A
arte é premissa, é ponto de partida e de chegada, é a introdução e o
desenvolvimento: a acepção duradoura do conhecimento acerca da percepção e
comunicação humanas. É deste mesmo foco que está faltando muito de muitos que
confundem participação com algum tipo de movimento que por vezes em sua
aleatoriedade não consente e regride... Uma boa peça literária é maior em termo
de participação do que um discurso empunhado por apenas uma bandeira, onde
milhares de mãos afoitas tendem a querer segurar pífio mastro. Os poetas sem
formação, a arte sem fronteira, os versos populares mostram o querer das
gentes, a mesma face oculta de muitos que só se mostram nos seus círculos
pretensamente acadêmicos e não chegam no clamor da grande massa de nosso povo,
a que pertencemos, quaisquer cidadãos que sejamos. O povo não é um entidade
representada, não possui representantes em si por si, pois já deram mostras
aqueles que “representam” que não dão a mínima para seus eleitores. Compram
suas bases, e infelizmente certas cúpulas sempre o fizeram. Parte-se disso o
erro, e o confortável palacete do parlamento é bom de se manobrar internamente,
enquanto há homens e mulheres que já trabalham duramente e há décadas, sem
tirar nem por, por vezes não houve progressos. Em uma década gostaríamos que
fosse mais e melhor... No entanto, é por veredas que vamos nos aperfeiçoando,
no modo talvez errôneo, mas que facilita que nos sintamos mais vivos, se é esta
a questão, pois aqueles que afirmam que o povo não possui consciência
participam de alienações onde pensam que estão liderando algo, no modo algo de
militância eletrônica em que os elétrons descem de camadas e não giram.
Nos
lugares onde se arrisca ser alguém mais autêntico, onde a intolerância reina
mas não governa, havemos de estar para dissuadir, e no entanto alguns grupos
rotos não farão mais a diferença. Observe-se que o que possa estar acontecendo
é suposição, pois se algo está errado devemos denunciar, observe-se novamente,
dentro da lei, dentro de um andamento legal, pois o grande erro é pensar o
oposto. O cidadão está trabalhando, não está liderando sindicatos que por
ventura não colocam sequer algo maior a se dizer, sem a cunha de moeda em
surgir quem sabe alguma liderança que não precise de se disfarçar. Obviamente,
os enfermos mentais são tratados de modo preconceituoso, mas não deixa de ser
confortável, pois a única ligação deles com o paternalismo de instituições
pagas é a frequência física para que sejam justificados os repasses.
A
educação é para todos, mesmo àqueles que não bem se educaram muito. Não é um
revés, uma prova de fogo, mas ser professor – seja de qualquer modal – é um
sacerdócio, e a estes são merecidos os aplausos! Certamente, a categoria mais
importante, pois ganham fixo, muito aquém do que merecem por direito humano, e
buscam educar do melhor modo, quanto de sua vocação, como em profissões insalubres,
a que todos os que trabalham mereçam respeitos redobrados. O sonho é podermos
ensinar, de tal modo que um enfermo de ordem psíquica possa explanar uma
situação que recorre em sua experiência de vida aquilo que negam a propor que
seja tema crucial em seu ensinamento. A grande escola da vida está aqui ao
nosso lado, e é educando a todos que todos poderão ver um futuro melhorado no
ser coletivo.
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