De
amores e de sombras, o primeiro verso
Não
se encontraria com o significado último
Que
se entenda por substantivo um pouco
De
uma atitude reflexa na temperatura de um.
Um
e mais, a dois e três que se calcem
No
que se incute ao anti debate, ao não
De
um diálogo que porventura subsista
No
platô conforme ou de dissimulado ato!
Mas
que o vento nos empurre mais fundo
Ao
que quiséramos do estar-se e do ser-se
E
um único verbo nos ensombra por ser
E
estar em simplificações silenciosas…
A
verter mais grãos em uma panela alimentar
No
gosto de um voluntário, no predito
Modo
em que apertamos o verbo amar
A
tanto de se rogar que seja ao menos o tal ser.
Não
de ser do nada, mas a convexão de se ter
Uma
sinalização de tempos que permita
O
gestual pano de fundo de uma grande rosa
Em
seus espinhos que nos cravam as mãos.
No
que se permita todo um corpo de jus
Cujo
átimo nos revele uma simples sombra
Na
esfera de um jornal, no sorriso de um livro
No
que se tente ao menos encontrar o verbo!
De
frente ao acaso tentemos soletrar o furo
De
uma sacola que nos falhou ao se carregar
O
fruto de uma compra de um fruto
Que
fosse a mescla entre banana e abacate.
Verte
a sombra o sinal que teremos por adiante
Nada
de profético, pois o futuro de uma lei
Sabe
que o mundo é de tal modo e circunstância
Que
o que é de botão saberá melhor em um ato.
Mas
da atitude que envolve a primogenitura
Do
arco reflexo de uma gênese fecunda
Revela
de um salmo a ciência do espírito
Que
se antepõe na íris de um olhar de mulher.
Saber-se
de um menino em sua travessura,
Saber-se
de um velho em sua sabedoria,
Saber-se
de um display que não encoberta
Mas
que, no entanto, sabe muito o não saber.
Que
a tessitura do linho nos envolva
Na
circunflexa lente de uma boa máquina
Em
fotos não factuais apenas, mas da arte
Que
se deixa levar por linguagem ampla e livre.
Um
clicar, um programar a função daquela
Encerra
o último sorriso de uma primeira
Função
do amor que se sorria nos prados
A
mais do que se pode sorrir sendo gentil.
Que
retornem as musas de um farol do céu
Aos
aspectos de estrelas que povoam
A
luz que não remonte a sombra crua
Mas
que reflita o saber de todas as ruas.
Ao
saber de tudo o que se cerca do afeto,
Nos
é dado um aproximar de um barco
Onde
Noé se esqueça ao menos de um ser
Para
que se lembre do seu futuro extinto…
Ao
ver que não se sobressaia muito a voz
Não
teime-se o escrutinar de um outono
Posto
um inverno outonal mescla o clima
De
outros que avizinham chuvas em um mel.
Uma
víbora escrutina, pertence, solapa,
Verte
na alfombra de seus passos sua natureza
De
se saber que quem ouse navegar ao léu
Esquece
que o motor é de sempre sem norte!
De
bússolas incaicas não saberemos muito
Posto
tremendas civilizações soçobram
Ao
menor ruído de futuras tempestades
E
ao ressentir de um fruto de mesmo silêncio.
Ver-se-á
o tempo, verso que não seja nulo
Posto
ao nada não há endereço fixo
Mas
apenas um cruzamento sem nexo
De
um poetar-se conforme e com plexo.
No
solar adiantamento do soldo, quem dera,
Haveria
a conveniente marca remanescente
Com
uma face apontando para o serviço
E
outra no mesmo silêncio absorto do servir.
A
mais do que se queira, de amar-se
O
tanto de querer-se amar mais ainda
Tudo
o que foi gerado pela Criação
E
por encima o torso refreado do não.
Haveria
por debaixo de uma questão
A
própria pergunta sem a razão de si
Que
diz-se de uma suprema verdade
Em
ser do espírito o primeiro amor!
Do
ser que escreva o infortúnio, mote
De
seu amor primeiro a Deus, conforme
A
se conformar com a luz do dia
Onde
sempre se encontra o trabalho são.
Das
mãos que não prescrevem latitudes,
Dos
dias que aquilatam dimensões
Que
sejam as dimensões fraternas
Onde
nem sempre se atenuam as feras.
A
carocha de metal que passa grande,
Das
rodas e seus aros quase plásticos
Não
se ressintam os donos das riquezas
Pois
para elas surge sempre um resto.
Ao
restar de um sentimento afora o prazer
Sabe-se
ou tenta-se por vezes pensar em amar
Aquele
que não ama por convicção, mas vê
No
amor de si a proposta algures de ser amado...
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