terça-feira, 14 de abril de 2020

VENTOS ATENUANTES


           Quem dera a manhã que desponta depois de um sono não muito merecido uma face de apenas um lado, da moeda jogada com a certeza da coroa, e o abnegar-se da cara… O nexo não existente sabe mais de um lado do que todos aqueles, duplos ou não, ou melhor, a certeza de uma triangulação onde o que está fora de uma reta dá um suporte maior na geometria mais simplificada de nossa existência. Uma superfície que alguns tem por navegações, um recrudescer dos equívocos, a contundência de se falar dentro do realismo mais verdadeiro, porquanto factual e nada breve aos olhos de uma esperança que sempre valerá, por mais que se tomem medidas contrárias ao progresso de cada indivíduo e sua participação na sociedade. Essa participação que não fica muito evidente, por vezes, mas traz na sua bagagem as relações humanas talvez, por razões que desconhecemos, mais toscas, primárias, ignorantes em sua modalidade de fechar certezas onde deveria a dúvida mover a mola no que se subentenda o progresso humano. Essa introdução que consta na mesma dúvida que temos sempre nos campos da ciência revela o conhecimento basilar que depreende da incerteza mesma que possuímos a respeito da matéria em nosso atinar com relação a essa Natureza: a Natureza Material.
           Na busca da espiritualidade acompanhamos perfis que não acreditamos muito se são válidos na nossa acepção pessoal, onde podemos estar equivocados ou não com relação ao que nos cerca, enquanto padrões de visibilidade ou não, deixem serem erros, por vezes na cegueira de uma razão inexistente. Quem saberá, na padronagem ausente e sistêmica, um culto poder reverberar uma engrenagem a mais de um controle social… Nada nos impeça na busca mesma do misticismo que nos traga bons aprofundamentos em uma escala diminuta ou global, mas que se reitere que há místicos de apenas uma ordem, e que não aceitam divisões que devem ser naturais em nosso processo da mesma busca. Esse diálogo incessante com a matéria de nossas letras, os degraus que assumimos, uma lógica Hegeliana, ou um crescente de um discurso histórico e pertinente de outras Eras podem influir que consigamos o mesmo crescente dos discursos sem a antecipação própria de esferas de Poder que possam interromper os fluxos do conhecimento. Essa é a sinalização para que possamos enfrentar um surto de problema de epidemia, por exemplo, confabulando com nosso particular entendimento e despertar filosófico. De um detalhe do pensamento, de uma reflexão profunda daquilo que saibamos, seja o entendimento intelectivo, do pensar propriamente, do diálogo interno, ou de sabermos que ninguém está só – moço ou idoso – na pequena propriedade do arguto modal gerado pelo intelecto... Nem que para isso tenhamos que buscar uma especulação sem par para mantermos nossa consciência atinada com tantas as vertentes de uma sociedade aparentemente complexa, mas com interlúdios atinados com a superfície do globo Terrestre! Desse modo possamos transcender a mesma realidade que por vezes nos deixa em xeque, um quase xeque mate, naquilo que não vislumbraríamos transição alguma, posto estarmos com frases que teimaremos em dizer até que nos passe este sonho que se vive de olhos abertos... Feito transe em que os números revelam a situação quase grotesca nessa pandemia que aflige sobre maneira países pobres como o nosso Brasil e, basta querermos, nossa economia encontre soluções que não aguardem muito tempo. Mas o necessário para que a curva sensível e crítica não faça parte de nossa realidade, e que contenhamos o vírus dentro de um pressuposto que atenue a dramaticidade de cada um.

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