Há
que se dar o suficiente, principalmente quando o cidadão assume
um tipo de Poder que pode se fazer anunciar com as boas novas da
excelente iniciativa. Esta, de livre possa se chamar iniciativa
coerente, quando por uma suposição de lógica progressiva alcance
os objetivos que melhorem a vida de todos os cidadãos, por que não
há motivação gloriosa em se tratar com diferenciação entre
grupos, seja de elite um, ou de exclusão outro. Não há a ideia de
se tratar com diferenças quaisquer pessoas no momento atual, haja
vista o padrão contaminante não escolher quem vai atacar, posto a
gravidade começara na China, depois Itália e Espanha como
epicentros mais agudos, nos países de primeiro mundo… Obviamente,
nosso imenso Brasil recorrerá a todos os artifícios disponíveis, e
reunirá esforços na tentativa de fazermos do ciclo da doença uma
espiral descendente, um platô na conformidade das estruturas do SUS,
em uma campanha de guerra ao vírus com batalhas que devem ser
vencidas, dia a dia, passo a passo. Devemos pensar em cada indivíduo,
nas suas bolhas espaciais aumentadas, como na distância que certos
animais intuitivamente colocam entre si quando estão posicionados, o
que pode ser notado em algumas espécies de pássaros, como a
gaivota. Certamente, mesmo para os criacionistas mais empedernidos,
há que se convencer do darwinismo, pois este vírus muda, se adapta
e se cria com velocidades estonteantes, na vertente de um ser
primitivo, um proto ser, um bichinho onde a medicina tem seus
recursos para enfrentá-lo. Se a medicina psiquiátrica pôde
enfrentar a dopamina e controlá-la, se a química em sua engenharia
pode resolver problemas moleculares, esse vírus, em uma notação
científica clara e presente, haverá de ser derrotado, nos moldes de
sua própria quadratura, ou seja, através da ciência, na sua
metodologia e na sua inteligência dos pesquisadores e cientistas.
O
mundo já nasceu há muito e afirmarmos que haverá um renascimento
de poucos felizardos é um tipo de falácia, posto que nas populações
mais pobres certamente haverá maiores incidências dessa moléstia. A
grande dicotomia em nosso país é termos a ciência de que, quando
não colocamos termos na miséria acontece um panorama trágico por
encima dessa população que não possui a infraestrutura que sequer
cogitamos em cuidar, em consertar, em reformar. Pela bênção de
Deus e a boa vontade dos governantes, haveremos de cuidar melhor de
nossas populações vulneráveis, nossos problemas sistêmicos, nosso
saneamento que não pode esperar porque, conforme a opinião de
especialistas, outros vírus podem surgir, inclusive com maior
intensidade. Nessas questões de ordem é que precisamos pensar em
grandes mutirões, quando arrefecermos os ânimos desse ser
infinitesimal. Quem dera tivéssemos ao menos um trilhão de reais
para combater ou ajudar a combater o novo corona vírus.
Para
bem a se dizer de tudo o que se nos tem apresentado, ao menos que
trabalhemos todos com o espírito de união: somando esforços,
acreditando na ciência, com nossos cultos necessários e prementes
que nos levem a uma fé que nos entusiasme, com a predisposição de
sacrificarmo-nos por essa causa, no embate sem trégua de cada
cidadão de nosso país. Agora, devemos medir nossas palavras, pois
quando um grande administrador de uma empresa diz aos seus
funcionários algo impróprio ou com falso conteúdo moral, os
funcionários – quando o mesmo administrador exerce alguma
liderança – tendem a segui-lo em virtude de circunstâncias onde o
lado do sonho ou do ideal prevalece mesmo com uma realidade em
oposição. Ou seja, devemos estar posicionados na realidade nesses
momentos mais críticos. Assim é o porvir que remediamos todo o dia,
sem trégua.
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