A palavra é a palavra, não menos, não
mais…
Consubstancia-se no gesto, no pregar um prego,
No
amarfanhar um tecido, em uma cirurgia atenta,
No lócus
igualmente amarfanhado de um trânsito
Ou no transudar de um
poeta.
Não, que nada queira ferir ao próximo
Pois
estará ferindo as próprias chagas de quem nos salvou!
Não
que de pecadilhos não enverguemos cenários dantescos,
Mas que
não se ignore as frentes que se erguem pavoneando devaneios
Dentro
de turbulências com passes livres para sacar a liberdade dos
homens…
Não, que não se faça compulsoriamente o
mea-culpa de anos
Quais sejam os mesmo anos que ensombrecem o
prazer ilibado
Dentro da esfera súcubica de uma
paráfrase ensanguentada fora do Evangelho.
Baste-se um
dia por vez, basta-se saber que uma reunião por vezes é um
teatro
Onde os fantoches choram as lágrimas amargas da frieza,
ignorando que Deus
Não é um nome, não é um contexto, não é
um contrato e não é compulsório:
É por vezes factual
naquele que sofre, mas em seu nome não – jamais! - se faça
sofrer.
A culpa da humanidade está igualmente na cepa que
resta, no clamor de uma floresta
E não especial e retoricamente
falsamente emancipatória de quem dormiu com quem.
Sim, o
tempo passa na vida de um Monsenhor, o tempo passa menos na tessitura
do templo!
Aquela imagem cruzadística reverbera em um
lance de olhar que falta, naquilo de se ouvir
Dentro da
obediência tépida e cega dos inocentes de espírito, dos que jamais
se arvoram
Da dignificação refratária onde a poesia apenas
prescreve que a luta não é lutar…
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