quinta-feira, 19 de novembro de 2015

O SALTO

De minha fé que me saltem os olhos de minhas órbitas
Quando consentirem que finalmente me torturam sem término
A que me façam cócegas em que Krsna repouse em minha língua
Quando eu cantar seu nome em nome de uma dor que quem inflige
É o panorama de não ser covarde, pois é o covarde que vai arder...

Que me estourem em minha própria loucura em insistir cavalheiro
Se tantos ousam atravessar nosso caminho, companheiros de jornada
A que não saibam que mesmo aqueles que se professam da religião
O são muitos da manipulação por outros orquestrada aos puros.

Que salte eu ao olhar de um pássaro experto, que me diga mais do que
O que me diriam ao interrogar-me no interrogatório sem causa
Travestido sob a voz pungentemente fraterna de uma mulher que trai.

O que não fazer, compais, quando sentem que seu maior companheiro
Em que não o temam por suas quedas, pois é o mais caído e o tem feito
O de cair em continuidade quando se permite respeitar ao mais louco
E fazer sexo com a mais pavorosa das mulheres da Terra...

Não se trata de sermos homens ou seres, seremos apenas espíritos
Que em Guantánamo não nos dobram, nem vergam, nem queimam
Pois que o fazem em qualquer lugar do planeta, apenas a se dizer
Que certas verdades tem que ser ditas, e o término das guerras
Só ocorre quando pararmos para pensar em não tirar a vida jamais!

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