terça-feira, 17 de novembro de 2015

SER SÃO

            Estar são importa que sejamos sempre, independente de acometimentos de enfermidades, quais não sejam aquelas que podemos lutar para superar a dor, o sofrimento, o descontrole, etc. O câncer nos põem à prova, esta que vemos em um ente querido, no tratar-se com médicos competentes enquanto imensamente humanos, em uma enfermeira digna por saber-se em seu papel atuante como profissional.
            Quando uma doença se avizinha, que tenhamos consciência de não guardar culpa, a não ser que seus sintomas recrudesçam em não seguirmos as orientações dos profissionais da saúde, mas sempre esperamos que estes não levem a termo apenas o ganho contínuo com seus pacientes. E o que é ser são? Cometer atrocidades é uma premissa a se dizer que não houve mais controle e a patologia se apresentou... Vejamos como a ótica da saúde social: vejamos que acreditar que uma cor de pele seja superior, que uma classe social seja inferior, que um trabalho não mereça tanto respeito do que outro, quando de competência, saibamos que temos que exercer a crítica em construção de todo um esteio social, dizendo ao operário que a viga não aguenta a tração, ou pedindo a um médico mais desprendimento e zelo. Sejamos constantes no agregar do trabalho, e a redução de um sacrifício mostra o humanismo nas relações do mesmo, em que – e principalmente – o pagamento seja justo, sem a exploração do homem sobre o homem, ou ao menos que se tome consciência de que isso é um erro: de pensarmos que tudo tenha que funcionar assim. Pelo fato simples de que a exploração de um homem causa guerra, de uma riqueza em uma nação igualmente, um conflito, uma ferida que se abre, em que na América Latina graças ao bom Deus estamos em um caminho mais sereno em podermos ainda livremente compartir do amor que temos pelo mesmo justo, quando nos pretendemos em sincero.
            Não precisamos ser todos, mas que superemos e lutemos pela sanidade, pela equanimidade, igualdade, justiça social e paz de espírito. A sanidade é uma introspecção que fazemos, não pode ser um moto contínuo, um rancor desnecessário, pois o isolamento do rancor seja a plataforma que nos dite. Tantas coisas insanas, tantas as dependências com relação a tecnologias novas, tantos versos em vão, tantos são os fracassos que um homem e uma mulher por vezes como casal acabam nem sabendo quem são, ou quem ajuda quem, ou que literatura ler para alicerçar dúvidas sobre o que disseram nas últimas notícias às avessas... Tenhamos o cordão da afetividade desabrochada, pois sempre pensaremos mais e muito sobre coisas que versam ao apego extremo que temos sobre o trabalho: as missões que cumprimos, em que na verdade este que vos escreve crê que seja melhor renunciante aquele que dedique para cima suas atividades diárias. Há um momento na vida de um homem em que tem que decidir essa renúncia, tomar seu voto de sannyasi, de renúncia em bhakti, ou seja, serviço em devoção. Para isso não demanda tanto cair em maya, nem em suas flores incandescentes do prazer, pois que o prazer derradeiro vem de madhurya, a relação de bhava eterna com Krsna e suas encarnações inumeráveis como as ondas do oceano. Que se possa atingir a sanidade dessa forma, como um segredo interno, espiritual e eterno, enquanto dure o corpo e para além do nascimento e desaparecimento deste.

Nenhum comentário:

Postar um comentário