Que termos empregaríamos se fôssemos
uma grande empresa? Que espécie de fusão nos reuniria dentro de salas
climatizadas como hall do paraíso? Os negócios seriam feitos onde, se a mais
não dispor tudo o que pensamos quem sabe funcionasse partilhar consciências a
preço de ouro? Uma se fundiria, uma empresa chamada Brazil, nesse jargão algo
estrangeiro de sermos isso dentro de nossa nação... Quem sabe o nosso fastfood se transforme em uma franquia,
seria essa a corrida para não sermos pequenos na aldeia do comércio por
enquanto em nossos permitidos territórios mercadológicos. A economia não parece
tão numérica quanto creiamos ser, a não ser pelos termos e contratos firmados a
partir do que sequer conhecemos, no que somos do povo, a saber, funcionários do
que esperamos um dia uma vida mais digna, em que não se funda a educação com a
contracultura do avesso, do retrocesso, da elitização. Já temos a opção de
coxinharias, quem sabe salsicharias, mas isso na França ou Alemanha talvez já seja
comum demais. Apenas de se ver, mas que um feijão com arroz tem seu sentido
lato em um país brasileiro como o Brazil, que por vezes não reconhece mais o
Brasil. Quem sabe portemos algo de vergonha sem nome ao incorporar o brazil ao Brasil, este que não é sem nome, pois
se chama nação, sempre de nação negra branca e indígena, mesclada, algo de gênero livre, de mulheres libertárias,
de homens solidários e humanos.
Acquisitions a nossa consciência... Não
precisam adquirir, por favor. Não please...
Pode ser por favor mesmo, ainda temos um idioma, mesmo sabendo que outros nos
facilitem a saudável comunicação! A autonomia de nossa pretensão é pretender um
país livre: começa por aqui a premissa inviolável. Primeiro, o petróleo é
nosso, e sempre será, apesar de certas fusions e outras acquis.. pois bem,
palavras longas e não temos muito tempo para conversas. O trigo nosso é farto,
é fato, temos pão, habemos panis. Não
para todos, evidentemente, mas um andarilho por vezes consegue comprar um, depois
que perde seu emprego em uma construção interrompida na falência de uma fusion mal resolvida. Por aqui por
enquanto não falamos ainda de socialismo, aliás, retórica nada tardia, mas
talvez resolvesse se mudasse o seu conceito igualmente exploratório em relação
à Natureza. O tempo passa e em países que são socialistas as fusões e aquisições
participam dos velórios de alguns sistemas. Não é comprar briga, mas parece que
temos uma leve impressão que algo de problemas está vagando pelos mares
internacionais. Pensemos no teor positivo, há rotas já mais alternativas e, se
o mercado é livre com se apresenta aquele que toma do microfone para falar
sobre, em discursos um pouco chauvinistas, deixemos que o mercado se assente,
que veremos quem é mais forte. Uma coisa que não podemos permitir é que alguma
máfia participe, pois isso não está escrito nas leis do mercado de Smith – da exploração
do homem sobre o homem, da concentração altamente estudada do capital, o que
não deixa de ser paradoxal em sua “bondade” que permite qualquer modal dentro
da “livre iniciativa”. Alguns milhões ressurgiram de cinzas, aplicaram as
guerras contra o ópio, erradicaram esse câncer, e merecem a atenção redobrada,
e não são de cartelizar vícios, como acontece tanto pelo mundo Ocidental, sem
exceção de quaisquer país, incluso todos os que fazem parte das Nações bem
Unidas.
Comprar a briga contra as drogas é
tarefa urgente, pois a decadência não pede passagem e invade nossos filhos,
nossos lares e nossas escolas. A partir do momento em que pensar em mercado
livre abre um espaço tremendo para que essa gente se fortaleça, veremos que se
tivéssemos um aparelho de Estado realmente forte estaremos evitando o pior. Um
Estado que pense em melhorar para todos, que reprima as máfias, mas que
participe da construção mais solidária de seu povo. Este povo tem profundas
raízes em nossa cultura, é dele a cultura brasileira, de seus cantos, de suas
crenças, de suas matas, e não será fundindo Amazônia com pecuária que encontraremos
a solução para uma agricultura familiar. A urgência mundial deve ser contra não
apenas os tóxicos que vitimam grande parte da população e sua decorrente
violência, mas os agrotóxicos que colocam na fila de um sistema de saúde
boicotado os vitimados do câncer, ou outras doenças decorrentes desses
pesticidas. Não temos a obrigação de participar de uma engenharia social que
mantém não apenas o status quo da deficiência sanitária, como de um “alimentar-se”
de armas que assola as populações vulneráveis, alcançando com criminalidade
igualmente cruenta toda a sociedade. No futuro não podemos mais confiar, se
seguirmos os passos daqueles que igualmente são mafiosos e lesam o país com
crimes de corrupção, ou o que é pior, aqueles cidadãos que buscam amparo em
alguns corruptos e renegam outros por convicção política ou ideológica. Mas
devemos pensar mais de uma vez quando derrubam aqueles que não se envolveram na
corrupção, quando não há provas judiciais, mas um peso desigual na balança da
Justiça. Se deixarmos de reler o futuro que não planejarmos, essa releitura vai
ser por encima de gráficos contundentemente catastróficos em qualquer dos
países latino-americanos. Não há pátria do Norte, pois saibamos de uma vez por
todas que a indústria de armamentos trama sempre eternas fusions e acquisitions
com a vulnerabilidade de nossa espécie ao redor do planeta. Não se compra a
paz, pois esta é uma atitude, e com ela partimos a pensar como dever que a
brutalidade se traduz em qualquer gesto que seja seu oposto. É dessa paz que
devemos estar cientes e atentos, mantendo nossas vidas incólumes, dando o
exemplo aos nossos filhos e alunos, pacientes ou réus, políticos ou agentes de
segurança, em uma União que nos faça ultrapassar fronteiras, pois participar de
um mercado de forma honesta já é um princípio cidadão da participação em uma
sociedade tornada tão complexa em que passamos a viver neste início de século.
Para que seja um século das luzes, deve sempre haver uma esperança, pois esta é
a primeira rosa a brotar no coração da humanidade e, como o brilho de nossa
alma, desta faz parte, não se extinguindo jamais!
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