Não esqueçam as pedras das suas
latitudes imutáveis
Quando veem no pináculo de suas
pretensas certezas
Que tudo o mais que não se viu ao
longo dos séculos
Com certeza não era o turíbulo mais
vago do pensamento!
A nos crer que das igrejas não sai
o ventre da Verdade,
Tece-se a dúvida de nunca sabermos
do que existe
Frente à importância inequívoca das
frentes da religião
Posto enquanto não se saia de outra
certeza de imposições...
O outro não será jamais um inimigo,
posto isso ser de ilusão
Ao que outros já criaram seus
conceitos, e outras lutas
Terem se travado nos séculos que
nos precederam por vias
As mais entrantes nos tempos em que
não nos haviam postos.
Não há muito mais o que se escrever
sobre o cadafalso
Onde a poesia que vem de Krsna o
saberá mais portanto
Quanto de sabermos que de santidade
é a terra Índia
A sabermos que lá estão melhores do
que estamos por aqui!
Resta sabermos que a religião é a
ferramenta dos fortes
Porquanto o crente perfaz sua
peregrinação com o bem na proa
E o sacerdote revela ao mundo um
Papa mais do que peregrino
Quando isenta de seu fausto a cela
em que passa os seus dias...
Chegará a hora em que estaremos
aptos a aceitar o imenso fato
De que aqueles que creem em algo
predispõem-se à Natureza
De modo a saber que esta só existe
com resultado do que se cria
Ao pressuposto nada mais lógico do
que uma ciência de Deus.
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