terça-feira, 11 de julho de 2017

OITO REIS E UM PEÃO

Dos reis que não se fale, que se fale mais abertamente dos peões
Que se fazem reis em igual movimento, nas abstrações do tempo
Em que um longo xadrez nos mostra que todos querem ser reis
E só há um espaço para um, ao que se faça aos outros oito peões
Tornados outros que sejam reis reais nas próprias dimensões
Onde um peão encontra a dama em seus sacrifícios do descarte
Enquanto se fora rei ao peão seria mais fácil e conveniente o desfrute.

Mas não que não se passa a intenção do peão desguarnecido,
E que vejam que na cela de um rei entre torres há peões no tabuleiro
Com os mesmos movimentos limítrofes entre uma casa e outra
Da branca à negra, e que seja a troca a justiça em se encontrar a rainha.

Esta vem como sempre, forte, como mulher administradora no movimento
Universal de seus planos, linda, negra ou branca, do peão no final encontrada,
E que se diga que neste tipo de jogo há oito rainhas para cada peão, ou
Uma rainha para cada oito reis, que realeza não seja tão convicta quanto
Os cavalos nos digam apenas que estão cansados e dinamizem as caronas!

Fontes, não entorpeçam o caudal da literatura grande, pois sua pequena fronte
De quererem registrar movimentos interpretativos revelam outras rainhas
Que em Médio Oriente possuem a relação inequívoca com a grande nação
Daquele do ouro que insufla a guerra onde alguns pensam ser pouca a ação.

A epígrafe de fotografar supostos juramento de um Horácio mal vê
Que na surdina a vã catalisadora de ocultas imagens orquestradas
Não vê ao peão um rei, mas um rei no peão, em que seu desejo é assolado
Pelo inconquistável do sincero que gesta o gesto sem saber das fotos...

O xadrez não é um jogo excessivamente lógico quando não o estudamos,
Torna-se uma poesia quando compreendida nos tempos em que não há o exato
Na transparente versão que têm alguns pela união de dois oponentes
Em que ambos os bispos são fundamentais no andamento superior da contenda!

De onde vêm as torres, por sinal guarnecidas, como esposas de Mariguelas
Que mal sabiam que sofrera o homem como poucos na terra sofreram
E a custo de grande homem talvez tenha sido aceito pela comunidade fechada
Por questões de convergência religiosa, a que muitos não aceitam o cidadão católico!

Sinistra questão, a religiosidade que em seu Velho Testamento não profetiza
Que tenha vindo o Filho do Homem como messias na circunspecção histórica,
Pois justamente os Profetas anunciam a vida do Salvador na Terra, a que veio,
E escolheram aquele que criam que lutava pelo seu povo, à liberdade: Barrabás.

Esses serão reis ou peões, não seriam reis o rei de todos os que não o escolheram,
Em que agora permitem e insuflam as interpretações pré apocalípticas do non sense,
Quando negam o Messias e o negarão sempre, a não ser que seja estadunidense
Ou nenhum, que talvez queiram afogar os arrependimentos contra a Palestina no muro!...

Nada contra a religião que prega uma supremacia, que não permite que se casem outros,
No entanto essa parafernália de fotos e registros gestuais, esse ensaio pirotécnico e teatral,
Essas montagens falsamente de vanguarda, apenas mostrarão a autoria do que se diz agora
Para que depois caia a grande carapuça que engendra um povo que se diz superior.

Na medida em que queiram denunciar forças que zelam pela nossa segurança,
Estarão estabelecendo travas operativas em um processo que desconhecem mesmo juntos
Aquilo em que desprezam juntar, mas que em seletos quartos podem tentar desfazer
Um sonho em que toda a comunidade brasileira ao menos possa tentar construir.

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