Um
relatório diário, que seja, uma poesia da arte que obtemos
gratuitamente, sem precisar comprar um livro, um sonante grito de
esperança perdido na noite dos andarilhos, a se dar, a se propor, em
que tantos estudem o mesmo assunto este, de um quase desespero, com
causa própria: o realismo bruto que por vezes enfrentamos. Jamais
que fosse desse modo, mas que um homem solitário, como era Srila
Prabhupada, se travasse a si próprio não o esforço cruciante de um
ancião, mas a certeza que sua missão, nos braços de Krsna, fosse
levar a contento a existência sua e particular de ser um santo no
século XX. Em sua missão no Ocidente fundou 108 templos, como no
cantar de 108 contas da japa mala, uma incursão tão bela e gloriosa
à frente de todas as revoluções que se propõem a mudar a face do
mundo, mas que se equivocam na mesma tentativa do poder materialista,
em sua dialética da farsa. A verdadeira revolução é espiritual,
mesmo que no cerne individual, mesmo que na liderança desse aspecto
saibamos que um justo, antes de fazer quaisquer proselitismos de
ordem política, deveria trabalhar na cozinha e distribuindo
refeições de modo incansável, como temos a glória de ver em
vários rincões do mundo, liderados pelo movimento Vaishnavista.
Essa questão de ordem é de suma importância, assim como na esfera
católica optou-se pelo resguardo de seus fiéis em suas casas, na
intenção peremptória de salvaguardar a saúde de seus devotos.
Um
relato que inicie talvez não seja propriamente dentro de um padrão
discursivo que toque uma sentença que se espere, mas não por isso
não há de ser importante dentro da perspectiva dos mesmos outros
relatórios que nos chegam, de acordo com comportamentos erráticos
ou criativas encenações que tornam o planeta quase divertido em seu
aspecto trágico! Se há alguém que deva dar o exemplo, este tem de
fazer parte da totalidade, pois a autenticidade de um homem ou de uma
mulher não reside no modal inconsequente, mas justamente em uma
padronagem comportamental que não gere a inquietação de fazer
parte do que não é o criteriosamente correto. A bem dizer, em
relatos que retratem o que se vê de anormal reza que na lesa pátria
há vários e vários candidatos, em condições de dar o exemplo de
suas atitudes, sem o beija mãos fora das regras… Templos são
fechados em torno do mundo, lideranças políticas acreditam sempre –
com aquelas certezas cegas – que se portam bem, e no final
divagamos: seremos realmente corretos no isolamento, ou ainda
tenhamos a dúvida científica e matemática de que 2 + 2 = 4 ou dois
elevado em uma potência x será exponencialmente maior do que um
mero cálculo aritmético.
Deve-se
rechaçar os líderes que não compreendem o mínimo de uma
engenharia, posto é no engenho de tantos que se somam os conselhos,
e medicina faz parte das biológicas ciências, e saber da química
de um remédio no mínimo é estar de acordo com a engenharia química
molecular, e estabelecer curas depende do sacrifício mínimo de que
uma autoridade qualquer dê seu exemplo, sem imiscuir-se em um tipo
de falso dolo em permitir que se faça a determinação inconsequente
de qualquer liderança localizada em maior posto da hierarquia. Mesmo
porque, em uma tensão procedente de uma hierarquia contestável,
reside o bom senso que retome e descarte uma ordem ou exemplo
errático, de breu, de trevas, pois não é esse caminho que devemos
aceitar para uma nação, um continente, ou uma ordem mundial,
solapados pela virulência que não é humana, posto não se
caracterizar ser um inimigo frontal, mas uma ameaça paradoxalmente
tão inteligente quanto a capacidade de nos organizarmos para fazer
frente nesta guerra em que certos oficiais não estão cumprindo com
a sua função de reger uma orquestra de frente com maestria.
Restemos
a ver que não somos e nem seremos a sobra do que não existe, posto
a existência de um relato algo valioso só tem a acrescentar que a
sensatez retorne a um patamar sólido, e que, se for realmente um
problema hierárquico em nossa nação brasileira, que os modais de
inteligência abram mão de serem perspicazes no jogo do poder e
passem a jogar sem o blefe, sem a mentira de não atenuar elementos
de má conduta no cenário que estamos a construir de maneira
vertical, infelizmente.
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