Quem
dirá acirrar ânimos
Quando a noite não encerra apenas um
dia
No que seja a luz de um único poste, ainda amarela,
Quanto
da via amarela de uma haste de vidas rotas
Pela paráfrase da
inconsequente escolha
Entre uma nudez de lápis grises
E
onde a gordura de um outro dia nos recolha
Na noite, que seja,
de um descanso a mais
Dentro da recolha de um verso, do ponto do
encontro
Quando se o infinito, nos se mostra, refez a vida
Do
marmóreo e pacífico tom da lucidez do gesto…
A fim de
sermos únicos no sentimento, este mesmo se passa
Na crueza do
não sentir, que se sinta, pois esse não fazer!
O ato de
se entrever uma entrelinha de saber-se o que é anuência
Nas
vezes em que a própria lógica encontra seu ponto que equidiste
Nas
vertentes do que seja a via mais ápia do que não seja ou não
fosse
Em uma roma mal anunciada no projeto que não nos se
revele
O conceber um dito que não seja, o algo que não
queira
O que se possa falar do sentimento supracitado
E
que, porventura, amplie um canal da percepção oculto
Na vereda
de uma quimera que brote, por deus, por palavra
Que uma mão
feminina não me asfixie no seu agressivo e terno tom
Ao que não termina
o amor entre a humanidade que não recai
Àquele que caminha ao
rês e é sempre o mais caído, pela graça!
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