Há quem muito se diga
espontâneo, ou mesmo autêntico, mas o que quer a sociedade que sejamos não se
sabe ao certo. Por certo se sabe que há a divisão das leis e a má conduta. Há
em um país como o Brasil algo factível de se ler na aparência as atitudes que
refletem no comportamento de uma maneira um tanto vulgar, quando não se dá uma
ingerência mais atenta ao que pode vir a ser esse método. Esse modo de se ver o
cidadão pode tornar-se um tipo de cacoete primitivo de análise, posto a
psicologia não seja ciência indispensável, quando modeladora ou indutora do
caráter, não apenas no modo individualizado como generalizante, ou sistêmico.
De acordo com teorias comportamentalistas, não se dá ênfase em como ocorrem
graves dissociações mentais, posto o agravamento e acometimento desses males só
tem crescido na sociedade contemporânea, ondes Estados coercitivos se tornam meios
legais como modal de ações de controle e o escape quase compulsório que se faz com
certos meios de comunicação, através da subsistência e necessidade de aceitação
e de afeto. A linguagem curta torna-se quase um padrão na velocidade dos
estímulos e respostas quase mecânicos, e os debates informais algo na visão de
certos administradores nocivos ao andamento voraz do chamado novo mercado. A
questão passa muitas vezes através de códigos de programação, insights
tecnológicos e facilidade – no entanto muitas vezes ilusória – de acesso a
alguma fonte que nem sempre é confiável. Há que se ter em conta que em muitas
vertentes a educação básica realmente é essencial, mas a preeminência da fusão
entre esta e as superiores é de vital importância para se permitir o andamento
de uma educação sólida e permeada pelo diálogo constante e dinâmico.
Esse andar-se do
comportamento roga que consideremos o ambiente familiar como uma fusão e um
sustentáculo até que os estudantes possam concluir os cursos, desde as creches
até as universidades. Se aumentar a possibilidade do conhecimento ampliar suas
modalidades, ver-se-á um incremento muito saudável no resultado de ter-se um
mercado mais pungente, consumidor e gerador de riquezas. Nesse âmbito,
certamente um comportamento mais diferenciado torna a sociedade mais rica
culturalmente, mais autêntica e menos coercitiva, posto ser a dificuldade em
manter um bom padrão em todas as instâncias da educação a condição que torna
uma nação mais pobre, gerando a incapacitação e franco desenvolvimento
recessivo, com o despontar da desocupação nas fábricas e fuga do campo, este
como meio racional de desenvolvimento da agricultura em um país com tanta terra
fecunda para que se possa alimentar internamente seu povo. Não se deve jamais
trabalhar a defasagem de uma possível e potencial riqueza com investimentos em
curto prazo, dotações apenas fiscais ou queima de reservas. O mote de um estado
de coisas onde a máxima seja a análise comportamental na esfera criminal, por
exemplo, soluciona pontualmente questões territoriais dessa ordem, mas
incapacita a recriação de habitabilidade em lugares onde a visão ou o
prognóstico que se tem é de deterioração moral, ou condições insalubres jamais
passíveis de serem solucionadas. Prima-se um governo ser razoável se valorizar
cada canto de um país, se vir no habitante de uma favela um trabalhador, se ao
menos certificar a propriedade desse habitante, se se punir sem contra ordem a
milícia ou as facções organizadas, através do fomento e valoração do
comportamento positivista no setor humano e de geração de inclusão dessa mesma
população.
Não há diferenças
fundamentais ente membros da mesma espécie, pois por vezes um cidadão mora em
um lugar rico, enquanto outros moram em lugares pauperizados. A lógica
prescreve que o meio faz o homem, porquanto é muito mais difícil um favelado
ter uma vida normal do que um morador da zona abastada. Mas se se acrescentar
ao menos um insumo progressivo na capacitação financeira de largas populações,
permitindo à nação um crescimento paulatino e sólido, mais valerá essa intenção
como um andamento coerente e harmônico do entendimento fundamental entre as
classes. Externamente, é assim que se dá um exemplo, pois diversas nações
encontram suas dificuldades sociais e existenciais, incluso os EUA, e é através
de ações positivas que se recoloca o prumo na sustentação de uma esfera mais humana e correta. É nesse sentido que se
deve pregar a fé no sustentáculo moral e estruturante do conhecimento e
dinamismo das sociedades, com a preservação dos domínios nacionais e seus
lucros mais de repartes, como uma modalidade onde o comportamento não tenha que
ser adotado por um tipo de osmose imposta pela dubiedade, pois somente através
de uma atitude exemplar de um governante é que seu povo pode admirar as
conquistas e as possibilidades de recriar um panorama mais justo de progresso e
democracia.
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