusos, naquilo que muitos confundem com o final dos tempos, em que certos messianismos sem escrúpulos e decência navegam com facilidade através de um povo atônito e de instituições afásicas e temerosas do teatro que se acumula como naftalina dentro de nossos escaninhos. É hora de se contestar cruamente, de se tornar ciência o protesto saudável, o debate esclarecido, fora dos ditames de uma mídia que também se torna um quarto poder e escraviza o saber humano, filtrando e manipulando a opinião pública como se agora fosse boa o suficiente para salvar suas próprias aparências de bons moços. Nem oito nem oitocentos, pois que o centrão seja a força a nos impulsionar na nossa retaguarda, e que o Congresso assuma publicamente que não está recebendo favores para votar quaisquer decretos impopulares, pois assim feito estarão traindo a confiança de suas bases.
          É sempre hora de um bom combate, e sempre igualmente é hora de que um Governo que se preze passe a atender melhor os anseios democráticos, pois se se sentir acuado como um cão sarnento, vem uma fúria pelos flancos da sociedade brasileira onde o arrependimento não há.

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