Haverá
alguma coisa em que o processo de informações não tenha levado em conta? Seria
uma frase banal, mas a referência desse mesmo processo talvez não resida apenas
em uma digitação às pressas para quem aceita certa ordem sem nem saber ao menos
do que se trata. A alienação de um indivíduo perante uma coletividade de
alugar-se algo sem sombras participa apenas ao sofrimento do mesmo indivíduo,
em que a mesma esfera coletiva não resolve mais a sua própria impotência. No
que esperemos que fôssemos potencializar até mesmo a existência intelectiva de
um isolamento a que tantos não necessitem falar outros tantos a respeito, posto
a vida não mereça cuidados maiores daqueles que deveriam estar fazendo parte de
qualquer pauta. Os caminhos que nos levam a querer muito de algo entope nossas
veias que já estavam quase abertas no nosso sofrimento, a que chegamos a um
ponto onde a arte não se ressente mais por onde anda o juízo humano. Se é de
tanto que não o mereçamos por exclusão social, o enfermo qualquer mantém-se
conforme para não se tornar mais enfermo, e assim gira a roda existencial do
que podemos chamar de uma “sorte” sem precedentes, posto mais enfermos com
menos enfermidades, no que a patologia social encerra as atividades com o peso
de nossa era atual, ao que nos resguardemos neste único significado, ao menos
por enquanto.
Tantas
são as veredas, tantos caminhos que não sabemos com certeza o trilharmos, e
essa faculdade de termos alguma dúvida nos leva ao um pensamento com um diálogo
constante conosco mesmos. Esse tratar-se da história, ainda que nas artes,
permanece com um tempo em que a própria história com o tempo é excluída. Não se
torna a eletrônica um modo de existir, ou quase? Pois sim, a grande vantagem é
estar com preparo de se usar o meio desse novo modal de comunicação, que no
entanto nas suas entrelinhas há uma engrenagem na exposição quase compulsória
das informações sobre quem quer que seja. Mas não, que prefiramos a negativa...
Quem seria este que escreve por
vertentes tais que nem o labirinto de Teseu daria por conta de todos os
Minotauros. Antes pensássemos melhor sobre a cruenta pátina da hipocrisia que
versa o aspecto quase surreal do que se chama enfermidade psíquica, a mais de
dizer que um atravessa o patíbulo todos os dias, mas o isentam da forca. Na
verdade, a construção de um mundo melhor atravessa os mares, repõe as esteiras
da vaidade, reloca situações, preza pela ordem, qualquer que seja, pois seu
oposto quiçá não se chame justiça, mas a tentativa quase que atávica de toda
uma nação meio internacional que permeia agora com a facilidade tremenda em nos
comunicarmos com muitos, ao menos. Que seja dada uma largada em cada manhã, que
as rotinas que empreendemos sejam, a bel do prazer da sanidade, o abraço de uma
boa medicina em que confiamos plenamente, na vereda sempre incompleta de
desvendarmos o cérebro como universo da Ciência. A tônica não nos ditaria que
fosse algo distinto, mas que um quando escreve se sente bem, isso é bom.
Prezemos pela qualidade do diálogo, mesmo sabendo que por vezes a
representatividade está muito aquém do desejado, pois os homens e mulheres
talvez tenham mais confiança no que está escrito nos seus gadgets.
Um
termo que talvez aprofunde a questão será sempre recebido com rechaço dos
usuários convencionais, e a língua vernacular tateia em sombras que aos poucos
vai tomando conta de um ignorar-se ao aprofundamento de outras questões que
também fazem parte da participação em nossas vidas. Estamos próximos a uma era
do chumbo, uma era mais pesada, e no entanto melíflua com relação à uma
Babilônia de velhos ensandecidos. Torpe, tardiamente sexólatra em que, salvas
exceções, é mais compatível ver o apêndice ereto do que erguer-se
intelectualmente para vivenciar outros aspectos da existência, em que a libido
se transforma em mudanças, no que mantenhamos o caráter nas circunstâncias de
um erotismo cambiado e transformador. De cada qual, a busca pelo poder transuda
sob pílulas azuis, sob mulheres objetos, sob fauna, sob evolução às avessas...
Não que carecemos de tudo, mas muitos carecem de muito. Essa é uma assertiva
inevitável, tanto para os trabalhadores como para as empresas. Jamais haverá
rumo na plutocracia, pois a história revela que regimes tirânicos servem apenas
aos interesses de poucos, nem que para isso venhamos a aceitar os misticismos
febris de tentar aplicá-los no jogo eterno da manipulação das massas, pois o
perigo ascende em um modal equivocado quando mexemos com as máximas dos
direitos humanos internacionais, que vem a dar nos costados quase inquietos que
nos levem a um mundo mais justo, coerente e não sectário.
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