Antes
do início o ser é, se assumido na ponta do que existe ou que venha
a existir depois de um beijo. Planejado ser, o que seria qual não
fosse um condom de borracha, que o ser se esgota e se despede de não
ter sido assim, por lá. No que de ser supra, o ser pode vir dentro
de uma caixa de sapatos, na forma reptílica de uma lagartixa, no ovo
não chocado mas galado naquilo que não se tente assumir de outro
modo, pois aquilo que não se sabe não contém tudo o resto, qual
não seja hoje o ser que existe em todas as partes, salvo por dentro
das máscaras ou longe do álcool. No que no vintém acumulado por
uma troca de alumínio catado, seria meritório ver um homem das ruas
comprar um livro que não seja para ajudar no leito, mas para se ler
e se ser meritoriamente, em um milagre que é de tanto e tanto que
por hora não sabemos que sabe ler, se um mendicante ou um homem que
pretensamente ache que a cultura é a folhetinesca novela que até um
gambá sabe ver.
Não
comecemos com a empáfia de desqualificar o ser, de sermos
preconceituosos até com um escorpião, um gambá e uma galinha. São
todos seres e temamos a falta de tolerância quando se preconceitua
um humano, haja vista termos superioridade relativa e os nossos donos
são os cães, por vezes, nas vezes em que cuidam de nossa segurança,
quando dispõem de sua vida para nos defender, mesmo quando
diminutos, mas silenciosamente argutos e vigilantes.
Por
vezes não é o ser que é ser, por não existir de fato quando fala
o que seria assunto trivial, mas, em certas circunstâncias, de
fundamental importância para se gerir um projeto consonante, o
caminho deriva para algum paradoxo, este quanto de não se tocar na
letra, desta não ser concreta, consoante, de não conter o ser do
significante! O fato é que algo ou alguém trate de corrigir todos
os nossos erros, quando de um clã, quando de um grupo, em uma ampla
consideração a um debate continuado, com a hierarquia correta não
apenas à equipe em questão, mais aos adendos que pretendam, bem
fundamentados, cooperar com a retirada ou simplificação dos
extraordinários obstáculos que aparecem no meio de nossas missões.
Estamos
em uma Era de provações, mas não mitifiquemos o signo do herói,
pois cada qual é portador de uma potência que pode derivar na
criatividade, no trabalho do voluntariado, na generosidade perante os
inimigos, no esforço em dedicarmos nosso tempo a uma labuta
incansável e permanente, no que versa a descansarmos quando for a
hora, qual um grande exército independente e civil, que não sirva a
outra coisa, diferentemente quando sabemos onde está o inimigo, a
não ser derrotar essa estranha criatura que nos invade os olhos, as
narinas e a boca, quando resulta em uma baixa que contaminará
alguém, ou mesmo derrotando a vida deste ser inumerável que depende
igualmente do tempo que iguala prognósticos dos ditos inimigos do
nosso corpo, aí tratando-se da ciência, pois o corpo material é o
templo onde resguardamos o espírito, esse corpo que é fruto da
ciência, dos órgãos, das células e das moléculas! Perdoe-se a
quem vos escreve esse parágrafo tão longo, mas a lógica da matéria
demanda compreendermos bem o seu cerne, o seu conteúdo.
Pois
bem, temos um inimigo muito perspicaz, veloz e poderoso. Poderoso
porque veio em um momento histórico onde algumas nações não se
prepararam corretamente na erradicação da pobreza, na diminuição
contumaz de suas situações de miserabilidade, não se pensou em
saneamento, na quebra e realocação decente das moradas irregulares,
na desinformação que corre solta, no controle do Estado sobre a
economia, ou seja, do Ser que seria bem maior se fôssemos um ser de vulto realmente e humanamente preocupados com as gentes...
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