Seria
similar ao “quase” buscarmos os fatos que nos encerram nas redomas de nossas
verdades, quando encobrimos as ordens estabelecidas por eixos não sabidos porém
existentes, por adentro de estruturas arcaicas, porém aplicadas nos modais das
novas tecnologias. Por uma experiência analógica, temos a informação como eixo
predominante: todos querem navegar por ela, mas reserva-se esta por camadas ou
classes que nos tornam objetos enquanto intencionais de praticar a sua acepção,
o seu recolher, a pesca, a garimpagem. Talvez a metáfora do garimpo seja a
melhor, porquanto se fosse de fonte a recolhermos desde o diamante até o
carvão, parecidos, similares, passando pelo ferro, recriando o aço, as usinas
de transformação, os impedimentos legais de nossos biomas, a apropriação
mecanicista da Natureza em que, saibam, nossos índios tem mais conhecimento do
que marxistas do alto padrão de doutoramento, algo senil enquanto empedernido.
Não queiramos ter a pretensão de que achamos a morte de Deus em Nietsche, que
pensamos que Mao seja a última palavra, pois quem fez a China crescer foi o
capitalismo misto de Deng Xiaoping. Acabemos com as ilusões de que a esquerda é
mais correlata com os destinos do mundo, pois não há nem haverá a questão da
ditadura do proletariado mais em nossos tempos, mesmo que a esquerda nos
recolha a seu colo... Engendrarmos padrões de conduta na conduta profissional
do que vem aos movimentos sociais é partir para que a impotência da falta de
organização em reivindicar o melhor seja blindada pelos mais inteligentes do
sistema. Portanto, a divisão das esquerdas só nos revela um atestado de
burrice, quando persegue cada vez mais o movimento diastólico da oxigenação que
impede ações realmente conscientes, mesmo sabendo que o que assusta mais seus
órgãos é a possibilidade de surgirem reais lideranças em suas independências.
Não
há mais caminho, camaradas de antanho, que não seja o da devoção. Quando se
fala de comunismo espiritual significa que todos os seres que habitam a Terra
devem ser respeitados, assim como as palavras não matarás significa
respeitarmos até mesmo os insetos e, se porventura formos sensíveis, deles
apreendermos um pouco da vida! Não há guerra que signifique algo, no entanto há
aquela em que, quando um devoto é ofendido, não se pode permitir, via de regra,
a Lei de Deus, Krsna. Devemos saber de como é a vida em que não respeitamos um
cão, que seja, de não respeitarmos uma vaca, de sacrificarmos um cavalo, em
nome do que cremos que a espécie humana está evoluída, mas que no entanto está
profundamente enredada no materialismo, na Energia Material e em seus modos,
particularmente no Modo da Ignorância, mesmo que muitos especulem sobre
diversos temas que afundam a humanidade mais e mais na matéria, no que a nação
Índia ainda é a pátria espiritual do planeta no seu portar-se pacífico em
relação ao mesmo. A espiritualidade no mundo clama por uma grande vertente,
pois se isso não ocorre virão regimes e sistemas cada vez mais desastrosos, nas
pátinas ferruginosas de suas teorias enferrujadas. Será que a vida sexual
irrestrita nos reconforta, será que caminhamos para fornicar como cães e gatos?
Obviamente não, pois os cães têm o cio para tal, e os homens e mulheres apenas
tornam-se cada vez mais objetos para tal.
No
dia em que se compreender que Vishnu é o pai primordial que reside em nosso
coração, estaremos cada vez mais aptos para seguir adiante no oceano material,
e toda a nossa concepção do mundo se tornará melhor quando Nele nos abrigarmos.
A literatura transcendental é vasta, temos o Gita, temos o Bhagavatam, temos o
Livro de Krsna, além de tantos outros que nos trouxe para o Ocidente um
Mahatma, chamado Srila Prabhupada! Cessem os discursos, cessem as violências,
parem de quererem ser vitimados de sua própria repressão a si mesmos. A grande
revolução no planeta é inquestionavelmente a espiritual, em um espelhamento
sereno do que não queremos as guerras religiosas, por falta de tolerância aos
diversos credos. Estes mesmos têm que apaziguar os ânimos, pois é a partir de
nossa verdadeira identidade com o Senhor da Criação, Brahma, que podemos
revitalizar nossas existências, lembrando que a cada gota de orvalho em uma
folha de alimento devemos oferecer a Krsna, como prashada indissolúvel, sagrada
e, se possível, distribuir a outros que necessitem... O lugar não importa, pois
façamos do sagrado os lugares de nosso credos, e partamos para repartir o amor
que tão bem as verdadeiras religiões que almejam o bem e não as riquezas deem
lugar para seus devotos. A renúncia é o melhor a fazer na questão do desapego
de nossos bens, de uma sanha que parece por vezes descontrolada de nos fazermos
partícipes de algo que não é tão substancioso como o verdadeiro comunismo, o
comunismo espiritual, onde os pobres são reis. Que os mestres e sacerdotes de
todo o mundo perdoem os nossos pecados, que encontremos os meios para não
sucumbirmos às tentações, pois deve ser através dessa integridade férrea que
podemos almejar uma Era de luz, apesar de desavenças acentuadas e hipocrisias
sem par.
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