Se o tanto não
dispõe do muito a que quisermos mais do que tudo,
Sejamos o outro
que não pede mas obtém na palavra de seus atos,
Ao que pressupõe
que estejamos em um nível que suporte a verdade...
No que dispomos
do nada a que seja feita a vontade do mesmo tudo
Em que muitos
ignoram que o mesmo nada é algo posto existência de fato
Em que
encontramos muitas vezes o aparecimento do monstro da lagoa.
Saibamos que a
poesia sempre se fará necessária, apesar de oculta
Sob as sombras
daqueles que a temem por se encontrar com as letras
Estas mesmas que
possuem a vida sem ditarmos que não sejam apenas
O que delas
pensem a que saiamos de uma cornija para a Ágora
De um tempo em
que na Grécia a própria origem era o pensamento...
Por um lado, que
estejamos cônscios de um pensar ausente,
Quando na
própria ausência do conhecimento não encontramos ninguém.
Esse
encontrar-se que seja conosco o maior de se ver na vida inteira
Quando a parte
respira um pouco mais do que supõem outros o necessário.
Pois que a
escrita saiba mais da face em que muitos se ocultam de vozes
Em que saibamos
que de antemão nem tudo o que se sabe são flores...
Que não se
fragmente a esperança, pois aquilo que não sabemos nos dite
A um futuro em
que não nos desconheçamos mais do que o simples merecer!
Queremos um
mundo menos desatinado, a que seja, no teor de uma frase
Ou na mescla de
pares em que não se resolva quase tudo o mais que há,
Mais que muito
do que houve quando não há, mereça sim a compreensão
Que nos torna
inequívocos idealistas de no mínimo um mundo melhor!
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