Quando
começamos a dizer um fato qualquer, há que se notar que nossa fala
por vezes não se apercebe das entrelinhas – supostamente dominadas
por ciência da comunicação oralizada – onde as interpretações
sejam validadas, um mero pressuposto da questão investigativa mais
rotineira, porquanto quando a bagagem no léxico é maior, passa-se
mais ao largo do que em uma simplificação que por vezes nos deixa
atônitos. Quiçá pela previsibilidade, quiçá por estruturas
gramaticais simples onde o fato passa a ser filtrado ingenuamente por
aqueles que são com harpias nas faculdades interpretativas. Como uma
crença onde – por supostos vernáculos de escrituras – se
rescinde das tábuas da Lei. Tábuas com certa complexidade, mas
escritas sob os albores de um ano do século XX, mais precisamente
nos anos 80, em seu final. Não que se torne sempre complexo, mas a
um olhar desatento não se atina esse olhar com a importância da
construção jurídica, e a outro olhar, da Cidadania, torna-se mais
fácil saber a referência do que é uma Constituição e, mais além,
seus processos da Constituinte: as cartas lançadas no ar da
sociedade, independente dos governos, independente de um capricho ou
de uma idiossincrasia que não esteja nos conformes onde o sistema
compõe seus quadriláteros lógicos e humanos…
No
entanto, dialoga-se com fartos recursos no mais de algumas vezes,
onde circunscrever outros temas não significa não estarmos dizendo
algo de importância, mas um nonsense, um nada predito na
conformidade que atravessa a grande libertação de nossos
entendimentos. Mas nem sempre é libertário o nonsense
de sabermos onde colocamos
nossos pés em caminhadas mais longas, onde a previsibilidade do
retorno é maior. Esse
retorno para nossos lares, que despontam quais costuras inomináveis
dentro de um grande rio onde
vemos muitas vezes os naufrágios desejados de aquáticas
existências. Dê-se o pular de um peixe na água, remontando
literalmente a quebra de correnteza, o nadar contrário, o movimento
em busca da desova. Quando o ciclo se torna ímpar: sugestivo e
coerente, qual lógica de Natureza que não possui o seu amplexo
pleno. Essa mesma lógica que
não podemos perceber em sua imensidão, posto a pequena dimensão
perceptiva de nossos sentidos humanos, e uma capacidade restrita de
elaboração de nosso cérebro: diminuta e sem possibilidades maiores
de encontrar os veios de nossas perguntas ou respostas. Por mais que
se construam teorias filosóficas, a questão é que, em relação à
Natureza seremos apenas coadjuvantes ínfimos de seus mistérios
quase insondáveis, mesmo naqueles que possuem maior capacidade
perceptiva.
Logicamente,
o papel do ser humano em sua relativa consciência é cumprir o
desígnio de preservar o quanto antes tudo que se relaciona ou
pertence aos mananciais do mundo, de onde vem a fonte que nos
alimentará através da paulatina conquista do desenvolvimento de
nossa mente, fruto de nosso cérebro. A partir dessa premissa é que
consideraremos que todas as
pautas que temos por diálogo
infrutífero se baseia na simples acepção de nosso orgulho, o que
resulta em um ego que erra sempre e sempre, desviando-nos do caminho.
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