Triste é a dimensão de um homem que
se possa chamar de algo
Que não mais seria um simples
objeto do interesse de muitos
Que extraem de sua própria
hipocrisia o temor inerente do espaço
Que não se cria, mas que se
transforma na angústia do lago noturno...
A poesia tenta, os seres navegam
por alturas indecifráveis em oceano
Por cima e abaixo, e por vezes a
embarcação cessa por naufrágios
Que não pretendemos acompanhar,
visto a semântica dos mares
Tecer flâmulas em que vagos cristais
se fizeram quando pisaram a areia!
A tristeza ensandecida da poesia
navega agora por alturas do sofrimento
De todo um povo que se vê agora
manietado por algozes de borzeguins
Que não se revelam mais por já se
terem mostrado a que vieram às pautas
Quantos do regresso estiveram presentes
no futuro que ainda não sucedeu.
As páginas de um tempo, soturnas e
envernizadas, cedem falsas linhas
Na vastidão plena de um
conhecimento quase ausente, quando se pensa
Que o pensar antigo se nos bastaria
a que mais embarcações sucedâneas
Pudessem pelo mesmo mar estar
silenciosas a trafegar sob brumas da noite.
Visto não haver o amor no coração
do poeta, não haver senão a desesperança
De saber que não há a famigerada
luz no fim do túnel inquieto que a tantos
Alcança estranhos prazeres de um
trem de diversões absurdo daquilo mesmo
Que se passa com algo que não
pretendíamos mas que foi realizado na farsa.
Não nos prestemos ao arrependimento
vão, pois nossa missão é redimir
A nós mesmos por erros de tantos e
tantos quilates, que o verso é gigante
Ao menos quando intenta o que não
seria factível em ver que ao verbo
Não nos garantam outras e outras
farsas, que o paquiderme monstro alimenta!
Essa garra serpentina de dragão dos
mares que não resolve deixarmos em nave,
Recrudesce a outros antigos procederes
e receitas infinitas de não saberem
Quando se encerra a esperança
mortificada por nossos crassos erros de ontem
Ao amanhã peregrino que se vai
levando um país a reboque: torto e enfermo...
Resta a representação de quem haja
que seja no mundo bestial da modernidade
Quando soubermos que aquilo em que
acreditamos seja apenas a face de guerras
Em que começaram em crucifixões ao
relento, e terminam depois de milênios
A crucificar democracias quando
esperam de seu povo a miséria lentificada!
Essa cristandade que se revela no
palácio dos parlamentos da latinoamérica
É a mesma de fariseus da
prosperidade, a morte desesperançada da fé paga
Com a féria do vintém roubado por
si próprios nos templos de Salomão
Quando pregada em cruzes vertidas
por algo que não revisitamos por querer.
Essas estranhas alianças que tentam
deitar por terra a Igreja Papal, de Pedro,
Da primeira pedra consagrada por
irmãos e irmãs valorosos por sua fé
Revelam a sua tirania, mesmo quando
disfarçadas pelo contra golpe da pretensão
Em dizerem-se de Cristo e em Deus,
cometendo o pecado da pronúncia em vão.
Há que se separar o que é joio, o
que é do trigo, o que é libertação daquilo
Que se dita ao dizimista a questão
opaca da fé ultrajante dos mercadores da mesma
Quando sabemos que as estranhas
missões pretensamente evangélicas no sagrado
Território, a mais não se diz, que
tombe a pretensão de que cada qual tem seu Cristo.
Que se coloque que o Cristianismo é
veia de libertação pela fé, pois rege a Lei
De que o Antigo Testamento é a
versão mais correta a que seus Profetas
Pregaram a chegada de Emanuel, o
Salvador, que foi negado, antes pelos Hebreus
E depois, em sua essência, não
compreendido pelas igrejas da Teologia da Prosperidade.
Reza o simples fato de que ao
dízimo seja dado o conhecer que favorece a comunidade,
E não aquele que se presta a
receber o que é dado para proveito pessoal, extensivo,
A que esse erro, não apenas
religioso mas político, ao menos nos ensine corretamente
A viver mais em harmonia com a
libertação da teologia de cerne internacional.
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