Seria
muito pedir que se faça a luz naqueles olhares duvidosos por
certezas
Quando
não se conheça o mínimo, de um lado ou de outro na planície
De
ignorâncias monumentais, quando o que se percebe á a mesma coisa
Que
bate em um poste de luz de sol, e quando se vira este, vira sombra!
Não
há porque revelar sapiência aqueles que começaram já velhos
Pelas
veredas do conhecimento dogmático e empedernido
De
se receber cartilha pronta, ou de ignorar quantas concessões
São
concedidas aos detentores do Poder, para que acabem por perder.
Perde-se
o juízo talvez, ganha-se no mérito das vaidades, quais bonecos
Que
ensaiam em convenientes figurinos as vestes algo de ocasião
Mais
barata do que o que é realmente concedido a toda uma população.
Não
temamos o Modo da Ignorância, pois é a partir deste que o mundo
Está
trafegando por agora, se de um Canto não se cante, haver-se-á
De
se cantar ao menos o mantra, que já é o suficiente como na aula
De
inglês de uma amiga sabemos que poderemos ler ao menos a BBC.
Sim,
porque o óbvio é não depositar na ignorância de uma pretensão
Algo
quadrática o simples verso da antinomia, a relação que não houve,
A
vertente guardada por inocentes, um quadro que se revela de bom
pintar
No
que se sobre entenda ser o que mais temos por ter, pois se é
completo.
Quem
crê na fé como trampolim pode escutar atrasado uma ventania
Que
é o sopro que varre de nosso peito a existência consciente do
sagrado,
Vertendo
na superfície de um cristal, um proceder antigo que queimou
As
páginas em que a ciência de se transcender mexia com toda a
vivência.
Seguirmos
filtrando um modal que já foi de antemão anexado no existir,
Conforme
uma sinfonia regulada por adequações algo fraudulentas
É o
que nos faz lamentar o erro de se cumprir roubo onde o país
empobrece.
Posto
será sempre no erro de quem pensa ser acertante, que se erra
duplamente
Ao
perecermos de lideranças, e insistirmos venalmente que o mundo
inteiro
Se
faz de ideologias ou coisas semelhantes, pois não disse o poeta ao
mundo
Que
os verdadeiros heróis já estão mortos há muito, e o que se faz da
troça
Troça
de todos quando a infâmia de se permitir alguma concessão paralela
Resultará
sempre na construção sem colunas ou vigas, feita de fieiras
perdidas
No
horizonte onde um homem com um bastão no século XIX derruba uma vez
só…
No
entanto, sempre é tempo de amarrarmos as construções, pois a
olaria
Jamais
trabalha sem o barro, a água e o fogo, e de cada tijolo encaixado
Depende
que não pertençamos a uma velha e rancorosa desunião
Que
acaba por demitir um operário que não cede e continua assentando
Sem
na realidade fazer construir a miríade de casas com acabamento
correto
E
recuos entre os prédios que possam finalmente mostrar ao mundo
Que
o engenho é tão grande quanto a arte, quando da vivenda
Que
segue na latitude alta de se saber que a casa é comum a todos os
obreiros!
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