Há palavra que descreva nossa existência,
mas com conexões primárias, a ser dito àqueles que possuem suas próprias que as
verdadeiras não são as mesmas que demonstram a realidade virtual... Essa
realidade é apenas uma, e saibamos que estabelecer padrões sociais distantes
dos modos materiais orientados pela religião não apenas vão contra a conduta
moral, mas excedem a própria Natureza Material. A religião vem da palavra
religar. A princípio, não se descarta a existência nessa plataforma, pois é e
sempre será livre a opção de crença, religião e ritos na sociedade
contemporânea de nosso mundo. Esse princípio versa sobre a premissa básica,
onde nos situamos de acordo com as plataformas de muitos pensamentos e atitudes
do povo de nosso país e dos outros, igualmente. Algo distante disso chama-se apartheid religioso, e sabermos que
temos que respeitar as religiões de matrizes africanas mostra no mínimo uma
consciência civilizada e humana. Igualmente à adoração das imagens dos santos
na Igreja Católica, dos semideuses na crença vaishnava e dos rituais pagãos de
qualquer religião que não esteja vinculada à ortodoxia do Antigo Testamento,
este como mais uma opção de credo, que igualmente deve ser aceito, mas não
imposto pelo fundamentalismo cego que não respeita a diversidade no mundo...
Venceu-se a discriminação racial no mundo, pelo menos em termos jurídicos, mas
muito se tem a lutar para se estabelecer os códigos dos Direitos Humanos
internacionais.
A palavra não dita por receios fala
para si o próprio silêncio, e não será disfarçando a vida que viveremos
plenamente, de modo verdadeiro. Não se rebate uma bola de futsal com as
canelas, temos que amortecer, como em uma metáfora, não se diz sem acordo nada
que não esteja vinculado à lucidez da verdade. Se um não é capaz de enriquecer
esta com metáforas ou imagens literárias que a vivifiquem, siga dizendo as
palavras em seu sentido lato, não nessa estratégia de desgaste em que a
covardia usa os filhos ou amigos ou parceiros para ofender a alguém de modo
velado sem a presença do tete a tete. A religião não pode ser uma fuga, mas uma
metáfora rica que valorize a vida dos homens, e os faça compreender que em
virtude de outros seres coabitarem o planeta, como os animais, insetos, plantas
e outros, há que se respeitar e recriar o olhar sobre a maravilhosa atmosfera
de nossa criação, que não nos pertence, mas ao Criador. Esse Supremo Krsna que
na verdade não possui dualidades, pois desperta a todos o cristal de nossas
qualidades quando nos postamos em serviço a Ele, não importando quem somos, em
que trabalhamos, mas apenas que nos situemos com fé em Sua plataforma. Pois o
enredar-se pelo rancor, ao invés de estar sob a plataforma da bondade, gira uma
máquina sem fim que nos faz pisar as flores achando que com nossas botas
estamos subindo para uma batalha, que na verdade seria a grande batalha de
voltarmos nossos pés à tona e vermos que as plantas estão perto dos córregos em que a sociedade moderna constrói grande lagos de lama para fabricar metais. E
mais córregos são destruídos por nossas botas de ferro, e outras botas surgem,
e criam-se políticas fraudulentas, e passamos a estar ligados essencialmente
apenas à Natureza Material, como se a apropriação das riquezas fosse o nosso
deus.
A palavra não peca ao falar de uma
centelha que nos brilha e nos move, de um espírito real que somos e não este
falso ego que demande ao templo dele que é o nosso corpo, sujeito às mais
variadas formas, desde a forma atrativa da juventude, até o corpo já fenecido
do envelhecimento. Essas mudanças de formas tendem a perpetuar na eternidade em
nascimentos, envelhecimentos e morte, e nos é dado outro corpo, perpetuando a
cadeia que nos une à matéria, simplesmente. E o mundo tende a piorar, é uma
questão inequívoca... Podemos trabalhar em consciência, e o mundo precisa cada
vez mais de um humanismo que não esteja restrito às nações mais ricas, já que
as que precisam de comprometimento humanitário por parte dos governos que
efetivamente estejam recebendo a contribuição necessária, senão o trabalho em
uma sociedade injusta tende a fracassar tornando-se apenas o moto contínuo da
sobrevivência e da semiescravidão. É fato, posto vermos as grandes fortunas, os
grandes ladrões e, já que partimos de uma premissa religiosa saibamos, nesse
desenvolver ao pensamento, que ao menos concentrar menos e não deixar roubarem
o dinheiro que pertence ao povo, no mínimo é a consecução de que possamos ter
uma vida com mais esperança e possamos ter tempo e tranquilidade para nos
desenvolvermos igualmente no plano espiritual.
Da conclusão que tiramos esta se dá
apenas na assertiva de que não basta passarmos o bastão final para um corredor
menos experiente, pois um país como o Brasil tem que ter pernas para cruzar a
linha de chegada, senão não passará de um fracasso na corrida ela mesma a que
se propôs.
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