domingo, 28 de fevereiro de 2021

QUEM PODE MAIS

 

           Como num decalque, vemos muitos seres navegando pela atmosfera de nosso olhar, esta algo turvo de não prestarmos toda a atenção, em que muitos talvez estejam nos ajudando a compreender melhor o mundo, este em que vivemos: o nosso planeta Terra. Carecemos de ver melhor, assim como que, para um devoto, a imagem de Krsna é o próprio Krsna… Relembrando a nós mesmos que, assim como temos a Natureza Material possuímos um mundo outro – mais profundo – que é o mundo ou a Natureza Espiritual. Desta a coisa é mais sutil, não muito apercebida pelas circunstâncias externas, haja vista a matéria ser coisa mais aparente, a não ser quando temos um serviço mais atuante com os ditames do que pode ser almejado em um estado de devoção, o que configura estarmos sitos em serviço a Deus. Podemos arguir que estamos justamente situados transcendentalmente mesmo quando compreendermos a matéria e todas as suas qualidades… Certos livros nos ajudam a elucidar filosoficamente certos fatos e realmente possuem suas faculdades, como a filosofia, a antropologia, o treinamento de um idioma, o que podemos argumentar baseados em conhecimento empírico, ou mesmo na prática de uma doutrina.
           Tudo pode ser conhecimento cabal, podemos ser doutores, oficiais, juízes, operários, faxineiros, ou seja, termos nossos afazeres dentro do pressuposto do trabalho. Quando desejamos que os frutos de nossos trabalhos sejam endereçados a Krsna, começamos o processo de serviço devocional a Ele, o Criador, nosso Deus. Mesmo que o diálogo que tecemos com a matéria seja pungente e sua interpretação diversa e concludente a respeito quiçá até do átomo, posto neste também se encontra a centelha elementar do Paramatma. Não há problemas que tenhamos que saem fora do ser pacífico, praticamente uma posição onde a guerra não se explica. Posto quando estamos bem situados em nossa vereda, nem que o seja da compreensão das coisas, pura e simplesmente, não teremos dificuldades em boas argumentações, mesmo no universo material. Podemos mais quando queremos e menos quando ignoramos a própria matéria, esta que faz parte da espiritualidade como carne e unha. Essa película que vai por adiante de nossa compreensão mais tosca, até da qualidade em sublinharmos nossos melhores e mais grandiosos significados.
           O que vai por adiante em se conhecer o corpo humano, por exemplo, também segue por nossos conhecimentos algo de ritmo, quando queremos tocar as karatalas, e nos valemos do metrômetro, da internet para receber as aulas e do ditafone quando Prabhupada, no século passado, gravava as suas palestras e aulas. A tecnologia faz parte da evolução do planeta e estarmos conectados com ela nos adianta mesmo quando o assunto é a religião. Portanto podemos fazer uso da ciência para nos aprofundarmos em qualquer assunto, e quem pode mais é o próprio conhecimento, não apenas nas veias materiais quanto na compreensão espiritual. O diálogo com a matéria torna-se de importância cabal. Mesmo que trabalhemos como administradores de uma fábrica, ou como chefes de uma equipe, temos a responsabilidade de fazermos a coisa certa, de sermos honestos, bem querentes, bondosos, e competentes, na medida do possível. Para isso de fato fazer a diferença, estaremos em uma boa e consonante plataforma quando dedicarmos nossos sacrifícios e nossos trabalhos a um Ser Superior... Assim, demandaremos sintonia com todos os seres vivos e planetários em nosso serviço em devoção, o que revela que podemos transcender mesmo estando dentro de uma atmosfera extremamente material. Esse pontuar-se na matéria nos ajuda a resguardar todo um trabalho teórico e, se formos considerar uma escala mais social de nossos propósitos, podemos vislumbrar que esse modo de pensar socialmente no caminho da libertação pode estar de acordo com uma vivência mística. Haja vista pertencermos a uma Nação extremamente religiosa, desde seu nascituro, e disso não abramos mão, posto ser meio impossível você criar um estado de coisas em nosso país sem o paradigma algo evidente do espiritualismo.
           Essa noção evidente em nossos dias revela que podemos trabalhar uma vida social utópica dentro de um parâmetro de quase sonho, um Estado que pense melhor em sua população, e que possa reivindicar sempre melhores dias para o nosso povo, pois não será mantendo toda uma gente sem emprego que talharemos para os nossos compatriotas melhores dias de trabalho. Não nos tornemos uma Nação sem sentido algum, não vendamos nossas riquezas para o estrangeiro, sejamos nacionalistas e fiéis ao pressuposto da justiça, e não permitamos que comercializem o nosso bom senso. A pátria reconstrói-se com seus paradigmas próprios, e não será abdicando de nossa nação inteira e segura que iremos fundar uma nova. Devemos resguardar o que temos, e é esse um panorama material mais justo para que possamos nos dedicar mais atentamente nosso arcabouço espiritual, que igualmente versa sobre o mesmo assunto!


sábado, 27 de fevereiro de 2021

A VIDA NÃO SE RESUME EM FESTAS OU EM FESTIVAIS, POSTO RESUME-SE HOJE NO DISTANCIAMENTO E NA LUTA ANÔNIMA DOS PROFISSIONAIS DA SAÚDE.

SE TANTO NÃO FÔSSEMOS DUROS O SUFICIENTE, NÃO TERÍAMOS A RESILIÊNCIA DAS ÁGUIAS!

A TÍTULO DE NÃO FAZER O BREVE ESTUDO, PASSAMOS A VIDA A ESTUDAR MAIS PROFUNDAMENTE.

SE OS SONHOS NÃO NOS PASSAM EM SEUS TERRITÓRIOS, ASSIM SERÃO MELHORES EM CADA EVENTO.

TENHO SAUDADES DE UMA HISTÓRIA PERMANENTE QUE TRATE DE SER UMA VIAGEM BOA...

SE A CONSTELAÇÃO DE NOSSOS AMIGOS ESTÁ NO CÉU, QUEM DERA NÃO PRECISARMOS NOS PREOCUPAR COM ELES.

SE TANTAS SÃO AS PLATAFORMAS DE KRSNA, O QUE SERIA DIZER QUE O MÁXIMO É DE SEU TEOR...

OS IMPERSONALISTAS QUEREM CRER EM UM DEUS IMPESSOAL, E ESSA SEMÂNTICA NÃO POSSUI SIGNIFICADO MAIOR.

KRSNA ASSUME TODAS AS CARACTERÍSTICAS DO TODO ATRATIVO, POIS NÃO HÁ PESSOA MAIOR DO QUE ELE.

SE O TÍTULO DE UM NOBRE REALMENTE ACONTECE, VEREMOS O CARÁTER SER MAIOR DO QUE AS CONQUISTAS.

A TUTORIA DE DEUS

 

Krsna é tutor de todos e tudo,
Sem exceção, está conformado em seus planos,
De tanto e tanto que nada se move sem o seu olhar:
Nem uma gramínea ao vento foge ao seu controle!

Nem o mais breve pensamento que tenhamos
Foge à compreensão Dele, ó pai, consorte
E filho de nós mesmos, quando o amor é solene…

Os nomes de Deus podem ser variados,
Como Javé, Ala, Buda, Confúcio, Cristo,
Mas o nome Krsna significa o Todo Atrativo,
Aquele que encerra em si todas as opulências
E está presente ao menor olhar de uma entidade viva
Que são tantas que ofuscam com sua luz nossa visão.

Mesmo no toque de uma karatala, ao tocar a mridanga,
Ao cantar de seus santos nomes, nos mantras que são tantos
E tantos que o infinito é mais apropriado para abarcá-los
Tentamos não escutar a Sua voz, e na verdade não apreendemos
Tudo o que se possa pensar a Seu respeito, visto sermos um
Defronte da imensidão do Ser em si, do Seu universo
Tanto espiritual quanto material, do que temos por abraçar
Na religião suprema do Vaishnavismo, o que nos aloca
Nas devidas proporções do Sagrado e de uma centelha
Espiritual que somos, parte do Espírito Supremo
Fagulhas que pertencem ao fogo,
Parcelas indivisíveis do átomo,
O que está presente em todo o mundo material
E que está presente em todo o mundo espiritual…

Somos o ser observado por aquele que desfruta:
Dois pássaros em uma existência, o Paramatma
Está em nós, como o pássaro que testemunha
Enquanto o outro pássaro é Jivatma, uma alma
Que ganha corpo com o nosso espírito
Que somos, pois não somos o nosso corpo
Que assume diversas formas, e sim,
O espírito citado, o Atma sagrado
Em que devemos cumprir a missão
No mundo no caminho da devoção,
Simplesmente isso que nos abrace,
Posto não haver mais poesia que não cante
O Canto próprio de enaltecer o que é
E suprimir o que não seja mais de ser
Naquilo que temos por matéria bruta
Quando sabemos que somos devotos
Em nossa bhakti-yoga, o serviço
Em devoção acima de todos os outros,
Posto que quando adquirimos essa consciência
No mínimo estaremos em um caminho de luz
Na onipresença do ser maior, Krsna, que nos religa
Ao sagrado, que nos faz nos lembrar Dele,
Em que assumimos um corpo de luz
Quando nos situamos no Svarupa.

COMPONDO A BASE DO CONHECIMENTO

 

             Sabermos ler é fundamental para adquirir, vindo de fontes sinceras, as bases do conhecimento. Uma frase cabal, mas é que saber ler vem de graduações elementares até a compreensão mais aculturada, quando o tema ou pensamento do escritor ou filósofo é bastante profundo. É como se aprender inglês e tentar ler Shakespeare, na sua forma quase original… Se em tudo houvesse facilitação talvez fosse mais praticável, mas a prática continua sendo essencialmente uma necessidade de nos esforçarmos para romper as barreiras das linguagens, atingindo pontos cruciais do entendimento humano e catedrático. No entanto, além dessa base do conhecimento, algo deve ser repensado na esfera de como atuamos na vertente dos cidadãos que somos. Às vezes há um toque de política, no mais, que ausentemo-nos um pouco desta, posto um ser apolítico também pode manifestar a sua interveniência filosófica. Nem tudo está nas cartilhas de atuação partidária, posto nem todos os políticos do planeta hão de cumprir os objetivos por vezes espúrios de suas agremiações, sejam elas beneficentes ou não. Pode-se começar por aqui os objetivos da religião com o verbo latino religare… Uma aproximação coerente com a espiritualidade. Se assim não fosse, não seríamos brasileiros! Essa breve introdução diz respeito à teologia libertária e suas nuances, como modalidade da reconstrução do ser pobre, daquele ser que conquista melhores posições na escala social, haja vista que não devamos sofrer aqui na Terra, pois a luta deva ser por melhores acertos do que erros na questão das classes sociais.
          Disso tudo esperamos por dias melhores, posto no reino de Pasárgada o poeta não é amigo do rei… Pois se o rei não reina e nem governa, o que esperar da sua realeza, senão um contrassenso imaginativo na suposição de termos tantas das gentes enfermas mentais na sociedade, como se fora normal não seguir estritamente as regras de uma Lei maior? A campanha há de ser pela legalização do bom senso, e não seguirmos aqueles que depõem contra a segurança sanitária de nossa população! Não, que isso seja imperativo. Seremos órfãos de um governo que não governa? Ou ditaremos que se faça um bom governo para aqueles que não nos governam, e levam mais de mil pessoas por dia para o cadafalso de suas existências. Será que o militar que fosse bom seria bom de qualquer forma, a mostrar que entenda de saúde em seus hospitais do exército? Ou será que algo falta na logística de todo um sistema que mata, antes de salvar vidas… Talvez acreditemos no poder de Deus, mas crer que uma administração esquece de seu poder e faz refém toda uma imensa população não será a crença maior que podemos depositar em um administrador.
        Que mostrem sua competência, que enalteçam a vida, que ajam com zelo e cuidado necessários, que tomem tento da situação, senão o mundo do Brasil estará perdido, aqui e lá fora. É uma súplica e ao mesmo tempo uma prerrogativa de mando que comecem a tomar alguma consciência, lá do fundo, perdida que está, que retirem do fim do túnel um pouco da luz, que comecem a obedecer os civis mais competentes, pois militares que não podem gerir com problemas pandêmicos dessa ordem não merecem ser chamados de militares, pois não o estão sendo. O soldo pode aumentar, meus caros, mas isso aponta que estejam corrompendo a si mesmos? Aonde aprenderam a combater, se não dão conta nem de uma virose? Imitem ao menos o marechal Rondon, se é de sua estirpe serem grandiosos com a nossa pátria…
Partamos do princípio de que os hospitais de campanha são extremamente importantes e que a classe dos guerreiros está deixando muito a desejar, pois covardemente obedecem os de baixa patente e esquecem do povo de nosso país, tão rico é o Brasil, e tão premente é a ordenação que devam agora de apresentar.
O que move um cidadão para uma solução premente em uma nação brasileira é justamente acreditar que uma categoria de gente há de saber lidar com uma pandemia dessa ordem, mas não haverá progresso se continuarem batendo na mesma tecla no erro de se seguir um pretenso líder.


quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

VENTANIAS E VERTIGENS

 

Vem a vertigem da noite, em novelos negros, claudicantes,
Como na vida sem ermo sério, sem as longas madeixas
Que nas mulheres caem sobre os ombros, ventanias
De ondas viscerais que encerram quilates de riquezas
Assim, de verter a beleza que não retrai o olhar
Quando nublamos a nossa própria natureza
Aos ventos que de supino crescem…

Assim de sabermos aos ventos quantas ondas temos nos oceanos,
Mesmo enfeixando a tristeza dos tempos de verões de chuva...

Que saem a rebentar as ondas nos costões de pedra
Que dizem mais do que a se dizer de frente ao mar.

No que se diz de algo fantasmagórico, encontramos bruxas
De tempos em tempos, do passadismo algo remoto
Quando nos apercebemos do quinhão do misticismo
Repartindo oferendas ao acaso, vertendo nossos deuses
Nas vértebras de um diamante negro, nos caldos das íris
Em que a resistir uma frase, a dimensão não nos cale!

Resta perguntar aos algoritmos da floresta quantos troncos
Sairão ilesos da carnificina de fogo que se alastra
Como um universo de seres que se acaba frente
Ao ignorar algo doentio e insano de um comportar-se…

Ao que se diria: seremos órfãos de selva milenar
Se mesmo os índios perfazem fileiras a se alimentar
Do ouro escuso, visto serem eles a única proteção humana.

De ocasos raros veste-se uma ilha de rumores,
Qual frente onde encontramos nos ventos as respostas
Em uma semana sombria, que se repete no tempo
Onde, na verdade, reside o mesmo tempo na ocasião do ter.

Folhas secas navegam pelas ruas, e o sopro é forte
A mais de ser que mina as rochas no calor da tempestade
Quando se rumina a ideia, a saber, repetindo cartilhas.

Verte-se o inumerável proc
eder, uma veia de regresso,
Quando somos teóricos do nada, quando relemos o lido,
Quando nos ausentamos de interpretar a Bíblia Sagrada.

O que dista de tudo é a nossa própria ausência
De não sa
bermos mais sequer quem somos nesta salada grega!

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021

NA CONFORMIDADE APARENTE NÃO PARECEMOS REAIS, MAS FANTOCHES ILUSÓRIOS SEM CUIDADOS NECESSÁRIOS E PREMENTES.

A ESMO, VIVEMOS SOBRE OS SIGNOS DA INTRANSIGÊNCIA E, A ESMO, VOLTEMOS AO BOM SENSO!

A LIBERDADE DE EXPRESSÃO É RELATIVA, POIS NEM MESMO O LULA PÔDE ARTICULÁ-LA EM SUA DEFESA: UM PRESIDENTE DA REPÚBLICA.

QUANDO UM AGENTE POSTO PARA A ECOLOGIA A DESFAZ CREIAMOS QUE SUA VIDA NÃO VALE UM CENTAVO.

UMA ÁRVORE É TÃO LINDA E SILENCIOSA QUE APENAS OS VENTOS A FAZEM FALAR DE SUA GRANDEZA...

CONFABULAR UMA HISTORIETA DE HOLMES É COMO ENCONTRAR A LÓGICA EM UM TERMO OU TEMA GENÉRICO EM QUESTÃO.

INTERVALOS INQUIETOS

Uma regra é única e intransponível
E dita cuja perfeita quando próxima
Ao reiterado processo do bom senso,
A simples sensatez, o consenso
De uma urbe que verte seus dilemas,
De uma turba que refaz seus planos
No tempo paragonado, no fluir
Das gentes das ruas, no olhar
Que deixamos escapar pela entrelinha,
Nos vórtices sagrados das escrituras
E no papel redundante de um verbo!

Por vezes
suamos as flores da pátria,
Por vezes o intervalo entre as flores
Esperam o amanhecer inquieto
De alguma primavera que surja
Mesmos quando se aproxima
Um inverno não desejado
Um platô inconsútil
Um uníssono desejar
Ou algo mais que não nos fira
No suposto ocaso de nossa ciência
Quando as vestes do sol nos abandonam
Como algo de imenso respeito
Posto da Natureza de um ser…

Assim de se dizer o para águas
Nas mesmas vestes de nosso corpo
Algo de espiritual floresce a alma
Vertendo uma soberba de esperança
Por sobre laivos de fé e resguardo
Naquilo em que acreditamos ser
Não mais que a Palavra, mas, se tanto,
O farnel de nossos desejos mais crus
A vida por si em nossos curtos dias
Ao que se remende – profilaticamente –
Uma escusa que não se lembre
Da memória mesma que surja
Sobre o tapete de nossos ancestrais
Sobre a ira de Deus, sobre o Justo
No sobrecenho da sinceridade
Que refoga o pão da divina flor.

Na escola de antes, na escola do agora!

Ou mesmo no ensinamento que faz a falta
Quando nos disseram de ante mão
A escrita de alfarrábios antigos que prossegue
Sendo o código de um paradigma
Quanto a sabermos de uma onda
De tantos sufrágios, de tantas desditas
Que nos revele algo de maior em nossas vidas
Que não seja gigante, posto da valentia
Esquecemos por vezes o limite de um per si
Quanto a enumerarmos a aritmética dos opostos
Na métrica de uma poesia, na composição
De um homem invisível a olho nú
Mas, em uma breve busca,
Renitentemente artista e com a pele
Posta escalavrada pelo tempo
E, no entanto, escalada como peixe…

terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

QUADRÁTICOS INTEGRADOS

 

          No si e de si mesmo, quem sabe se não rimos à socapa, em metros e metros quadrados… A vestimenta sistêmica insiste em dizer que nada é risível, que tudo é muito sério, e encontramos graça, na verve do bom humor, em toda a farsa, em toda a falsidade, na pantomima circense de ocasião, no que se torna obstáculo ao bom senso, em tudo, no rumor da fascista ordem, no tempo atual, não que não queiramos, mas, fatalmente, talvez não queiramos mesmo.
          Talvez não saibamos querer o sério, aquilo que merece resguardo mas, obviamente, um sentimento que ultrapasse o mesmo desejo da ordem queira por vezes um caos normal, uma diferenciação genérica, um meio que se faça mais correto dentro da bagunça, quem sabe, uma notícia verdadeira e imparcial em sua totalidade.
          Não deve haver queda de braço a esmo, não deve haver conflitos, posto a luta de classes não denota muita aparência nos dias de hoje: vá lá, a luta entre religiões parece ser mais adequada nos dias meio quadráticos de hoje… Denotemos algo do caráter histórico dos nossos pensamentos, posto sem esse caráter não evanescemos as nossas dúvidas e nem vencemos os nossos temores. Se dá o processo dentro de um contêiner blindado, como um grande cubo fechado, onde trilharemos a causa maior a partir dos nossos próprios problemas, onde a venda do seu conteúdo há de ser repensada, posto não podermos vender a nós mesmos o tempo todo.
O que temos nesse invólucro quase secreto somos nós: nossas casas, nossos alimentos, nossa educação e nossa saúde. E, bem ou mal, revela-se o fator cultural, que é um emaranhado de circunstâncias que justificam o nosso modo de ser, a nossa questão maior, e sua resposta aparentemente longa, mas quase imediata!
           Supondo que sejamos adultos, ou quase, hemos de saber lidar com a aparente medida que tomemos no sentido de tentar assentar o assunto, pois temos apenas um contêiner, e isto revela o recrudescer – infelizmente – de uma carestia quase congênita ao nosso povo. Essa peça de exportação há de ser desmembrada naquilo que podemos carregar e aquilo que podemos comercializar. O segredo de uma economia firme é sabermos preservar o que o Estado tem a dar bons dividendos e aquilo que é falimentar por ingerência de má administração. O país necessita de recursos, mas, antes, de recursos de base, como ferrovias estatais e outros modais de infraestrutura, tais como o saneamento em regra em todos os rincões de nossas populações e o pleno emprego como regra cabal de nossa sociedade. Sem isso não há possibilidade de Poder, não há execução nem executivo, não ha regras e não há um panorama de ordem social bem quisto em nossas estruturas governamentais. Não haverá saúde se não pensarmos a curto, a médio e a longo prazo para a consecução de nossas prerrogativas de desenvolvimento e progresso.
           A partir de tudo isso podemos falar de um país com a generosidade de transcrever para um livro de história confiável e belo o que fizemos para adicionar mais esperança em uma tomada de ciência e de progresso para um povo tão valoroso como o nosso… É através de um processo democrático não excludente que passaremos o bastão para os próximos que vierem depois de nós mesmos, posto não podemos passar pela nossa história como um modelo de dependência e de autoritarismo, haja vista a performance de tantas nações que, como os EUA, ainda ensinam um pouco a como se combater radicalismos inconformes e a truculência que por vezes urge por assaltar um país livre.
         A partir dessa premissa devemos obedecer aos criteriosos processos de paz na nossa nação e desvendar os segredos que passam por
nós como um atender-se a uma integração que nos leve a uma questão de ordem de repaginarmos uma história, que seria um fracasso, para um libelo que nos leve a construção livre e independente da instrumentalização de nossas sociedades, tribais ou não.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

A ÁRVORE DE UM MANTRA

 

Quem sabe fôssemos algo menor do que compormos nossas vidas

No presente da soberba que nos alicerça dentro de um selfie

De primeira mão, a que não dispomos tanto o saber menor de um ser.


Como se fôssemos entalhados pelo tempo em madeira bruta

Ou cinzelados em nosso marmóreos tempos em que a pedra

Se encontra em Carrara quando sabemos da forma e volume…


A seguir, que encontramos outros significados em palavras ou na voz

Que emana de uma mão que se desfaz em gestos no tanto em se pretender.


E o canto de um mantra nos mantém fincados em raízes solenes

Do alimento e da água a se ter, pois que a terra é feliz em alimentar.


A se dizer, que não poupemos nosso tempo em razão apenas produtiva

Porquanto seja importante reservarmos na contemplação as sílabas.


Em se tratando de sermos quem seríamos antes de nos darem codinomes

Saibamos do espírito e suas tríades que navegam nos nossos conhecimentos.


Misteriosa para alguns pode ser a senda da religião, seus costumes e ritos,

Mas que saibamos de uma vez que o Cristo sempre falou em não matar

Assinalando que qualquer guerra jamais será cristã, pois de latente já está.


Posta uma sombra no cenho de nossas próprias amarguras sutis

Veríamos que nem tudo que está em testamentos se testa,

Posto a inerme corrida daqueles que são pessoas de bem

Mostra que a insana corrida das armas revela o pressuposto de outras faces!


O TROVÃO E AS ATUALIDADES

 

Verte-se uma norma da normalidade cabal,
As singelas formas do querer mais do que
Assim como se fosse uma ideia qualquer
Uma ponte aérea, um desavisado anúncio
Onde a ordem dos fatores altera e muito
O elementar das gentes no pressuposto
Do lógico a alcançar razões futuras
Que compreendem a incompreensão
De um teatro do absurdo a conectar veias.

Não que seja um ponto final admoestar
Questões ausentes de uma quase tempestade
Onde apenas um trovão ribomba no planeta!

Apadrinhar-se velhos conchavos é razão
Que perde-se na semântica do fracasso
E, a se dizer de tudo isso, perde-se também
A noção algo desconforme que caracteriza
Toda a velha, a atual e a futura política…

Seríamos melhores ao ignorar Maquiavel
Posto há das gentes que se fiam na cartilha
Ensombrecendo a vértebra dos enjeitados.

A chuva, a maravilhosa chuva dos verões
Por vezes não é muito bem-vinda
Nos contextos das atitudes verazes de crises
Quando se denota que tal esgotamento
Não é apenas dos recursos excludentes,
Mas de toda uma parafernália sanitária.

Que se criem as vértebras lombares
Acima do sacro espinhal, ladeado
Por pélvis serena a conter órgãos
Não de remanejamentos insalubres
Mas que apoie no topo o crânio
Sob a cutânea axis como osso
Do princípio ao fim, na ida e na volta
Ao que seja, retornarmos sempre
Mas sabendo que o coração e a mente surjam fortes!

MUITAS VEZES, O TANTO QUE FAZEMOS PELOS OUTROS NÃO É RETRIBUÍDO, MAS INVEJADO.

SABER MAIS DE SI DO QUE DOS OUTROS É APENAS O PENSAMENTO CORRETO DA SOBREVIVÊNCIA CABAL DO SER, ESTÁ NO REINO ANIMAL E VEGETAL...

SE A MEDICINA COMEÇASSE A APOIAR O CONTRASSENSO, SERIA A DERROCADA DE NOSSA MAIOR CIÊNCIA DO MUNDO CONTEMPORÂNEO, INTENSA E HUMANA.

A CONFIRMAÇÃO DE UMA EDIÇÃO PÍFIA DE UM ALMANAQUE VULGAR PASSA PELOS OLHOS DO IGNORANTE COM UMA SAPIÊNCIA E VELOCIDADE DE MESTRE!

A SABER: QUANDO TEMOS ALGO PROFUNDO INTELECTUALMENTE EM MÃOS, MUITOS SEQUER SABEM MAIS OU MENOS O SEU SIGNIFICADO.

O VÉRTICE OCLUSO DE UM ESTILO DE ARTE PODE MUITAS VEZES REVELAR A VERDADE DO QUE É INVISÍVEL NA REALIDADE OU NO SONHO.

NO ENTANTO, UM PODER ACÉFALO SÓ FAZ CRESCER AS NECESSIDADES NÃO SATISFEITAS EM SUAS DEMANDAS.

COMO DIZIA CARL GUSTAV JUNG: A VONTADE DE PODER DO SER HUMANO É QUE DESFAZ O HUMANISMO.

O PODER PELO PODER SÓ FAZ UM NADA QUE NADA SUBSTITUI, A NÃO SER UM PODER UM POUQUINHO MELHOR.

EM POUCAS PALAVRAS, O PODER MUNDANO É MAIS AUSENTE QUANDO ESQUECE A HIPOCRISIA QUE DELE SEMPRE FARÁ PARTE...

O OLHAR DE UM FELINO POR VEZES TEM MAIS SABEDORIA DO QUE O ESGAR DE ALGUÉM MUITO PODEROSO!

QUEM DERA O TECIDO SOCIAL FOSSE MAIS NOBRE DE CARÁTER EM VIAS DE PROPOR ETERNAS RECONSTRUÇÕES NA NOSSA PÁTRIA.

HÁ CRIATURAS QUE SE TORNAM NOCIVAS ÀS SUAS SOCIEDADES JUSTIFICANDO A MALDADE POR QUESTÃO DE PURO EGOÍSMO.

domingo, 21 de fevereiro de 2021

DA ARTE E DA CIÊNCIA

 

Reza uma letra que pensemos não o demasiado
Que a arte não respire o suficiente
De seu próprio respirar
Nas demandas inconsúteis do querer…

A ciência, por sinal, fomenta a arte, perfaz razões
Onde – pudera – não encontramos a veia algo azul
De uma nobreza nada pueril, mas formada de caráter!

Essa mesma semântica que não nos assoberbe muito
Naqueles Cantos a verberar um assento solene
Onde o justo procura a justiça, e onde o mesmo Cantar
Não perfaz a latitude onde pousamos um olhar mais grave.

Esse olhar sobre a penumbra de uma mulher ensombra
Os desejos na raiz maravilhosa com se fora o tronco
Que não se envilece na conversa com o presente e o passado…

Nos albores da ciência fizemos o osso alavanca, evoluímos
Por só sabermos da vida sobre a atmosfera de um mero dia
E que, no entanto, escrutina a versão mais saliente de uma rocha.

Perfazendo caminhos algo conflitantes, prescrevemos uma ideia
Em que por vezes se turva algo no pensamento e confundimos
As fronteiras que evanescem uma suposta via de acesso às cidades.

Essa fronteira não seja imaginativa em excesso, pois a Criação
Ordena uma mente conturbada com a ação mesma da Arte.

Estamos a navegar por outras veredas, que sejam de luz
À luz da ciência de nossos propósitos, e que certa palavra
Pousa em uma estrela e espalha constelações ao chão.

Leve como o flutuar de uma tartaruga, rápida no mar
E que não remonte a odisseia que vem para o respirar
Mais
de seus ovos germinados na areia, para uma corrida
Em que há bons homens e mulheres cobrindo seus filhotes.

Reside no panorama de um mar tardio, como se fôramos
Guardiões de uma ordem atávica baseada na sensatez
E germinando frutos do que a mesma Natureza oferece…

Dessa toda Natureza pescamos as ideias em seu funcionar
Onde a pedra filosofal pede ajuda a Trimegisto
Retendo uma notícia ou outra vertida no império de uma poesia!

A vemos com o olhar consonante e conforme, no dito pelo dito,
De um dizer em acrônimo por vezes e, em outras,
Um acróstico com significados contínuos.

Nossa vertente é maior do que uma lei que não exista
E não e menor do que um subentendimento
Enquanto saiamos da verve, onde a poesia é arte
De uma completude onde o ignorar se perde
Na compleição dos excluídos que perdem a questão
Por não possuírem um caminho correto adiante.



sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021

UMA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA

 

Das vias em que não nos vemos,
Da palavra assoberbada demais
Ou de menos que soletremos verbos
Assim, de se proceder que tenhamos
Da palavra mesma do ante passo
Ao que caminhemos em profusão
A seguir um mandatário ignóbil
Tenhamos sempre a capacitação
De termos em mente a jurisdição
Que evoca a parte da justiça!

Assim, de se saber portanto,
O que rege a mesma outra palavra
No dito por não dito, o falsear
De uma sílaba inconclusa, o voto
De mais um pesquisar que seja a vida

No que subscrevemos ser a mesma via
Onde Ápia não fosse tão importante
No encontrar ao Vaticano, outra vereda
Onde o menos seja mais e o mais
Seja de um catolicismo venial…

Que não se pretenda perdoar tudo
O que de pecadilhos reserve o tempo,
Mesmo que alguns pequem igualmente
Na esteira de um solilóquio fragoroso
Ao diálogo que não entonteça o bastante!

De números não saibamos o bastante
Em nossas equações de Math ou menos
Na conformidade de uma lógica cartesiana
Em que encontramos uma era passadista
Antes da descoberta de Einstein
Quando procuramos soletrar o poder do átomo!

Se não sabemos o quinhão da frase lógica
Uma outra matemática se faz presente
No andamento da própria alquimia
Onde o sonante transmutar mandaria
Na mesma equação primeira da matéria.

O que verte por uma vez maior de tal equação
É justamente o parecer inconsútil da mesma matéria
Naquilo das vezes em que escrutinamos o verbo
No mesmo modal onde não encontramos a solução
De uma simples aritmética e seu contexto...


quarta-feira, 17 de fevereiro de 2021

SUPRESSÕES

 

De aventar uma hipótese cresce um pensamento
Que erradica um erro crasso perante uma Corte
Que ensimesma o em si e para si, da proteção
Da maravilhosa reconstrução institucional
Do que não dependeria de um farol maior
Do que a mentalidade sóbria da cátedra
E de todos os ensinamentos jurídicos de uma Nação…

É de tanto nos orgulharmos de possuirmos uma Lei
Que há de nela confiarmos as melhores missões
No entendimento de um corpo senciente e pensante
Justo, na Justiça cabal, íntegra, nem que a razão
Seja menor em algum sentido, mas que se verte
Na acepção crua de um significado latente
De se opor à insânia que se traduz em uma sociedade
Por vezes enferma, na literalidade hoje transudada.

Dessas vitórias algo quase particulares, o cidadão
Empoderado por vezes há de perceber que latitude
Nos sobre a dimensão de uma vereda ao cimo
Da pretensão saudável na normatização nua e crua
No processo que sempre inicia um pouco inconforme
Mas que caminha no seu devido lugar constante,
Porém encontrando a conformidade aos poucos,
Um processo que necessita de homens preparados
E piedosos no que deva ser piedoso e justos
No que urge a mesma justiça que bestifica
Os inconformados, mas que, na saia justa,
Repõe acertos e erros na mansarda da vida
Mostrando a jurisprudência que engloba o país
E, renitentemente, enclausurando um viés
Taciturnamente ignóbil onde seja um platô
Onde encontramos finalmente a lógica universal
No pensamento de homens e mulheres democratas
E com a aguda ciência de décadas de competência!

É, faz isso a gerência de um gerente, a administração
Realmente veloz na sua atitude, e sacramentada
Pela força de um Deus inesquecível, cognoscível
A que não se falta que Dele lembremos
E que não saiam por Ele falando quando sabemos
Que por vezes não é o do perdão, posto a justiça dos homens
Aparece para balizar o desconexo e desemaranhar o novelo
Tão simples e decisório como dois e dois são onze.

Caracterizar todo um aparato de segurança judicial
Como algo de falsidade ideológica traduz o intraduzível
E apenas será por meio da força de nossas Instituições
Que cresceremos por vias da liberdade permitida,
Não ao contrassenso de navegar ilibadamente pelo falso
Parecer de uma notícia talhada em um brinquedo
Que comunica muitas vezes a escusa modalidade
E o véu se fecha por nossas faces quando apontamos o crime.

Desse modo, não importam as forças contrárias ao bom senso
Se por um canto que se canta de razão algo primária
Podemos definir algumas linhas de palavras
A um documento que se revela um grande julgar!

terça-feira, 16 de fevereiro de 2021

SE TANTO FOR A NOSSA NÃO INGERÊNCIA NOS PROBLEMAS SOCIAIS, NÃO VERTEREMOS A CÁUSTICA ANCESTRALIDADE DE NOSSAS DÚVIDAS.

DO YOU THINK I KNOW OF YOUR PROBLEMS, MY DEAR LION?

A VEIA QUADRADA DE NOSSAS INTENÇÕES SUPÕE O SANGUE DE NOSSOS ANTEPASSADOS EM SUAS RAÍZES NEGRAS...

QUANDO SE APRESENTA UM COMPANHEIRO DE LONGOS ANOS PERMITIMO-NOS AO AUXÍLIO IMEDIATO.

UM LOTE DE ESPERANÇA PODE VALER MUITO MAIS DO QUE UMA FAZENDA DE GANÂNCIA.

 

A GRAMÁTICA DOS EXCLUÍDOS

Vem a roda, a roda que vem de qualquer jeito
No que se transpire uma alvissareira morena
Não estampada no colo do útero, de progenitura
Algo sacra de tanto esperar, e que o pão baste
For a new child of the love, hence
O que não bastaria para não internacionalizar
Algum contexto outro que nos espere na exclusão!

War é uma palavra universal, a quem saibamos
Que muitos estão preparados para dilacerar o peito
Com novas armas permitidas, e a questão não verte
De um único personagem, de um
character
Não visto jamais em alguma película digital de cinema
Ou outro truque qualquer em que se pareça estar
De boa conduta, de behaviorismo implacável, ou tal!

Sim, se houver cinema para todos os que são cidadãos,
Se não houver apenas a mescla imaginativa do privilégio
De alguns poucos que mesmo assim nunca viram uma peça
A ser encenada e ensinada no teatro de uma existência
Que seja, a exclusão onde o verbo é presente e muito ativo
Mesmo quando na inação de não se permitir que haja progresso
Ou mesmo no andamento de uma catástrofe humana ou natural.

Do que se dizer, da gramática precisa, de uma face linguística,
Deve-se por termos na perscrutação ignóbil de uma covardia
Onde muito se ausentam de uma exposição quase vertebral
No que se ergue a coluna do contrassenso, esperada, vertical,
Mas sólida como o húmus amazônico que verte seu profundo
Naquele metro de fundura que faz a diferença e, quando queimado
Faz surgir um Saara imperturbável na sua superfície extinta!

A exclusão passa a ser ribeirinha, indígena ou da metrópole,
Posto por se excluir passamos a ter a vida igualmente extinta
Na mentalidade de um futuro onde nem se criou a vida ainda
Quando esperamos que filho e filho do filho seja compatível
Com ao menos um pouco de passado que reverbere
Na beleza inigualável em que se traduz a Natureza
E que, para algumas agências, não interessa a um
país ou mundo...


domingo, 14 de fevereiro de 2021

A SOBERBA DA ELEGÂNCIA

 

           Estarmos soberbos com nossa chiqueza, parece-nos que estamos assoberbados com a falsa elegância que verte de nossos comportamentos pueris, cáusticos por vezes, e idoneamente ilusórios. Sem citar a proposta indecente de muitos poderes – gigantes ou irrisórios – na escala giratória de um mundo sem muito Norte… Essa soberba de sermos “quase” elegantes, parte de uma premissa de que, se fôramos realmente cultos, passaríamos uma borracha nessas firulas, andando na direção de uma realidade muito mais desconfortável no principiar, mas que vem como o néctar na consunção de nossos favores escusos, mas tendendo à materialização dos fatos. Infelizmente, esse é um pensamento recorrente em nossos dias, no que tendamos a uma esfera em que o globo fica curto, incluso se falando da rede e suas convexas aparências, seus dados litigantes e o fator escuso onde não se encontra uma simples culpa. Esse setor da jurídica força pode nos fazer crentes de que há essa força, e que sem escusar os nossos princípios ainda temos por respeito a nossa Lei.
          Por armas, não entendamos que quebremos a mesma Lei, posto sem esta não há administração, ou mesmo algum laivo de democracia, porquanto esta seja genérica mas fundamental em nossas vidas algo de novas gerações de cidadãos reticentes e noviços… A partir destes novos tempos teremos por vias, não uma oclusão do pensamento, mas o irrigar da massa encefálica para dirimirmos as dúvidas e prosseguirmos cantando o Canto da Razão! Essa busca por um arrazoado sincero vem a contribuir a todos – sem exceção –, pois nunca será tarde o anúncio de uma aprendizagem, e a mesma aplicação da Ordem não será vilipendiada em nenhuma circunstância. Esse vetor de equilíbrio dos lados opostos vem a proporcionar – quem sabe – um diálogo mais presente no que temos apenas, sem combater algo interno que desgaste o panorama constitucional do planeta, ou de nações que começam a se acostumar com o isolamento de suas intenções ou partes regressas ou progressas.
Vem de longe essa gana de mudar algo sem se ter uma noção fundamental do que realmente ocorre em nossas sociedades. À guisa da falta de um reconhecimento do que vem a ser da história de toda uma região, inibe-se a proposta concreta do quinhão que se mereça do reconhecimento da mesma história, com todos os seus elementos e agentes que persuadem o andamento do grande relógio de nossos tempos. Verte-se nesse panorama similar a uma grande salada sortida, a diferenciação dos nativos e dos estrangeiros, dos cidadãos originais e daqueles de outros Estados, configurando o ecletismo e um mundo globalizado, posto com a nova modalidade democrática de comunicação em nossa contemporaneidade, que permite a mesma diferenciação. Em uma verdade configurada com diversos meios de comunicação, a vida de um ser humano se mede pela sua extensão plenária, onde a vida se encerre em uma rede onde nada do que se revela exato siga sendo a real substância do fato. Portanto, de uma ilusão que nos assombra nos vértices comunicacionais e nos meios que não são sempre usados para serem verazes, mas, no mais das vezes, espalhando sujidade informacional. Essa sujeira informativa deve ser combatida peremptoriamente, com todos os recursos possíveis e imaginários, dentro de uma plataforma dura e concreta.
           A que ponto se revele a verdade, é justamente aí que reside a competência de agências reguladoras: técnicas de informação e restauro da comunicabilidade sã entre as pessoas, sem a ingerência de uma mística fake na falsidade ideológica de nosso mundo. É justo que queiramos uma sociedade mais justa, é justo que queiramos sair ilesos e com segurança, em todos os sentidos, na segurança de saúde, alimentar e intelectual, quando é o caso em questão. Essa plena jurisdição é que nos importará para que tenhamos uma sociedade livre dentro do escopo democrático, e é a partir daí que podemos ter a coragem de mudar certos elementos nocivos à nossa sociedade, porquanto a fidelidade ás instituições e o andamento pleno de escolhas livres e respiros da democracia plena!


sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

SE TUDO O QUE ACEITARMOS É DE UMA ENCOMENDA LITERÁRIA, SERIA MELHOR QUE NÃO PERSEGUÍSSEMOS A INTELIGÊNCIA.

TUDO O QUE APRENDEMOS PODE TER UMA REVANCHE, PRINCIPALMENTE SE APRENDEMOS TODO O TEMPO A RIVALIZAR.

NADA COMO APRENDER UM IDIOMA PARA DESCOBRIR NOVOS ESQUEMAS DE SIGNIFICADOS...

QUANDO SE PENSA EM JUÍZOS DE VALOR, DEVEMOS RETRAIR A NOSSA EMPÁFIA EM ACREDITAR EM FALSAS LIDERANÇAS.

SE QUEREMOS UMA SOCIEDADE MELHOR, HAVEREMOS DE REIVINDICAR MELHORES REPARTES DE GANHOS, AQUI OU NA COCHINCHINA.

A TÍTULO DE EXPERIÊNCIA, PODEMOS AFIRMAR QUE UM VÍRUS PODE SE TORNAR BRUTAL PORQUANTO DE SUA PEQUENEZ MULTIPLICADORA.

O ABC DE UMA EXISTÊNCIA PODE ESTAR NA SUPERFÍCIE ÚMIDA DE UMA MANHÃ DE ORVALHO.

DE ANTEMÃO NÃO SE COGITA A HIPÓTESE

 

De véspera não sabemos qual o fundamento de nossas teses,
Nem que sejam hipotéticas, mas vai um fundo de tempo necessário
A que cogitemos a versão mais saliente e robusta do pensar…

Obviamente, temos estrategas em várias áreas da sociedade
Onde se supõe falsamente que a informação seja o tesouro vital
Daqueles que abraçam diversos artifícios para obtê-la
Enquanto outros fazem da salada grega seus atributos!

A coisa mais covarde a se pensar é saber que muitos imiscuem-se
Nas frases de redondas a quadradas, nós vórtices linguísticos
Quando desejam obter alguma conversão, ou mesmo no mítico
Confessionário de uma entrevista onde o que replica deve ser o não.

Esse negativar em um colóquio pode não ser o próximo a se erguer
Uma coluna fragorosa de elementos cáusticos naquilo que se deva
Ou mesmo no registro de uma fala, aí sim, de cunho naturalista
No que se oponha qualquer termo de pesquisa, pois o real é um.

Deveras tivéssemos muitos dos reais, mas o que se pretenda
É apenas o significado acobertado por semântica discreta
No cunho onde o entendimento não abraça toda a causa
Quando esta perpassa sobre letras abissais do infinito!

Desse modo, tenhamos um pouco da dó dos inocentes de espírito
Posto por vezes serem execrados socialmente, e essa toda gente
Não evanesce de hedonismos crus, não são inferiores a ninguém
Somente e tão somente são superiores em sua capacidade de confiar.

Que destes nossos sistemas computacionais, pasmem, não tiramos
Muito o de ganharmos, posto na competitividade exacerbada
Reviramos o tapete dos césares na confluência de uma escala
Onde não sabemos mais do cerne nem do conteúdo fluente da voz.

Salpicamos o verso de sal, recrudescemos nossos instintos
Em uma verdade que rege a vida mais ensombrecida do que tudo
Aquilo que vimos por andar de solertes visões que adornam
Um teto de uma capela, um vitral, quiçá, uma obra de arte sacra.

E segue a poesia, por que não a seguiríamos, se tanto de um dia
Suponhamos que esta não pertença a um mundo tradicionalmente
Circunflexo nas veias que vagueiam em uma rede triunfal
Onde supostamente nos enredamos até o limite do tirocínio…

A rede, esta, suposta rede, net ou outra coisa, sem escala nem rumores
Sem pensarmos no que realmente seja merece uma amplitude de análise
Bem mais acurada do que realmente compreendermos seus vértices
E arestas fortes ou fracas na hierarquia algo jovem de suas conexões.

O pensamento da hipótese na contramão, ou mesmo de véspera,
Como anunciado mais encima, não condiz com uma literatura coerente
E, por um verso sequer de uma enzima que cria seu significado
Remeta-nos ao espaço que revitalize o que seja dito: de contramão!


quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021

KRISHNA INVENTA SUAS COISAS, E CADA UMA DELAS PODE-SE DIZER QUE SEJA SAGRADA!

O QUE SE DEVA SABER DOS DEVAS É TUDO, SEM TIRAR NEM PÔR.

ASSIM DE QUERER SE SABER DE TUDO, POR VEZES HÁ ADMINISTRADORES QUE NÃO RECONHECEM SEU PRÓPRIO BASTÃO.

A ORDEM VITALÍCIA DAS IDEIAS SE FAZ COM A COMPLACÊNCIA DE OUTRAS REITERADAS IDEIAS.

SE QUEREM UM TÍTULO ENGRANDECIDO PELA PAIXÃO EU DEDICO TODA A MINHA VIDA ÀS LINDAS MULHERES.

RELEMBREMOS QUE O ESTIO NÃO FAZ A HORA DE NOS ENCONTRARMOS SEM MÁSCARA.

O TANTO DE SE SABER DOS FATOS RELEMBRA POR VEZES UMA MÓRBIDA CURIOSIDADE.

A PERFORMANCE DO SÉCULO PASSADO JÁ DEU TANTAS VOLTAS QUE AS GERAÇÕES FUTURAS NÃO SE ENCONTRAM MAIS COM ESSA MEMÓRIA...

A PERDA DE UM ENTE QUERIDO, QUANDO ESTAMOS NA PLATAFORMA ESPIRITUAL DO BEM, SIGNIFICA SABERMOS QUE ESTE SER MUDOU DE VESTES PARA UMA DIMENSÃO MAIS SAGRADA.

DO QUE TANTO AMEMOS QUE NÃO NOS FAÇA FALTA AQUILO QUE ATENDEMOS PELOS NOMES DO SENHOR.

AO TUDO QUE NOS SE REVELE ESPECIAL, NÃO TEREMOS QUE NOS PREOCUPAR COM OS FUNDAMENTOS ABISSAIS DA SOCIEDADE. QUE NOS PARECE?

SE FOSSE UM TANTO A MAIS DE SE SUPOR A INTELIGÊNCIA DO FRACASSO, PODERÍAMOS ARGUIR O FATO DE QUE SUBLIMINARMENTE, TEMOS A PREDISPOSIÇÃO PARA ISSO, IGNORANDO O BOM SENSO.

UM CENÁRIO DE DIMENSÃO PLANETÁRIA, O SER HUMANO NÃO PARECE ESTAR DO LADO DA RAZÃO FLORESTAL...

EM UMA VERDADE RELATIVA ASSUSTAMOS QUANDO QUEREMOS ASSUSTAR, E ISSO É A PIOR MODALIDADE DA HIPOCRISIA!

SE TANTO NOS ASSOBERBA O PRAZER, QUE TANTOS E TANTOS PRAZERES NOS TRARÃO ALGUMA REDENÇÃO?

AO RESSENTIREM OS VERSOS

 

Não que não se possa participar de um encontro, no mais,
Que seja obedecendo como um tipo de curral humano
O distanciamento social, na dita imunidade de rebanho
Ao que se tome todas as prerrogativas necessárias
Como temos que nos adaptar a um verso ressentido
Ou a uma estrofe que se assemelhe ao não encaixe do todo.

Assemelhemos um tanto a uma questão de moral ilibado
No sentido lato, sem dizermos com toda a segurança
Se esse moral carrega embutido um ressentimento de outrem
Por algo que cometemos justamente em troco de uma ação
Baseada no mesmo quinhão de moralidade onde não se espera
A qualificação quantitativa do Poder, mas a qualidade do caráter!

Seremos tantos e tantos depois do rescaldo de nossas provações
Que havemos de admitir que o esforço na prática da medicina
Urge no saber que empoderar um médico é tanto que se faça
Como na latência de admitirmos um Ministro que saiba
Ao menos um pouco da química do progresso, da ciência e da paz…

Isso, da relação química com os corpos que possuímos, que a vacina
Seja respeitada como fruto dos cientistas que – diuturnamente –
Trabalham para que no mínimo sintam esse respeito que, em sua ausência,
Dilacera nossa confiança na cura, e empurra mais e mais inocentes
Na bancarrota da doença que poderia ser evitada, e mais,
Segue sendo o inimigo número um da nossa sociedade contemporânea.

Negar a doença é como não acreditar mais na força da gravidade, é como evitar
Que haja sexo em seus grupos, é como pensar que a cerveja seja um ósculo
Em uma superfície dionísica onde nos pareça que seja boa ao volante.

Por um razoável tanto devemos seguir leis estritas, e essas leis hão de urgir
A serem aplicadas pois, assim como se deva usar o cinto de segurança,
Creiamos que a vacina deveria ser usada pelas populações mais vulneráveis,
Posto é nessas populações onde demandamos maior esforço em sua recuperação.

Os versos não se ressentem mui facilmente, já que, em termos gerais,
O que se roga é que ao menos continuemos a envidar esforços algo supremos
Para que possamos afastar o mal pela raiz, e nessa atitude a vacina é fundamental
Para que possamos dar cabo a tanta ingerência negativa nestes meses difíceis.


terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

O PÊNDULO DA CONSCIÊNCIA

Vamos e venhamos, e o sal da terra significa sermos mais conscientes…

A propósito, não deixa de ser um turn off e um turn on, na medida
Em que ligamos e desligamos os padrões perceptivos
Na hora em que precisamos meditar em algo importante,
Algum estudo em que se verte pela razão, ou – assaz importante –
Uma percepção acentuada em sua hora e vez, no padrão
Quase silencioso em que nossas vértebras se alongam para adiante!

Assim caminhamos, quais quase primatas em plena evolução
No que se saiba que o homo ludens se aproxima de um jogo
Onde o que pontua é a consciência, e o que perde é o ignorar.

Assim de se dizer, que uma obra-prima pode ser uma mulher
Quando sua inteligência suplanta o simples escrutinar o verso
Indo além de suas fronteiras, ensimesmando o fato de ser superior.

Não da superioridade numérica ou quantitativa do conhecimento,
Posto em uma obreira reside o grande caráter realizador
E tantos são da Obra que nem mesmo o Criador quiçá saiba de todos.

Mas não que fosse apenas da ciência o fator da sacralidade existente,
Posto é na medida do compartilhar as descobertas que se faz um país
Ou mesmo uma vizinhança solidária entre toda a neutralidade das gentes!

Saber discernir o certo do errado, o bom do mau, o auspicioso do desagravo
São medidas que encapsulam a única Verdade, onde reside a boa lógica
Alicerçada pelo pensamento algo profundo dos ditames que regem a humanidade.

O pendular cotidiano dos seres, revelam a consciência até mesmo de uma planta
Que não cabe ao ser humano discernir se é maior ou menor do que a nossa…

Cabe sim, retomar ao verso dois ou ao trinta, a saber, se da dúvida perdura
A insegurança, nos sentiremos mais seguros quando nos apercebermos
Que a História trabalha como um lindo pêndulo, no que revele a boa ventura.

No mais, o que trazemos de positivo ao fator existencial humano é compreender
Ao menos o que venha ao nosso encontro como um mito da ciência...

Ou o reverberar puro da religião, em uma nação onde ambas possam coexistir. 

sábado, 6 de fevereiro de 2021

O FATOR SAGRADO

Baladeva se torna uma parafernália que auxilia seu irmão
Em uma frente fraterna quando não diste tanto do oposto
Qual não seja, da missão que os devotos cumprem em suas rotinas…

No cálice de um brotar sagrado residem os mantras védicos
Como em um infinito de sabedoria resiliente na Verdade
Não de algum mito subliminar, mas dos próprios fatos!

Na ulterior face do alongado e dilatado sequencial ordeiro
Revela a dimensão o próprio saber religioso onde não esqueçamos
A vida de cada qual, seu pressuposto sábio ou da farsa
Incontinente e igualmente presente como contradição do
s opostos.

As mentiras se atiram como nuvens baixas antes da tempestade
Com o furor de nada a ser diletante na nossa compreensão
Em uma Verdade única que vem a dar nos costados de Deus.

Essa mesma Verdade se consubstancia em velhos textos,
Sejam eles bíblicos ou não, mas que tem a ver com o comportamento
Mais simples do que uma virada na eleição de um crente verdadeiro.

Mais do que uma simples virada, lembra de fazermos nossa panqueca
Prestando atenção na massa despejada sobre a frigideira,
Tal que estimemos o labor de nossas frentes, a consciência adiante…

Se rogue o tanto a se seguir, no adiante de nossas fronteiras,
Na pele quase escusa de um camaleão, não que não revertemos
Uma história que não se escreve, um capítulo de um si mesmo
Uma frase que deixamos a escrever na pseudo-história
Que nos tornamos depois da vertente plácida dos inocentes.

Depois de tanto recrudescermos a partir dos autos solenes,
Tergiversamos com a mesma parafernália de
Balarama,
Seu tambor sagrado que o identifica como uma característica
Divina, a ser o ser que nos pontue significados autênticos…

A voz da percussão do mantra revele-se a nós um toque sutil
Da força do tenebroso junto à força da esperança
Mesmo que por trás de tudo assintamos na mesma forma
De uma dança de
Shiva onde se mostra a real devoção!


quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021

A AJUDA E A LEI

 

Sérios são alguns problemas de ordem social
Qual não fossem, a um olhar mais atento
O alento que não temos quando precisamos
Como se a poesia virasse o entendimento da rua…

O lado externo de nossas oclusões, o raiar sagrado
De uma lua no começo da noite, o vergar raro
De uma viga sólida no preposto veio das estrelas
Quando estas rastreiam seus próprios caminhos...

Assentindo com uma companheira que nunca dorme
Não sabemos talhar a fatia do bolo que não entendemos
E que, na virada de um projeto
luminar, sejamos a estrela
Que falta para um projeto de felicidade a todos!

Em nossa realidade prescrevemos um bom combate,
E a aceitabilidade da vitória ou da derrota, pois
Uma linha de comando serve para nos atinarmos
Que o sufoco da incerteza jamais nos alcance.


Reiteramos nossas atitudes, seja por meio do verbo,
Seja na atenção redobrada de nosso serviço sério
A quem amamos mais do que a nós mesmos
Quando nossa vida sabe mais ao colo silencioso…

O que esperar de uma Pátria livre de amarras,
Uma Pátria que seja equânime com suas diferenças
No maior ato representativo do mundo
Quando pontuamos por realmente sermos independentes!

Dessa independência que pode ser traduzida no inglês:
Liberty, a mais do que não soubermos o tanto do saber
Resta que a dialética seja nosso pensamento principal
No arrojo de conseguirmos algo raro, veraz e cabal.

Naquilo que consintamos seja mais uma vez um pensar
Com todos os artifícios possíveis em uma modalidade
Ímpar na consagração libertária, acima dos Poderes,
Posto investida na vontade popular acima mesma do voto.

Aos ditames da lei e da ordem consagremos a notícia farta
De termos a anuência da paz e, no entanto, lutemos bravamente
Pelos direitos a nós consagrados, e que não se perca uma vírgula
De uma Constituição não totalmente boa, mas que invoca a justiça!

A ajuda vem com a Lei, seja ela nos padrões de consumirmos
Uma pecha que caminha no viés das condutas errôneas
Com a latitude de ser nela aplicada um salvo conduto
Na medida em que for identificada a suspeição.

Depois, até prova em contrário, vem a culpa, vem o receio
Do judicial não estar plenamente assistido pelo meio
Jurídico onde a falta brutal do respeito também é motivação
Do crime, seja ele talhado em reação ou no gesto preliminar.

A ajuda vem com a Lei, igualmente no refratário padrão
Que não raramente corrompe seus agentes, mas que haja
Um suporte coerente e ilibadas corregedorias
Que possam investigar deslizes leves ou cruentos.

Por fim: temos um aparato legal e consoante conosco
Em que raramente erremos, na longitude de nosso propósito
De seguir na ordem que equidista aos infantes da nação
Ou em toda a sua mítica na cidadania civil.


quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021

REVESTIMENTO DE CAPA DURA

 

          Podemos ter uma blindagem física, de aço, de fibras sintéticas, de vidro à prova de impactos relevantes, podemos ter igualmente uma blindagem psíquica, a fim de evitar conflitos maiores por vezes do que uma bomba de urânio… Essa defesa se chama a amizade que deve haver em nossas mentes por nós mesmos, do indivíduo ou da coletividade, posto a sensatez passar do lado do bom propósito existencial: afora isso, não procederemos da melhor forma, nem para os outros e, principalmente, para nós mesmos. A simples questão da lógica elementar reza que obedeçamos a cartilha dos bons costumes, justamente quando a sociedade se apresente justa para todos os cidadãos e, por quais não fosse, andaremos sempre por reivindicar os nossos objetivos, dentro das possibilidades de uma democracia ampla e fundamentada em nossas instituições e em nossa Carta Magna. Afora isso passamos a pensar meio insensatamente quando queremos dissuadir o pressuposto acima referido, das vias democráticas e de Direito, quando estas são vilipendiadas ou ignoradas, destarte todas as conquistas históricas que devam sempre serem respeitadas, pois a mesma história não pode ser ignorada em seus processos, pois a partir deles é que as engrenagens dos movimentos sociais é que funcionam correlatamente ao mesmo processo do grande diálogo entre as frentes que caminham para adiante, em movimentos de progresso, ciência e paz.
          Nesse modal é que encontramos aqueles bons amigos que fraternamente participam de nossos meios de vida, os nossos tão diletos relacionamentos, nessa modalidade participamos igualmente de uma ampla frente de diálogos inerentes a tudo o que bem funciona, incluso propormos à sobrevivência de uma ignorância subserviente a adição de melhores luzes, se isso for aceito a quem jamais leu ou participou de um trabalho de ganhos dignos, no que seja condizente a educação a todos de nossa Pátria, aí sim, cutucando as nossas feridas com as gazes do conhecimento…
Quando o cidadão se entontece, frente às dificuldades, devemos supor que a razão esteja sendo atacada por algumas tonalidades gris da ingerência quase neutra da posição, algo primordial, com a serenidade em resolver problemas onde a Ordem e a organização injete o bom senso onde seja necessário. Os líderes da sociedade devem possuir a frieza necessária e, no entanto, um coração generoso e bondoso pois, se forem agir com malícia e hipocrisia, não merecerão mais crédito frente ao coração da História. De qualquer modo, uma capa que revista nosso corpo não se tornará mais humana, a menos que a usemos como material de defesa de nossas instituições e de nossa democracia… Disto depende todo o aparato jurídico e as forças de segurança, quando estes possuam orgulho não de um país quebrado ou atrasado, mas de uma Nação guerreira que cresça igualmente para todo o escopo social, desenvolvendo-se em sua independência, e acreditando na sua força emergente economicamente. Disto não dependa que os seus líderes possuam a pretensão de serem maiores do que são pois, dentro de cada limite das suas áreas toma-se do Poder o que se possa fazer de positivo para quaisquer nações, posto cada pátria não dependa exclusivamente de qualquer outro país já que, quando somos independentes, não dependemos mais de nossos pais, enquanto indivíduos que somos, no que partamos a considerar o lucro apenas a real e possível liberdade, dentro da plenitude de seu cerne. A questão limítrofe dessa liberdade quem concede é o Estado Federativo, onde supõe-se que em qualquer embate necessário, seja na educação ou na saúde, temos que compor fileiras saudáveis para o bem comum de todas as gentes, obedecendo a critérios desenvolvimentistas dentro de uma plataforma crível e de enorme esforço coletivo, posto sem esse esforço de cada membro de uma sociedade não facilitaremos a nossa existência.
          Por uma conta qualquer, que tenhamos o orgulho importante em gestar um amor ao próximo, seja de qual setor ou categoria for na nossa sociedade, pois não adiantará jamais partir ao excludente em torno de propostas outras que podem, de modo igualmente importante, incluir.


terça-feira, 2 de fevereiro de 2021

UMA PEÇA DE ENGRENAGEM

 

Qual não se diria que uma peça possa fazer a diferença
Nos dentes incansáveis de uma boa engrenagem
Ou na forma que sobre a atitude mecânica
Do bem portar-se, nem que para isso teçamos
Alguma coisa de culpa infundada, um termo
Que, cursivamente, refaz no quadrante de um
O quadrilátero das nossas liberdades
Posto o engenho ser apenas um libelo
No atravancado mundo sem eira, com a beira
Atravessada no limite ao mar, brigando com pedras
Que se refiram ao volume duro quanto granítico
Nas palavras que se azeitam com o ósculo sagrado
Onde uma situação de modo errôneo possa capitular!

O que se refira ao entendimento cabal de nossas veredas
Tem a ver com o refinamento de uma escala de vetores
Onde se alicerça um homem motor ao seu aspecto
Em suas próprias engrenagens e molas onde Pilates
Foi o doutor que consagrou o exercício em pouco espaço
Em um rendimento de performance cem por cento
Naquilo que deveríamos saber ao que fazer
Seremos anciães atletas, ou algo que o valha de melhor…

Outras engrenagens falam ao bom proceder, no entendimento
Em que um bom regime dietético possa supor que o enfrentamento
Contra os tecidos adiposos manda que não nos esbaldemos na massa!

Encontramos répteis participando de peças de outras mãos
No verticilo de nossas suposições, de nossas engrenagens
Feitas algo que dê certo, alguma coisa que retrate
O refratário modo do querer, o campo vazio das gentes
E, no entanto, repleto de girassóis mostrando o lado
Do nascente e do poente em um grau escalar do hálito
Que rejuvenesce a alfombra nos tempos, superando
Toda a classe das gentes que nublam por suporem
Que o fel não pertence ao comum de todos
E, no que foi avisado não nos percebamos
Que a fé altissonante não nos alcance
Nos talhes da ignorância, e que não nos alcance igualmente
O favor não merecido, a falta que nos faz não sermos sempre justos!