Qual será o pensamento que nos leve
para uma soma, melhor, um somatório de acertos? Será que esses acertos merecem
o caudal da relatividade? Também pertencem aos mistérios da física, onde o
tempo não existirá sem modificar o espaço de Einstein? A questão é que involuímos, quando soubermos que aplicar
isso na economia, o Darwinismo e a luta das espécies, em que somos todos seres
humanos, começa a surtir sinistros efeitos. Certamente há um monstro gigantesco
esperando a todos os inocentes com uma grande e sedenta goela, veraz como o
atraso que se faz paulatinamente, dia a dia nas novelas políticas, dia a dia em
uma imprensa morta, conquanto imersa na sua própria e estéril inércia. Não se
cria nada novo, e talvez seja o caminho para termos mais sorte na quebra da
convicção popular de que o que está por aí é uma embalagem a que alguns tem acesso,
ou ao menos sonham quando creem que é indispensável: as novas tecnologias. Digamos,
em fechar o kit, ter a ferramenta para se comunicar. A princípio, a escola
começa a faltar no cerne ideal, e a contento o celular vira instrumento mal
aplicado. Essa reversão pode ser funesta ao andamento de uma educação, mas
igualmente pode viralizar
conhecimento. A e B, consoantes, seriam melhores, estes na escola, o celular
como multiplicador e os maiores fatores que compreendem as incógnitas
ulteriores como família, sociedade, natureza viva, natureza material, o diálogo
e fundamentalmente uma leitura mais continuada: a literatura. Filosófica ou
não, A LITERATURA. Profundamente gigante é aquele que conhece livros, que sabe
realmente navegar pelas letras, e gigante igualmente é aquele que procura
aprender, e é onde está uma porção de letras que signifiquem que essas pessoas
podem ampliar seu entendimento da natureza humana. No entanto, tornar o meio
digital com uma releitura de seu uso, improvisando dentro de sua engrenagem,
buscando utilizar melhor a ferramenta, compreendendo seus sistemas
operacionais, é tarefa do cidadão que deseja melhorar seus conhecimentos de
informática e ampliar o leque de comunicação com os temas tão relevantes dentro
de uma nação que começa a verticalizar demasiadamente seu poder de atuação.
Estamos falando de educação,
abram-se as alas que queremos passar, pois essa é uma questão de vida e
formação de nossos jovens. Ás classes dos professores passamos a ter um
respeito que deve ser igualmente multiplicado pela orientação que deles se
origine no sentido de ampliar a conexão dos alunos com o Universo. A ligação
com o infinito, compreendendo-se que não somos o único planeta existente, mas é
este o único em que viveremos para contar aos nossos netos como é a história em
que por ele passamos. A era contemporânea, em termos de informação, está com um
fluxo de intensidade que muitos não podem acompanhar, ou ao menos compreender.
O que precisamos é de um tempo, ao menos meia hora no começo, para debruçarmo-nos
em um bom livro e confraternizarmos com a – repito – literatura. Se a natureza
de um aluno é pela tecnicidade, um livro técnico. Há quem goste de matemática,
há quem goste da poesia, e há – ainda – quem deseja um encontro com a arte do
desenho, ainda com o lápis, com as tintas e com os pincéis. A era contemporânea
tende a presumir que as maquininhas de computação suprem a necessidade da arte,
da expressão, de toda uma cultura que, se não cuidarmos bem, nos está sendo
subtraída pouco a pouco. A libertação de uma sociedade não significa uma
imprensa vendida, parcial e desonesta. A libertação não significa que só alguns
poucos possam usufruir do que falta a muitos mais. A liberdade de uma nação
significa que todos tenham direito à saúde, a uma boa alimentação, a boas
roupas pois, se houver um que use uma roupa um pouco melhor, que ao menos
possua a consciência que outros por vezes estão na rua morando ao relento.
Todos têm direito à moradia e, se não é, esperemos que nos invadam os carros,
que porventura tenhamos, na primeira esquina?
O caminho da humanidade passa pelo
comunismo espiritual. Significa que ao mesmo tempo em que se luta para o justo
para todos, que desenvolvamos de modo luminar uma consciência que nos capacite
a que tenhamos condições espirituais para o desapego. Obviamente, nesse
sentido, os maiores governantes usariam a roupa padrão, simples, desapegados,
para dar o exemplo, como Brahmanes. O que acontece com o nosso país não demanda
que tenhamos conflitos de ordem transformadora, pois o conflito de qualquer
ordem gerará mais e mais conflitos. O que necessitamos é que reunamos forças
por vezes díspares em sua essência para agregar um espelhamento mais sereno de
coisas que podem sofrer mudanças, e mudanças para melhor. Para isso, temos que
ter a nossa força, a classe guerreira, como os Kshatrias, na Índia antiga. A
partir do momento em que soubermos que o passado recente nos revelou que LULA
foi um bom presidente da nossa República, saibamos que esse é o líder pelo qual
temos que ter a convicção de que é o único mais forte que pode legitimar o
nosso Poder no Executivo Federal. Se as Forças Armadas do Brasil, que zelem
pelo andamento da manutenção de nossa democracia representativa, derem total
apoio a que se volte o nosso Presidente pelo voto popular, teremos um Governo
para todos, inclusive para uma segurança majorada em nosso país. Essa é a
grande questão da legitimação da segurança institucional, moral e física de
nossos habitantes. Agora, se acreditarmos que temos que vender os direitos
conquistados do povo brasileiro às duras custas em todo um processo histórico a
qualquer preço, negaremos a nossa retidão moral perante a Pátria e a seu povo.
Não negamos a classe burguesa, apenas devemos contestar aqueles que sangram
nosso país para os bancos internacionais, ou megacorporações em nossos setores
estratégicos. Negaremos sim, a afronta de qualquer ordem em nosso território, e
sinteticamente seria exemplar darmos apoio por uma democracia legítima e
representativa para recomeçarmos a reconstruir os danos em que esse estranho e paradoxal
intervalo dissonante nos parece descontruir a cada dia.
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