Não se
ressintam aqueles que por alguma razão estão aparecendo nas revistas e TVs com
a teatralização em que se tornou o faustoso mundo das outras aparências.
Haveria, por uma assertiva principal, de se contestar a mesmice de denúncias
políticas ou de outra natureza, quando o que superficialmente não se percebe, seja
uma luta em se manter de pé o poder informativo, enaltecendo educação de
primeiro mundo com o viés do ruído de se mostrar a miséria humana, mas sem
contestar as suas verdadeiras causas e motivações. Há canais de comunicação que
sempre estiveram à frente em suas propostas valorizando os EUA como o suporte
ideal para uma nação como o Brasil. Como se o republicanismo não houvesse de importância
para o desenvolvimento de nosso país, e confirmando a preferência quando da
invasão da Síria, Iraque, Kwait, Palestina, da supremacia bélica, do apoio ao
regime de 64 neste país, paralelamente à construção gigante do que se chama de
4º Poder no Brasil.
Vê-se hoje
uma crítica onde as emissoras que se dizem mais importantes defendem o
humanismo que jamais quiseram realmente que houvesse, com a distribuição de
renda mais igualitária, partindo contra um Governo que mal sabem se realmente
representa uma ameaça ao seu oligopólio, temendo que se reveja a sua ilegal
concessão, em uma queda de braço onde os militares, francamente, levam uma
vantagem cabal e onde os evangélicos são mais fieis e vergam menos do que a
emissora de opinião algo manipuladora, a bem dizer, totalmente.
Há que se
saber do modo sincrônico onde se apresenta o drama antes de expor a tragédia,
se dispõe da comédia, e até mesmo se comenta em algum documentário de ocasião
como se procede a educação em outras nações bem desenvolvidas, em um tipo de
timer onde o mesmo modo sincrônico reverte com suas pitadas dramáticas e
envolventes o quanto seus fantoches podem atuar com o público. Saibamos que a
educação pode mudar, no dito conhecimento não necessário, como dito em
reportagem, mas a própria apresentação das âncoras de TV, em um futuro não
muito distante – se tratando de década ou menos – os comentaristas serão
bonecos de 3D que disponibilizem as informações onde quer que estejam, quando estas
realmente fugirem de conhecimentos mais aprofundados, a título de simples
apresentação de tópicos. No aprofundamento cotidiano dos sistemas de
informática, onde a trilogia: dado, informação, e conhecimento passa a ser
hierárquica na ordem inversa, quem realmente não se aprofundar será fadado a
ser mero manequim travestido de realismo e beleza plástica em boas e
competentes modelagens. Onde as âncoras viram repetidores banais, e não se terá
maiores preocupações na hora da substituição. Esse é o ABC não de uma
relatividade de Einstein que possuía muito conhecimento e mudou muito a ciência,
mas de uma simples timeline bem
gerenciada...
O futuro
do jornalismo vai ser enxugar muito o pressuposto de que os antigos dinossauros
que são a receita do que existia no século XX já não poderá ser aplicado neste
novo milênio, onde a uberização do
jornalismo será pautada pela crise econômica em que a informática terá papel
fundamental no descarte de quem não possua conhecimento farto a respeito de um
assunto, a não ser repetir como um papagaio as notícias diárias. O que já se
revela nos dias atuais é a importância e independência de pequenos e micro
jornalistas que publicam – sem a audiência capital – suas percepções dentro do
escopo da alternativa mais independente, seja no panorama dos Governos atuais,
seja na confiabilidade de filósofos que igualmente se dizem independentes, mas
apenas revelam ao menos a atitude de tentar pensar e dar diretrizes na contra
direção do status corporativo da grande mídia.
A
construção de um paradigma que revele como se processa a dita sincronização
programática das grandes estruturas globalizantes da informação passa pela
questão de conhecermos em termos de engenharia da informação como se procede
uma dramaturgia de suporte, ao uso psicológico e manipulador da realidade, e
como o quarto poder se torna igualmente nefasto quando se utiliza de concessões
no mínimo escusas e suspeitas para continuar posicionados como uma grande
antena que alcança todas as populações. É grande a necessidade de atravessarmos
um bom oceano para que se reveja – no fiel da medalha – como se constrói uma
realidade de um bom artifício rejeitando ícones civilizatórios que só fizeram
serem amigos dos poderosos e inimigos de quem não convém, por iniciativas
exploratórias e desumanas em relação com o povo brasileiro. Nisso incluída a
grande mídia, que contemporiza grupos, parte para críticas que não alteram as
estruturas de Poder, colocando panos quentes para os excluídos, e realizando
laboratórios de reality shows para receberem audiência das elites mais
conservadoras, no sentido de não aceitarem a iniciativa de grupos com vária
intenção.
É por isso
que o que se chama de rejeito cultural é o que sobra de uma cena onde os atores
sempre foram os mesmos, os cenários mudam conforme o tempo, onde os debates são
manipulados, onde as entrevistas com celebridades políticas ou não se fazem
nulas no acréscimo de conteúdos realmente pertinentes e, principalmente, onde o
jornalismo investiga a face de mão única, deixando para trás evidências que
seriam de vital importância em uma ferramenta saudável de composição e união
pela Pátria, no sentido humano e altruísta de descerem do pedestal e
confessarem que este país necessita de mudanças profundas e estruturais no que
diz respeito a sua cultura, e como é sua importância na aceitação da
miserabilidade como realidade indiscutível nas suas razões, nas suas causas e
nas suas consequências. Esse seria um bom andamento, apenas se pensássemos na
União, e que os Governos de monta ajudem a fazer de um grande país um país
imenso...
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