quinta-feira, 30 de abril de 2020

QUANDO COMPREENDER A MATÉRIA


O silencioso nos surpreende a cada instante,
Qual Maya inquieta, qual o incandescente prosseguir
No adiante que não se conceba, no tanto de saber-se
O que está na verdade, ou o que é falsidade ideológica
A ponto de descrevermos um crime alardeado na intenção!

Qual jogo inóspito, o Poder tece as suas vertentes
E vira moda a palavra empoderar, como se as vitrines
Não revelassem apenas quem teima em ser popular
Nas figuras públicas que se alternam e altercam
Com as vicissitudes, naquilo de ordem que não houve
Além do merecimento do que não é e jamais será…

Nas ruas a população dá seus gritos de protestos
Quando não veste a máscara que pode levar à morte
Uma multidão de não usuários, como quem profana
Uma tumba de um sem nome qualquer, um que fora
Em uma estação de trem da demência coletiva
Que ainda pensa em transformações de sistemas
Mesmo sabendo que para cada atitude existiria um sonho.

Não, que se nos bastem as trágicas comédias humanas
Quando a poesia se torna nua como uma vitória de pedra
Dentro de um mar egeu, transtornado como uma relíquia
Que Eça de Queiroz trouxe da terra sagrada
Em uma epifania que remonte o grau da mentira
Nas teias de um agravo que só se vê no portar desumano.

Resta um no tabuleiro desse estranho e crítico jogo
Onde o homo ludens repete suas entranhas de fogo,
Onde o pôquer se torna a razão de todos os processos
Onde blefa aquele mais influente, e onde as filas
Remontam algo de se dizer do próprio direito
Em permanecer vivo e em conflito em um mundo sem amor.

Dialoga-se com as matérias, nessas estranhas e grudentas
Páginas tecidas com um descalabro otimamente colocado
Em posição ereta, como um grande mastro ao vento
E de velas algo abandonadas e rotas, mas que mesmo assim
Um barco veleja pelas artimanhas de um planeta nada sutil!

E sempre serão os dias como outros, nunca haverá nada
A não ser uma remota possibilidade de vermos o mundo
Na sua plêiade de diamantes de sangue a pipocar no vento
Como uma guerra genocida, como estabelecer lógica no caos
A ver que de pretendida honra uma companheira tece
A onda de se prevalecer sobre a riqueza aniquilando o seu.

Não há paráfrases mal construídas, há apenas o instinto
Quase reptílico de sobrevivência, nem que para tanto
Possa ser crença de que a Lei parta a proteger o crime
E o tanto dos criminosos possam estar praticando-a
Ao ponto quase crucial de não se ter ordem e progresso
Nem em uma mente vigorosa que sempre aprendeu o correto!

Há uma parecência quase de nexos tais, que um entubado ser
Possa partir de uma grande alma, que parte do mundo
Quando nem há de sua família pretender que seja devido
O respeito ao seu funeral, e perde-se na memória a cultura
De ao menos sabermos que quem parte não seja apenas
O criterioso modo das notícias mapearem os óbitos numerais.

Fenômenos no mínimo estranhos a questões mais diletas
Que surpreendam a falta de entendimento quando o fanático
Vira religião, e a seita vira bom senso, naquilo em que por vezes
O mesmo pão que rescende à preservação da vida não cria
Sequer as condições de que seja distribuído àqueles que não vivem.

E segue a carruagem dos enjeitados, dos sem partido, dos sem nada,
Daqueles que apenas trabalham e não requerem modus vivendi
Para urgir melhor significado do que apenas consentir a barbárie
Com os olhos rotos de desesperança, com as mãos inchadas do fel,
Com a virtude em frangalhos enquanto uma startup não sai do papel!

Veste-se um manto roto e negro a ignomínia, o proceder daqueles
Que apenas brincam sobre o relvado de uma pátria em xeque
Quando uma estação global promete mundos e fundos
Na silenciosa vertente que empareda a verdade e substitui fontes,
Em tentativas vãs de um fracasso onde a mesma Verdade fica oculta.

Reza o comportar-se que comportemo-nos, na medida em que sejamos
Algo que a liberdade acesse nossos meios mais internos do viés da crítica.

quarta-feira, 29 de abril de 2020

DA LIBERDADE EM DIZER OU NÃO


Posto o sono que vem de plataformas da poesia
De um poetar condigno, transparente, de ponta,
Qual não seja do aquilo que não merecemos
Quando o poeta vacila e cai na região da ignorância…

Estranha metástase se ausculta em se reverberar o verbo
Quando o que dizemos pode vir em profusão
Das palavras perdidas, de uma intensa comunhão
Naquilo que não dizemos, ou a se dizer, pretendamos!

Se fora algo substancial da matéria, que seja mais
O reconhecimento de uma plataforma que não diste
Muito atualmente o reservatório dos prazeres
Quanto de sabermos que o ósculo das virtudes está!

Sejam às cinco da matina, sejam as horas da noite
E que não se despenque a poesia jamais, a estas horas
Em que houve um quase descanso do poeta
E não renitentemente esclareçam perdidas as bases.

Vá lá, que não se faça tanto, mas é do estudo diletante
Qual seja, do idioma universal é mais que um brilho,
Mais que tudo, no que verse que a dignidade de um pai
Mereça que aprenda com os reveses do filho sua própria vida!

E seguimos, corriqueiros, por vezes até mesmo no caminho
Que possui uma longa ida, sem recessos, sem barreiras
Que não sejam transpostas com os instrumentos de se dizer
A outros que ouvem e igualmente dizem: o sim, o não!

Se a proposição em se dizer caminha rumo a uma lógica fria
Teremos por pressuposto a terminante caminhada das palavras
Quando o que se quer é teimar que sejam os nossos ditos
Aquilo que se espera tenha-se volume qualquer no dizer…

E se o que falamos não se escuta, o simples verso aflora
Na bem querência de se aceitar qualquer opinião alheia
Como algo consuetudinário, qual uma lei do progresso
Em sabermos que nem tudo são flores neste nosso hemisfério.

Que tudo o que se houve por dizer, em nosso Brasil imenso
Reitera o que queremos de uma pátria consorte do progresso
De um tanto de Leis que já possuímos, haja vista
Um livro ter sido editado depois de hercúleo esforço em 88.

Século passado, isso a bem sabemos, e que não tanto que seja
Aquilo que desejáramos tanto – quem sabe – uma Constituição
Que fosse melhor ainda: mais justa, mais igualitária
Quando vemos um vivente não a conhecer corretamente.

Que saibamos o que dizer, mesmo nas entrelinhas do diálogo
Posto a função primeira da comunicação, bem entendida seja,
É estabelecer um contato com o diálogo, da liberdade em dizer
Quando nos aproximamos da retórica onde o falso falseia.

domingo, 26 de abril de 2020

UM DIÁLOGO NORTEADO POR TEMA NULO


            Quando começamos a dizer um fato qualquer, há que se notar que nossa fala por vezes não se apercebe das entrelinhas – supostamente dominadas por ciência da comunicação oralizada – onde as interpretações sejam validadas, um mero pressuposto da questão investigativa mais rotineira, porquanto quando a bagagem no léxico é maior, passa-se mais ao largo do que em uma simplificação que por vezes nos deixa atônitos. Quiçá pela previsibilidade, quiçá por estruturas gramaticais simples onde o fato passa a ser filtrado ingenuamente por aqueles que são com harpias nas faculdades interpretativas. Como uma crença onde – por supostos vernáculos de escrituras – se rescinde das tábuas da Lei. Tábuas com certa complexidade, mas escritas sob os albores de um ano do século XX, mais precisamente nos anos 80, em seu final. Não que se torne sempre complexo, mas a um olhar desatento não se atina esse olhar com a importância da construção jurídica, e a outro olhar, da Cidadania, torna-se mais fácil saber a referência do que é uma Constituição e, mais além, seus processos da Constituinte: as cartas lançadas no ar da sociedade, independente dos governos, independente de um capricho ou de uma idiossincrasia que não esteja nos conformes onde o sistema compõe seus quadriláteros lógicos e humanos…
          No entanto, dialoga-se com fartos recursos no mais de algumas vezes, onde circunscrever outros temas não significa não estarmos dizendo algo de importância, mas um nonsense, um nada predito na conformidade que atravessa a grande libertação de nossos entendimentos. Mas nem sempre é libertário o nonsense de sabermos onde colocamos nossos pés em caminhadas mais longas, onde a previsibilidade do retorno é maior. Esse retorno para nossos lares, que despontam quais costuras inomináveis dentro de um grande rio onde vemos muitas vezes os naufrágios desejados de aquáticas existências. Dê-se o pular de um peixe na água, remontando literalmente a quebra de correnteza, o nadar contrário, o movimento em busca da desova. Quando o ciclo se torna ímpar: sugestivo e coerente, qual lógica de Natureza que não possui o seu amplexo pleno. Essa mesma lógica que não podemos perceber em sua imensidão, posto a pequena dimensão perceptiva de nossos sentidos humanos, e uma capacidade restrita de elaboração de nosso cérebro: diminuta e sem possibilidades maiores de encontrar os veios de nossas perguntas ou respostas. Por mais que se construam teorias filosóficas, a questão é que, em relação à Natureza seremos apenas coadjuvantes ínfimos de seus mistérios quase insondáveis, mesmo naqueles que possuem maior capacidade perceptiva.
          Logicamente, o papel do ser humano em sua relativa consciência é cumprir o desígnio de preservar o quanto antes tudo que se relaciona ou pertence aos mananciais do mundo, de onde vem a fonte que nos alimentará através da paulatina conquista do desenvolvimento de nossa mente, fruto de nosso cérebro. A partir dessa premissa é que consideraremos que todas as pautas que temos por diálogo infrutífero se baseia na simples acepção de nosso orgulho, o que resulta em um ego que erra sempre e sempre, desviando-nos do caminho.



sexta-feira, 24 de abril de 2020

A SOMBRA NA PAREDE


Tira-se o impacto de Hiroshima e vê-se, projetada na parede
Ainda as partículas de um ser, que seja, alguém pulverizado
Por uma explosão que – pasmem – a humanidade soube criar!

Das reportagens antigas, daqueles jornais monocromáticos,
Daqueles sonhos de um país melhor, desde tempo imemorial
Seríamos fantoches da mesma sombra que não desgrudar-se-ia?

Não, não há o aspecto ventríloquo de uma mediunidade,
Não, não há a vereda de uma luminosa academia em sua ignorância
Que empata o amor, que verte a mesma sombra de uma guilhotina!

Resta saber-se o antípoda da tristeza, que não seja sombra, quase
Uma alegre face de falsas esperanças, quando o que se quer é cópula
Daqueles que na verdade não veem nisso nenhuma vantagem capital.

Certezas cruas, verdades falseadas, já fazem de nossa diagnose vertebral
Algo sistêmico mesmo de quaisquer sistemas, a ver que em uma axis
De panorama de um lado fica transtornada ao ver o cartesianismo…

A lógica do espaço tridimensional, a ver que um vértice vira uma aresta,
E esta uma face, compondo talvez no futuro a diagonalidade de um ângulo
Que reflita a geometria nascente e que muitos ignoram por nunca saberem.

Resta saber se a poesia repete o homem, ou a mão repete igualmente um
Que não possa ser dois, mas que reveste naquilo de tela a carne que falta
No banquete solitário em que o ser remete a uma beleza transgênera!

E tudo que alguém compreenda, as milhares de faces hedonistas, a conquista
Da crudeza em se trair sua própria sombra, o evanescimento de algo
Que a alguns pode parecer espiritual e a outros relembra apenas a carestia…

Que se remonte de critério quem já está montado em notícias, e que algo
De extrema destruição revele ao mundo que a realidade pesponta
A mesma colcha de retalhos que distribuía aos seus: três remendos, e voltava um.

Não somos fantoches da materialidade, somos um só corpo em um só espírito,
Somos a sombra da Virgem Santa, somos o Cristo em sua cruz, somos o peão
Que navega pelas sombras de seus sonhos, enfronhado com os seus tijolos…

O que se merece por compartir daquilo que nos frustra a princípio, não há de ter
Verdade alguma que não seja falseada com o nosso orgulho que empata
Até mesmo aquele copular-se tão trivial que se tem saudade de recomeçar o carinho.

Que sejamos maiores, do mundo que esperemos as faltas, seremos apenas a questão
De tempos outros onde um Poder dita que não vai haver piores dias, e a nossa Era
De Kali só relembra a poucos que teremos centenas de milhares de anos de restrições.

quinta-feira, 23 de abril de 2020

A LUPA DA INVESTIGAÇÃO RUDIMENTAR, POR VEZES É A NOSSA ÚNICA OBTENÇÃO DAS EVIDÊNCIAS DESSE NOSSO MUNDO DE MATÉRIA, E É NESSA MATÉRIA QUE SE DIGNIFICA A PLANIFICAÇÃO DE UMA VIDA ERRÁTICA OU NÃO, ATÉ QUE SE PROVE O CONTRÁRIO, SOB O BENEFÍCIO SAGRADO DA DÚVIDA!

NÃO TEMEIS POR AUSÊNCIA DE CARACTERES IMPOSTOS DA JUSTIÇA DOS HOMENS, POIS É NA JUSTIÇA DIVINA QUE A COISA REALMENTE OCORRE, ACONTECE E EXISTE, E PONTO!

MESMO QUE SE CAPTURE UMA CONSCIÊNCIA DE LUZ, É NA SOBRA QUE ELA PASSA ENTÃO A SE REFLETIR!

O ESPÍRITO NÃO PODE SER DOBRADO, QUEIMADO OU ANULADO, POSTO MESMO EM MEIO DO MAIOR SOFRIMENTO ELE EXISTE NO CORAÇÃO DO DEVOTO!

NAS VERTENTES INQUIETAS DE UM PODER QUALQUER, INDIVIDUAL OU COLETIVO, ESTARÁ SEMPRE A VOSSA PRESENÇA, ÓH KRSNA, O TODO ATRATIVO, O SEM COMEÇO, MEIO E FIM, A RAZÃO PRIMEIRA E ÚLTIMA, E AQUELAS MESMAS QUE NOSSOS SENTIDOS IMPERFEITOS NÃO PODEM COMPREENDER!!!

JAYA PRABHUPADA, TODAS AS GLÓRIAS AOS DEVOTOS REUNIDOS!!!

PERSCRUTAR UM DIZER QUALQUER


Haveriam palavras ditas sem um rancor que assombre um desaviso,
Haveriam chistes que não ensombreceram o quinhão visível das desditas
Mesmo quando não se perscruta a própria sombra do que não desejamos
No algo a mais de um sentimento de refluxo, de uma maré vazante!

Nos barcos que partem gigantes por solo repleto dos oceanos
Nos ares em que voam cegonhas de aço na disparidade de tenazes
Há um reflexo que soa como uma parte que não se reflete no entanto
E outro que não é sombra, mas algo em que se dispõe a fazer do nada o mesmo!

Diz-se de uma hipérbole a curva acentuada de talvez a referência histórica
Do que talvez não seja a musa de um poeta, posto quiçá este não possua
Mas que subentende sermos mais do que somos, quando engrandecemos
Por vezes o exílio provisório de nosso orgulho, aspecto sonante da neutralidade…

Dos tempos do que não é sem tempo, a se dizer que quando é melhor do que como
Nas vertentes impróprias de negarmos a contento a própria questão veloz do ocaso
No que se peça mais do que se pode, e se aufere a outra questão de um non sense
Quando se aufere justamente o proceder inquieto daquilo que não fere significados.

Ah, sim, e por que não a vida austera de um celibato, encerrado nas propostas mesmas
De se prosseguir qual um pássaro que não dita a norma e nem se precave tanto
Mas resulta na própria significância dos significados outros, na carne por vezes ausente
E que porventura seja uma vida quase vegetariana, sob os abcessos da felicidade!

Quem diria outras vidas fossem tão repletas da vida ela mesma que brota e que lembramos
Ser esta mesma a que vivemos, e talvez não tão distantes do que se urgiria contemplar
Nas esquinas de nossos afazeres, respeitando normas atuais, regras societárias
Que igualmente contemplam a tenacidade de uma razão que engrandeça nossa existência.

Que o Poder que nos investe Deus não seja apenas uma aurora de um pensamento inquieto,
Mas a vida em si que nos pede refreamos nossos sentimentos de uma oculta certeza
De que tudo seria melhor se não fosse o agora, e que a serpente do significado da floresta
Repita os movimentos mesmos da terra, agindo próxima e distante, na verdade de sua tez!

Todos os seres sem exceção participam do estranho enigma desse jogo insondável
Que remete a escrutinarmos versos e mais versos, do mais estrombólico ao mais sonante
Em realidades turvas nos cordéis que deixamos em varais do ressentimento, da recusa
De uma carência distante, posto nos parecermos mais humanos quando sabemos que perdemos...

quarta-feira, 22 de abril de 2020

UMA AÇÃO DE FORTES FRENTES


             Ver-se todo um destino apaziguador de uma frente gigante, onde por merecimentos os funcionários da saúde possam ficar em hotéis, o que se vê por vezes é uma cabeça de porco nas proximidades de um hospital de periferia, mas com a diferença que ao menos o cortiço vire um hotel de uma estrela, qual a insígnia correta de um soldado… Ah, não, que a crisálida acompanhe e lagarta, e que troquemos nossas roupas com a maestria de estarmos em um improviso quase cíclico e terminante das batalhas. A ação que permanece em linhas de frentes insopitáveis é justamente na razão que enobreça nossos sentidos, e que a parafernália médica da boa medicina – que é tudo – se junte aos esforços de se vencer em um país que pode voltar a ser exemplar, se autoridades sérias se deem ao luxo de apenas querer, através de atitudes de médio alcance e prazo, no que se estipula um pensamento que verta na busca de insumos cruciais a permanente busca dos serviços essenciais a toda a população. Jamais queiramos menos do que isso, e humildemente pensemos na aura existencial de um chefe qualquer de logística de sistemas o caudal que não deve morrer na organização da informação, e suas prerrogativas lógicas e sistêmicas, conforme abordadas acima. A equação, a se começar a resolvê-la deve permitir linhas de investigação e aspectos de organizações gigantes a problemática de insumos necessários a que os busquemos, e as iniciativas dos bancos particulares devem ser exemplares nesse contexto, até para moralmente buscar futuros clientes, nesse aspecto renovador e humanístico dos processos de entrega de parte de seus dividendos. Não se pede menos do que isso, e a iniciativa de gerar alternativas salutares para a população deve abraçar o acréscimo contínuo de aquisição dos equipamentos faltantes, nem que para isso assumamos um nacionalismo sem par, pois agora parece que cada país tem se reservado a seus próprios problemas, e uma nação como a nossa brasileira não deve fugir à regra, mas sempre emancipando alternativas de ajuda internacional.
           Tudo o que ocorre em circunstâncias algo complexas quando o fator tempo é mais urgente segura nas mãos de nossas inteligências mais ocultas os desafios que se apresentam para um país como o nosso: tão grandioso por seu povo, tão grandioso pela Pátria que se revela nessas horas. É a hora de sabermos que somos capazes, com a nossa tecnologia, obviamente abraçada com outras nações, em nossos aprenderes, em nossas soluções tão prementes, em modalidades de ações que vibram mais do que a aplicação pura e simples do conhecimento. Devemos crer que sairemos dessa fadiga material e espiritual mais fortalecidos, e que o Brasil é uma pátria soberana, que verte na crença de nossas atitudes da ciência igualmente o aspecto de que não necessariamente enfrentaremos o final dos tempos, pois os seres que aqui vivem podem permanecer mais tempo do que os humanos, haja vista a barata já viver na época dos dinossauros há milhões de anos. Seguiremos a libertação contínua e progressiva daquelas almas que urgem por esperança, posto não ser através de uma filtragem existencial que viveremos as auras de uma pestilência residual que assolou os solos do planeta, na história de nossos tempos sobre aquele.
           Viver em um sonho crédulo de infantis remanescências, não crescer com a crença e a fé em um Espírito Maior é não creditar fé em nossas iniciativas, e acreditar que perderemos a corrida da ciência médica contra um vírus de uma gripe mais grave é retroagir no mesmo tempo que temos a favor do bom senso e de uma restauração de uma ordem constitucional e renitente a que nos seja dada a normalidade, repetindo, sempre na sensatez de quem é autorizado para agir, seja quem for!

terça-feira, 21 de abril de 2020

QUANDO A COISA ATENTA CONTRA UM REGIME DEMOCRÁTICO, TEMOS QUE SABER A INVESTIDURA NA INTELIGÊNCIA, OU NO CARÁTER LUCRATIVO DESSES MEIOS... PORTANTO, MÃOS À OBRA, QUE O MOMENTO CERTO DE REALOCARMOS UM VALOR DENTRO DOS BONS PRINCÍPIOS SERÁ ESSE TRABALHO INVESTIGATIVO DE TODAS AS FRENTES E SETORES, E QUE NÃO SE QUEBREM PURAMENTE POR INTERVENIÊNCIAS DO PODER DE ALGUM MINISTÉRIO, POIS SENÃO ESTAREMOS A PERDER A ÚNICA MOTIVAÇÃO DE COLOCAR TUDO EM SEUS DEVIDOS EIXOS.

NÃO PRECISAMOS SABER EXATAMENTE QUEM PROPAGOU, MAS QUE TEMPLATES USARAM, QUAIS AS BIBLIOTECAS E DE ONDE PROCEDEM AS LINGUAGENS, EM QUE SISTEMAS, E COMO SE CHEGOU NO PAÍS, POIS A ORDEM É ESTABELECER QUE NÃO ESTAMOS ISOLADOS EM TERMOS DE COMPUTAÇÃO, E QUE AS ORIGENS DAS SEMÂNTICAS PROCEDURAIS DEVAM IGUALMENTE SER INVESTIGADAS.

PARA SE INVESTIGAR QUEM OU QUANDO DENTRO DO UNIVERSO DA INFORMÁTICA, HÁ QUE SE ENTRAR DENTRO DA LÓGICA QUE PROGRAMOU O SISTEMA E VERIFICAR OUTROS PADRÕES SIMILARES EM QUALQUER EVENTO INTERNACIONAL OU DENTRO DE NOSSO TERRITÓRIO.

ASSIM SE DÁ NA CONSTRUÇÃO DAS FAKES, SÃO TÃO FÁCEIS DE SEREM PRODUZIDAS COMO UM CONDOM FURADO.

UM JOGUINHO ERÓTICO FEITO PELAS ENTRANHAS DO MUNDO DIGITAL VERTE APENAS UM NON SENSE MEIO ESQUIZOFRÊNICO POR SUA FALTA DE ADEQUAÇÃO DE UM MEIO RESERVADO A LETRAS OU FILMES OU MENSAGENS, SOMENTE.

NADA DO QUE NÃO ENCONTRAMOS FACE A FACE FAZ PARTE DA REALIDADE PRIMEIRA, A NÃO SER QUE GERE FRUTOS DE CONHECIMENTO CONCRETOS.

NA REALIDADE HAVEMOS DE ENCONTRAR MUITAS VEZES, NO OSTRACISMO, ALMAS QUERENDO ESTUDAR MAIS E MAIS PARA SIGNIFICANTES OUTROS, DE PROJETOS MAIORES.

A CONSECUÇÃO DE UMA IDEIA CONCRETA VALE MAIS DO QUE MIL EMOTICONS QUE SÓ TEM SENTIDO POR ESPALHAR FALSOS AFETOS.

SE UM PRODUTO É FEITO NO BRASIL SE NOS IMPORTA SE A TECNOLOGIA É NACIONAL, E NÃO MONTADA SOB PARÂMETROS DE PROJETOS EXTERNOS, COMO UM CARRO DA FORD.

SE DESENVOLVER FOSSE, DE SE DESENVOLVER MAIS E MAIS, RECRIAMOS UMA ESPÉCIE DE JOGO ONDE A COMPETIÇÃO NÃO SEJA MAIS TÃO IMPORTANTE.

EVITEMOS CONSENTIR QUASE TUDO, POIS O QUE SE ESPERA É SABER QUE AINDA HÁ MILHÕES DE SERES HUMANOS NA NOSSA NAÇÃO.

O TÍTULO DE UM GENERAL É GALGADO MUITO DEPOIS DE MUITA HIERARQUIA MILITAR E, QUE DE MARECHAL ALCANCE, SEJA O FRUTO MERECIDO DE TODO UM ESFORÇO E INTELIGÊNCIA.

A ORAÇÃO POR VEZES SE DISTANCIA QUANDO NÃO QUEREMOS QUE ELA ULTRAPASSE A DISTÂNCIA DE NOSSA FÉ INCERTA.

UM TROFÉU GANHO POR MERECIMENTO MERECE A ALTURA EM CIMA DE UMA MESA, PARA VERMOS AS ASAS DA DEUSA SEGURANDO A MEDALHA, POR MÉRITO E QUESTÃO INQUESTIONÁVEL!

O ALENTO DE UMA VOZ DE CARINHO, EM UMA BEIRA DE RIACHO, NAQUILO QUE NÃO SEJA DE CONTENDA, NO HÚMUS CONSAGRADO PELO TEMPO, TALVEZ RESIDA A ESPERANÇA DE QUE UM INSETO CONSIGA PASSEAR POR FOLHAS E ALCANÇAR UMA CALÇADA SEGURA.

NÃO SE RESSINTAM MULHERES À BEIRA DO COMPANHEIRISMO, DE HOMENS EXAUSTOS QUE EXTINGUEM A VIDA, POR VOSSAS VIDAS SE ENTREGAM, E SABEIS AS SENHORAS QUE NÃO SUCEDEM COMO A PRIMAVERA DE VOSSAS VIDAS.

segunda-feira, 20 de abril de 2020

RECRUDESCENTE


Nada do que se ressinta seja apenas um painel onde – notívagos -
Voltemos a um lar que não esteja necessariamente no mesmo lugar…

A questão primeira do direito, do caminhar sem falhas, do exemplo
Que o cidadão há que proceder na noite não entendida por pressupostos
Onde na mesma vida que possuímos em suas longevidades
Possa ela mesma ditar o que significa uma expressão em seus significares!

Não que se dite outras formas, mas um padrão de coerência institucional
Jamais esperaria que se citasse a tortura como uma modalidade de fato,
Ou um ato de quem não espere seja uma atitude correta e não falaciosa.

Na ourivesaria, ou na arte de uma joia recriada, não tentemos imitar
Gean Lorenzo Bernini nem em um sonho quando a arte ainda perspirava
Por poros em que o normal era ver uma pintura quando se deslocava
Rumo a um altar como em um Vaticano em construção e na elaboração
Do que se diz da arte antiga, posto tantos são os antigos homens e mulheres
Que possuem tanto a memória registrada em seus livros, ou na oralidade
Que se percebe em suas histórias de vida, e que agora uma bestialidade
Urge por disseminar a perfídia sobre as sombras do que não sobre.

Obviamente devemos escutar os mais velhos, e quanto mais velhos forem
Devemos prestar uma humilde atenção no respeito que se agiganta
Quando compreendermos finalmente que não seremos mais os jovens de outrora
Porquanto os velhos do amanhã, em que se necessite dizer isso, para que outros
Saibam que na verdade é se plantando uma existência que a dignidade aponta
Para todos aqueles que mantém-se na sacralidade própria da história de cada qual!

Esse prenúncio de entendimentos maiores, do que se dispõe a margem social
Revela um tempo em que nos entendíamos melhor, do que uma espécie de embate
Que tem surgido em meio às histórias, gerando conflitos maiores, do que um povo
Possa se declarar vencedor, sabendo-se que será por diante através da intervenção
Do Estado que se planejará um remendo que firme nossas alturas de percepção
E que jamais olharemos muito adiante do que o olhar possa compartir
Não de uma irascibilidade geniosa, mas na consecução de um ideal comum...

domingo, 19 de abril de 2020

A EVASÃO DO CAMINHO


          Não serão de lutas aqueles que não aprenderam a marchar em solo pátrio. A marchar progressivamente, a marchar em linhas que se encontrem, e não em um farfalho algo popularesco contaminado – literalmente – pelo modal da ignorância. Obviamente, há que se perdoar sempre, mas quando uma ameaça quase simiesca perfila todo um país em uma contra ordem, se atentem todas as autoridades da governança, sejam em quais poderes forem, em uma União apaziguadora e renitentemente inteligente. Não há razão para afrouxarmos nossos cintos de campanha, não há porque sentirmos cócegas de mosquitos renitentemente sagazes, ou não, ou na questão de viabilizar a morte para manter o trabalho… Há uma grande organização no planeta. Parte dela obviamente, por uma questão de proximidade, vem dos EUA. Não deixa de ser um solo familiar a muitos que daqui para lá vão estudar, bem dito, estudar. Quem não estuda com os melhores acaba por fracassar quando de iniciativas capitais, e o idioma inglês ainda é o mais básico. Portanto, se alguém quer participar de um país de primeiro mundo, sendo brasileiro ou mexicano, a porta de entrada já esteve aberta, em Harvard, Boston, ou Chicago, cabendo observar que Harvard não é uma cidade, mas deve ser um bom núcleo universitário. É por uma razão de coerência que muitos depositam ou depositaram sua fé na formação contínua e completa nessa disciplina: de sair de seu país e de se formar com um bom currículo no exterior, seja nos EUA, bem como na Europa. A partir desse significado, devemos respeitar a OMS, a ONU, o G20, as relações intrínsecas com o bom sendo mundial e a não proliferação de efeitos aparentemente colaterais quando nos tornamos – individual ou coletivamente – equivocados na administração paritária de conquistas que são indivisíveis, como a própria e corrente Democracia, nacional, continental e internacional, se por direito e fato irreversíveis seja. Não se deve ter a pretensão de urgir para que uma troca de poderes influa em uma nação, principalmente nos tempos atuais, com essa crise sanitária e de saúde, mas sim estabilizar o quanto antes todas as forças institucionais que jamais devem ser descartadas, porquanto não será nunca um homem ou o que quer que seja, um ídolo, um chavão ou uma precedência inusitada, que deve testar os poderes pela contramão que evite o bom senso e a cautela máxima em lidarmos com pessoas, haja vista com riscos de vida, sem ao menos estarem em guerra, inocentes, pois!
         É por esse quilate de ouro, não de lata, por um quilate de ouro que descobrimos no fim de um processo duradouro, que conseguiremos pretender ao menos conservar a riqueza que agrega na cooperação e na colaboração com as atividades que flamam e urgem por acelerar as curas e atendimento cruciais da medicina do país. Devemos aprender, corrigir, respeitar e nunca, jamais pensar em desestabilizar instituições que igualmente lutam para manter um Estado Nacional de Ordem e de Progresso. Quem já içou a bandeira de nossa Pátria sabe que por um caminho justo todas as estrelas são importantes no céu anil de nossa esfera, e que as cores verde e amarela não são prerrogativas do egoísmo, mas da transcrição serena do que podemos esperar de um país que se respeita! Nunca a perspectiva de termos nos afundado nas mais tenebrosas regiões da ignorância, do conservadorismo ortodoxo, ou da circunspecção crassa de nossos erros mais previsíveis. Estes podem nos levar à beira de uma pantomima de circo trágica e fatalmente inevitável. Não se deve mais errar, porquanto à beira do erro batemos com os remos em uma barca que apenas Dante saberia descrever e pintar com a sua elegante e genial literatura. Líderes, por favor, leiam na quarentena, e não se deixem levar pelo ostracismo dos ruídos em que o microfone zuni e não recebe palavras...

sábado, 18 de abril de 2020

A PARÁFASE DO SEM TEMPO


         Algo que aglutine, como no cadinho que mistura o estanho do alquimista, uma forma, um objeto qualquer com a cera medida, como o tempo em que o cristal se reanime, como no vórtice de uma fera, talvez seja de feliz suficiência. Pois que nos redima Dante, quando diz que largai toda a vossa esperança oh vós que entrais, no portal silencioso de sinistra floresta, pois é no mesmo mato que reside algo parecido com a anuência de um napalm. Não, que não se dite isto, posto nas ruas e nos quintais de outrem existe tanta a circunstância que a ilusão dos erros passados não passam de teorizar o improvável, de estabelecer uma dialética esgotada pela sua ida e volta por motivações que sistemas de informática já dão os seus ares de superioridade. A relação de uma programação em orientação a objetos, a rigor, planifica teias e sistemas que fazem de uma aranha em uma agência sumamente inteligente a controladora de todos os sistemas que precederam nos modais de uma literatura… Esta não relida, não religada, do motor que não funciona perfeitamente, haja vista a inteligência não houver sido reinventada, posto resistir como anátema furioso em quaisquer questões onde, se compreensão maior houvesse, daria nos costados até mesmo da coerência.
          Se um vírus ganha a queda de braço com o Ocidente, se o General do Vietname ganha a guerra contra toda uma força hercúlea, se a história mostra que a China sempre foi pacífica, se o Japão não guarda rancor contra Nagasaki e Hiroshima, podemos finalmente perceber que deveríamos puxar os nossos olhinhos com a mão, mas com cuidado, sem infectar a mucosa dos olhos, para podermos perceber que o Oriente – nisso incluindo a Índia, por suposto – reza que mereceríamos mais atenção de nossa avassaladora contradição humana no encontro que falta para dialogarmos com o que achamos diferente. A partir daí encontramos igualmente com os negros… Que sigamos a pauta de decisões acertadas, pois em países do terceiro mundo, ou em guetos do Harlem e do Bronx, encontraremos as maiores contradições do mercado liberalizante. Se uma inteligência maior surge de lideranças negras, como Mandela na África, ou na inteligência exemplar de resistência de Zumbi, em nossos Palmares, é que encontraremos a necessidade de olhar para todo um povo mundial sem a empáfia quadrática de sermos melhores por sermos brancos e ocidentais.
          Talvez Roma tenha feita a mea-culpa, talvez a França tenha se arrependido de suas colonias no Império Napoleônico, talvez a Inglaterra tenha se arrependido igualmente do império que nunca via o sol se por, talvez a Alemanha tenha revisitado os horrores recentes, e tantos outros, Portugal, Espanha e seus massacres, e tudo o que no leva necessariamente a que, em um processo de Quarentena forçada, a revisitarmos a história para termos a consciência de tudo o que fizemos para afligir toda uma população mundial, todo um revés, todo um passamento que encontra nos tempos de agora finalmente a contradição derradeira… Não é de um renascimento espiritual que precisamos, pois quem trabalha duro nem tem tempo para especular sobre religião, mas de um renascimento intelectivo, de uma tomada de posição virada para o norte da consciência, posto não será através de um caráter hedonista ou de visão única que separaremos como uma dura tarefa – onde a extrema vaidade camba para o lado – o joio do trigo, a saber que o joio é tão importante quanto, pois em seu fogo pode ajudar a preparar o pão que não há de faltar naqueles que batalham duramente para dirimir as injustiças que estejam percebendo. Nada a de ser como antes, pois os que são mais inteligentes vencem quaisquer ameaças virulentas de Estado ou não, e aqueles onde os Governos aquiesceram injustiças sólidas em seus processos civilizatórios tendem a colher desse sal.

sexta-feira, 17 de abril de 2020

DE TANTOS ACERTARES SE ERRA PLENAMENTE


Seria muito pedir que se faça a luz naqueles olhares duvidosos por certezas
Quando não se conheça o mínimo, de um lado ou de outro na planície
De ignorâncias monumentais, quando o que se percebe á a mesma coisa
Que bate em um poste de luz de sol, e quando se vira este, vira sombra!

Não há porque revelar sapiência aqueles que começaram já velhos
Pelas veredas do conhecimento dogmático e empedernido
De se receber cartilha pronta, ou de ignorar quantas concessões
São concedidas aos detentores do Poder, para que acabem por perder.

Perde-se o juízo talvez, ganha-se no mérito das vaidades, quais bonecos
Que ensaiam em convenientes figurinos as vestes algo de ocasião
Mais barata do que o que é realmente concedido a toda uma população.

Não temamos o Modo da Ignorância, pois é a partir deste que o mundo
Está trafegando por agora, se de um Canto não se cante, haver-se-á
De se cantar ao menos o mantra, que já é o suficiente como na aula
De inglês de uma amiga sabemos que poderemos ler ao menos a BBC.

Sim, porque o óbvio é não depositar na ignorância de uma pretensão
Algo quadrática o simples verso da antinomia, a relação que não houve,
A vertente guardada por inocentes, um quadro que se revela de bom pintar
No que se sobre entenda ser o que mais temos por ter, pois se é completo.

Quem crê na fé como trampolim pode escutar atrasado uma ventania
Que é o sopro que varre de nosso peito a existência consciente do sagrado,
Vertendo na superfície de um cristal, um proceder antigo que queimou
As páginas em que a ciência de se transcender mexia com toda a vivência.

Seguirmos filtrando um modal que já foi de antemão anexado no existir,
Conforme uma sinfonia regulada por adequações algo fraudulentas
É o que nos faz lamentar o erro de se cumprir roubo onde o país empobrece.

Posto será sempre no erro de quem pensa ser acertante, que se erra duplamente
Ao perecermos de lideranças, e insistirmos venalmente que o mundo inteiro
Se faz de ideologias ou coisas semelhantes, pois não disse o poeta ao mundo
Que os verdadeiros heróis já estão mortos há muito, e o que se faz da troça
Troça de todos quando a infâmia de se permitir alguma concessão paralela
Resultará sempre na construção sem colunas ou vigas, feita de fieiras perdidas
No horizonte onde um homem com um bastão no século XIX derruba uma vez só…

No entanto, sempre é tempo de amarrarmos as construções, pois a olaria
Jamais trabalha sem o barro, a água e o fogo, e de cada tijolo encaixado
Depende que não pertençamos a uma velha e rancorosa desunião
Que acaba por demitir um operário que não cede e continua assentando
Sem na realidade fazer construir a miríade de casas com acabamento correto
E recuos entre os prédios que possam finalmente mostrar ao mundo
Que o engenho é tão grande quanto a arte, quando da vivenda
Que segue na latitude alta de se saber que a casa é comum a todos os obreiros!

quinta-feira, 16 de abril de 2020

OS HOMENS NÃO SÃO SERES COMO AS GAIVOTAS, QUE MANTÉM UM BOM ESPAÇO ENTRE SI, POIS, COMO ANIMAIS GREGÁRIOS, OS SERES HUMANOS GOSTAM DE SE SOCAR EM ESPAÇOS DIMINUTOS...!

ACREDITO QUE ME ROUBARAM A OBRA PRIMA DE GILBERTO FREIRE, BEM POR BAIXO DE MINHAS VENTAS.

NOSSA CULTURA É TÃO DISTINTA ENTRE AS GERAÇÕES QUE OS DOS ANOS OITENTA LIAM O ALQUIMISTA, E OS DE ANTES O LIVRO DE FELIZ ANO VELHO, DE BONS ESCRITORES: PAULO COELHO E MARCELO RUBENS PAIVA.

HOJE A POESIA VESTE-SE A CARÁTER, E AMANHÃ SE DEUS QUISER SERÁ UM SOBRETUDO DE SHERLOCK HOLMES.

QUANDO IMAGINAMOS ALGO, TALVEZ ESTEJAMOS NO MUNDO DE LEWIS CARROL, SEM SABER DE SUAS LATITUDES, VISTO UM POUCO HOJE EM HARRY POTTER.

OS SUPER HERÓIS SÃO TÃO EFÊMEROS PELO SUPLANTAR DE OUTROS QUE SE SUCEDAM DENTRO DA PROGRESSÃO DA COMPUTAÇÃO GRÁFICA.

OS GATOS SÃO TÃO LINDOS EM SEUS MOVIMENTOS QUE QUEM DERA UM SER HUMANO PUDESSE SE COMPARAR, HAJA VISTA QUE NEM A FANTASIA DA MULHER GATO REPRESENTOU O MOVIMENTO, MESMO EM RELEITURAS CONTEMPORÂNEAS.

UM CARRO POR VEZES BEIRA O CAOS, QUANDO SUA PLACA NÃO CONDIZ COM OS NÚMEROS DE ARREMEDOS HISTÓRICOS: NO ZERO ZERO, POSTO MAIS UM PAR.

NÃO HÁ DIALÉTICA NA VIDA INTELECTUAL POSTO UM FLUXO QUE PENSA, TRAZ E REVELA!

SE UM HOMEM ENCONTRA NAS LETRAS UM PRAZER INESGOTÁVEL ELE NÃO NECESSITA MAIS DA MULHER, MAS DA PRESENÇA INEQUÍVOCA DAS MESMAS LETRAS QUE O FAZEM CONSENTIR COM O CRIAR E O DIALOGAR COM O SEU IMO.

NÃO SE TORNARIA NADA PÚBLICA UMA MENSAGEM QUE NÃO ESTIVESSE ANCORADA POR UMA PILASTRA DE CONCRETO ARMADO SOB A PONTE QUE UNE AS VIDAS...

SE A NOSSA MENTE TORNA-SE UMA GRANDE AMIGA, É HORA DE FESTEJARMOS UM ENCONTRO DIÁRIO E MENSAL, ANUAL E ETERNO COM A LUCIDEZ.

SE ESTAMOS CALÇADOS NO INVERNO, SE POSSUÍMOS UM BOM SAPATO E SUAS MEIAS, DEVEMOS NOS CONTENTAR, POIS ESSE PISANTE É SAGRADO POR NOS PERMITIR CAMINHAR ATÉ O PÃO QUE É DE CADA DIA.

O AROMA DE UM INCENSO É COMO RECORDAR, ATRAVÉS DE UM SENTIDO TÃO PODEROSO COMO O OLFATO, UMA HISTÓRIA DEVOCIONAL QUE NÃO SUBENTENDE ATRASO, MAS SIM O PROGRESSO DE PROSSEGUIR DE ONDE SE PAROU.

POR FORÇA DE UMA DISCIPLINA E DE UM BOM HÁBITO, COMO NO CANTAR DE UM MANTRA OU NO EXERCÍCIO DE UM INSTRUMENTO MUSICAL, CANTEMOS A VIDA COMO É, QUE RELEMBRAREMOS MUITO DE NOSSA CULTURA INTERIOR!

A CADA TEMA UMA SENTENÇA


            Nos perdoemos todos quando se sabe que o perdão vem de cada um, e que a cada cidadão se perdoe a si mesmo na retórica de que muitos fazem o errado. A correção é a disciplina e um templo vaishnava se avizinha do que há de melhor na categoria dos erráticos ou dos que consertam. Cantar o mantra: hare krisna, hare krsna, krsna krsna, hare hare, hare rama, hare rama, rama rama, hare hare é A solução bem certeira, na era que enfrentamos atualmente. Quando um vivente se angustia, bem de acordo com tantos problemas neste planeta, há que se cantar quando algum devoto já lhe deu os meios para tal. Com tais meios se haverá de encontrar a saída, bem como valorizar-se o tempo, que é eterno, para se conectar com o sagrado que deve existir em cada um de nós.
           Essa temática pode estar em consonância ou harmonia para alguns, e em outros ser um mundo distante onde não se encontra paralelos que alternem com a consciência divina. Esse toma lá e dá cá não veste o significado mesmo dessa aparente régia demanda. A fé é que ensina, e se temos condições de fazer Krsna, o Supremo Deus de nossas existências, dançar na nossa língua com o soletrar do mantra, isso é um fato que não recrudesce desesperos, não fixa necessariamente espaços físicos, torna-nos independentes de se valorizar apenas arcabouços familiares, e que sentimos o néctar não de uma esperança, mas de um mundo todo já consagrado, posto real em suas circunstâncias do que é e procede hoje e sempre. Esse sempre é o hoje e sempre, desde a Criação, a Manutenção e a Dissolução dos Universos Materiais. Rejamo-nos com a letra A, o princípio, o criador dessa manifestação cósmica, o fato de um canarinho da terra em extinção estará salvo no Brasil em um lugar chamado Nova Gokula, um reino, uma transição, a transcrição extrema entre um não e o sim declarado, em que a religião toma forma em meio à intolerância e a depreciação de nossas existências perante o ostracismo do prazer como única saída da vida, no hedonismo que não encontrará mais os significantes nem da palavra: PERDOAR.
           Cabe a cada um de nós esclarecer os mistérios sonantes da FÉ, seus caminhos gloriosos, suas tortuosidades, suas dificuldades, em que sejamos cristãos ou maometanos, anglicanos ou luteranos, católicos ou espíritas, umbandistas ou vaishnavas, posto só isso deva nos importar. Se somos ateus, se somos agnósticos, se somos filósofos, artistas ou atores de um globo, tudo isso não importa. Importa é entender que cada qual busca algo, que alguns buscam apenas sustentar seus familiares, que outros buscam uma ajuda providencial dos Governos, e que outros mendigam suas esmolas a fim de manter sua pretensa ilusão da realidade, ou a consciência de viver como todos, as suas próprias vidas. Todos têm seus processos de vida, e muitos alcançam a glória, enquanto outros sofrem por uma razão que ignoram, nascimento após nascimento.
           Esse enredamento material, de nascimento, envelhecimento, doença e morte, esse encapsulamento em uma existência de misérias e sofrimento, tem seu término quando assumimos finalmente que não somos este corpo que possuímos, mas atma, alma espiritual. É nessa prerrogativa que encerramos a senda por buscar algo, e se estivermos profundamente vinculados ao Supremo Senhor, em devoção pura, seremos libertados para sempre desse enredamento supracitado. Não gastemos nossas sementes em terreno calcinado pela barbárie, semeemos o que puder de boas semeaduras, não pertençamos a uma guerra sem limites, a uma luta sem causa e sem favor de ser, pois a caminhada frente a um mundo de paz reza, assim como quem vos escreve que sempre sofreu, a uma vida austera como uma lua no deserto, e profícua como o sol em uma vertente de luz!

quarta-feira, 15 de abril de 2020

A DENGUE HEMORRÁGICA É UMA DOENÇA DAS PIORES, E QUE ISSO SEJA A EVIDÊNCIA DE MAIS UM LEITO NO HOSPITAL.

LEMBREM-SE SEMPRE DA CAMISA DE VÊNUS, E QUANTO FOI BOM PARA A SAÚDE DE NOSSO CORPO!

SE AMANHÃ TEREMOS QUE USAR AS MÁSCARAS, QUE CADA PANO CONFECCIONADO SEJA PLANEJADO, NEM QUE O SEJA A PARTIR DE UMA CAMISA.

A VIDA NÃO SE ENCONTRA VIRULENTA, NÓS É QUE TEMOS A MANIA DE TRANSGREDIR O ÓBVIO...

HOMENS, CUIDEM DE SUAS BARBAS, POIS SILENCIOSAMENTE POSSAM APARECER COM A MÁSCARA DA VIRTUDE!

A SATISFAÇÃO DE VER QUE UM SIMPLES NOTEPAD FUNCIONA É SENTIR EM SUAS TECLAS A DIFUSÃO PLENA DAS MENSAGENS, QUE POSSUEM COMO ENDEREÇOS A INCERTEZA DA VERDADE.

A AUSTERIDADE DE UM HOMEM OU UMA MULHER REVELA COM A SOMBRA DO QUE SE PROMETE UMA RELAÇÃO MAIS DURADOURA, POR UM ENQUANTO QUE SEJA!

NOS TEMPOS ATUAIS UM HEDONISTA DESCONSTRÓI, E UM PENITENTE PLANIFICA.

SE É DE NÃO SE BEIJAR QUE NÃO BEIJEMOS, DEIXEMOS O PRAZER PARA SEUS TEMPOS, E O ALTRUÍSMO PARA AGORA...

O ATIVISMO EM LETRAS DESIGUAIS POSSUI A NÃO CERTEZA QUE IMPULSIONA MUITAS RODAS, ATÉ MESMO A DAS DÚVIDAS CONSTRUTIVAS.

QUE SE NÃO DISSOLVA A CRÍTICA PERTINENTE, POIS NAS FERRAMENTAS DE UM OCASO PODE ESTAR UM DIA DE DESPERTAR SILENCIOSO NA PRÓXIMA MADRUGADA.

REARRANJAR CENÁRIOS PATIBULARES É ENCONTRAR O NON SENSE DOS ARTIFÍCIOS MUNDANOS VIGORANDO NO PENSAR DO FINAL DE UMA ERA.

PERDOEM AS PALAVRAS E SEM RANCOR


Não que sejam notívagas esperanças fora de um caminho
Onde um oficial saiba que estar do lado de fora
Ausente de todos, não seja o comprometimento de seus filhos
Alguma área de atuação onde se vislumbra a articulação
Com toda uma inteligência que não vence a tal virose…

Precisa-se de mais e mais expertise, mais vozes sonantes
Do que apenas um discurso quiçá aparentemente igual
Ao que havia antes, e que agora surta felizmente em modais
Que não parecem corretos, e que esta palavra surja para
Ao menos saber-se em fazer uma releitura – repetida – que seja!

O encaixar de outras vozes, o recrudescer de uma ciência,
O despertar de um futuro, em que nem um movimento espiritual
Com a pertinência de uma responsabilidade nada residual
Revele a fortaleza de sabermos do tempo de vinte segundos
Aos quais nos oferecemos no próprio tempo da higiene responsável.

A que a poesia cansa, realmente cansa perante um espectro
Incansável de uma ignorância que sucede, que caminha
Em passos largos a uma dimensão que parece não se abalar
Perante o circunstancial modo de uma política pública
De não se saber se o vento reside por entre as entranhas da palma!

Devesse o poeta dever algo, a alguma consorte de esperança,
Devesse o latir morno de uma madrugada, o semblante raso
De um olhar que não se revela presente, mas com ditantes
Ditos de não haver mais consonância onde não jogamos os dados
Nas vitrines que não encampa a solidão dos jogos de âmbito nacional.

Seremos as tríades como frases dispostas na música que não vemos
Quando nos apercebemos quase díspares na qualidade do que vimos
A saber, no dia de hoje hum mil e setecentos óbitos
Que encerram com a candura de uma apoteose da grande mídia
Uma realidade em que não encontraríamos no país um lote similar.

terça-feira, 14 de abril de 2020

ESTRANHOS PERCURSOS


Passo a passo, que caminhantes tantos outros
Não refletem propriamente um quase adoecer
Posto serem resistentes como a pólvora
Que antes de obedecer subentende seu rastilho…

Na vida do óleo bruto que não se ressinta um carro
Posto vestimenta rupestre de um piloto
Que navegue a se buscar víveres em cidade chamuscada
Com o pertencer que lhe foi dado mesmo na dificuldade!

Assim prezamos uma escalada, quase de ordem vertical
Em vertentes que não haviam sido anunciadas
E que, no entanto, repousam sobre o trigal moreno em solo.

Grades se nos distam das ruas, gentes passam apressadas
Ou mornas na quietude de um silêncio preocupante
Quando manifestam nenhuma preocupação convergente!

Assim, de que dessem a pressuposição segura
Nas vistas de um sem nome de criatura sonante
Como as moedas tão trocadas em nome do nada.

Triangulem seus espaços, companheiros de outrora,
Não teçam diásporas, pois a maioria não tem de ir
A qualquer lugar que não seja por aqui, de seu quinhão
Em uma velocidade serena de ser feliz em nossa Pátria!

Realoca-se a periferia, sente-se dramas gigantes
E o país revela sua condição onipresente
Do oprimido que reside em caminhos
Onde um pífio quinhão é o possível em se distribuir.

Falemos de outros percursos, de se saber o quanto é
A veracidade de uma crise, e quantos padecerão ainda
Na realidade que se ensombra onipresente na beira
De um chão que verte a mesma e outra sombra de outrora!

De uma Lei maior que surpreenda-se um itinerário
Sem um poste maior que nos surpreenda a luz da noite
Esta, amarela como a pressuposição de toda uma frente!

VENTOS ATENUANTES


           Quem dera a manhã que desponta depois de um sono não muito merecido uma face de apenas um lado, da moeda jogada com a certeza da coroa, e o abnegar-se da cara… O nexo não existente sabe mais de um lado do que todos aqueles, duplos ou não, ou melhor, a certeza de uma triangulação onde o que está fora de uma reta dá um suporte maior na geometria mais simplificada de nossa existência. Uma superfície que alguns tem por navegações, um recrudescer dos equívocos, a contundência de se falar dentro do realismo mais verdadeiro, porquanto factual e nada breve aos olhos de uma esperança que sempre valerá, por mais que se tomem medidas contrárias ao progresso de cada indivíduo e sua participação na sociedade. Essa participação que não fica muito evidente, por vezes, mas traz na sua bagagem as relações humanas talvez, por razões que desconhecemos, mais toscas, primárias, ignorantes em sua modalidade de fechar certezas onde deveria a dúvida mover a mola no que se subentenda o progresso humano. Essa introdução que consta na mesma dúvida que temos sempre nos campos da ciência revela o conhecimento basilar que depreende da incerteza mesma que possuímos a respeito da matéria em nosso atinar com relação a essa Natureza: a Natureza Material.
           Na busca da espiritualidade acompanhamos perfis que não acreditamos muito se são válidos na nossa acepção pessoal, onde podemos estar equivocados ou não com relação ao que nos cerca, enquanto padrões de visibilidade ou não, deixem serem erros, por vezes na cegueira de uma razão inexistente. Quem saberá, na padronagem ausente e sistêmica, um culto poder reverberar uma engrenagem a mais de um controle social… Nada nos impeça na busca mesma do misticismo que nos traga bons aprofundamentos em uma escala diminuta ou global, mas que se reitere que há místicos de apenas uma ordem, e que não aceitam divisões que devem ser naturais em nosso processo da mesma busca. Esse diálogo incessante com a matéria de nossas letras, os degraus que assumimos, uma lógica Hegeliana, ou um crescente de um discurso histórico e pertinente de outras Eras podem influir que consigamos o mesmo crescente dos discursos sem a antecipação própria de esferas de Poder que possam interromper os fluxos do conhecimento. Essa é a sinalização para que possamos enfrentar um surto de problema de epidemia, por exemplo, confabulando com nosso particular entendimento e despertar filosófico. De um detalhe do pensamento, de uma reflexão profunda daquilo que saibamos, seja o entendimento intelectivo, do pensar propriamente, do diálogo interno, ou de sabermos que ninguém está só – moço ou idoso – na pequena propriedade do arguto modal gerado pelo intelecto... Nem que para isso tenhamos que buscar uma especulação sem par para mantermos nossa consciência atinada com tantas as vertentes de uma sociedade aparentemente complexa, mas com interlúdios atinados com a superfície do globo Terrestre! Desse modo possamos transcender a mesma realidade que por vezes nos deixa em xeque, um quase xeque mate, naquilo que não vislumbraríamos transição alguma, posto estarmos com frases que teimaremos em dizer até que nos passe este sonho que se vive de olhos abertos... Feito transe em que os números revelam a situação quase grotesca nessa pandemia que aflige sobre maneira países pobres como o nosso Brasil e, basta querermos, nossa economia encontre soluções que não aguardem muito tempo. Mas o necessário para que a curva sensível e crítica não faça parte de nossa realidade, e que contenhamos o vírus dentro de um pressuposto que atenue a dramaticidade de cada um.

segunda-feira, 13 de abril de 2020

OS SOLOS SAGRADOS


           Abracem o mundo com a perspicácia de se querer estar em um lugar sagrado. Que essa dimensão da existência, no mais das vezes, depende do que sabemos sobre a matéria em questão. O mesmo cerne, o mesmo conteúdo que não depende de interpretações e, no entanto, veste a sombra com o calor da luz. A pequena flama de uma vela pode resultar em um altar, para que as imagens nos tragam o conforto da fé e a consecução dos planos sagrados… Podemos fazer de nossas casas templos, onde santificamos uma rua, uma quadra, um bairro. Em estarmos exercendo um culto, em estarmos lendo uma Escritura, há que se ter em conta que a pregação alcance os necessitados, aqueles que se angustiam com suas mazelas, e outros que são tomados pela ignorância. Resta sabermos que nem tudo no mundo material possui explicações dentro da percepção de nossos imperfeitos sentidos, e a Religião nos ajuda a compreender coisas que aparentemente não possuem a solução misteriosa e parca de um grosseiro modo de ver tudo sob a ótica da matéria.
           O que anima nosso corpo material é justamente o espírito, uma parcela infinitesimal que compreende o atma, nossa alma sagrada, em que temos por missão estarmos servindo constantemente a Deus. Quando não nos apercebermos desse simples fato – dentro de um País com uma profunda religiosidade – consentiremos que o lado espiritual e anímico nos revela apenas uma especulação, sob o olhar do ateísta. Crer apenas na sociedade em seus modais tecnológicos ao mesmo tempo nos aproxima com os atuais meios de comunicação e ao mesmo tempo aliena com a falsa presunção do Poder, com fins outros que não sejam praticar o bem, viver no modo da Bondade.
          Há que se ter em vista trabalharmos assiduamente, mesmo com restrições da ordem da capacitação que nem todos possuem, para resgatar a nossa Casa Comum, ou seja, o nosso planeta Terra, que é onde nos situamos, dentro do escopo das religiões que creem ser nossa única morada, ou daquele que acredite ser um entre tantos bilhões de planetas que compõem um Universo, afora a plêiade do manifestado na plataforma do que é manifesto, e daqueles Universos que sequer foram gerados pela perspiração de Krsna, em Seu imenso Oceano Causal que uma de suas moradas. Temos que respeitar todas as vertentes religiosas, pois não adianta lermos uma escritura sagrada se não temos na prática a modalidade de sermos quem somos: almas individuais e eternas como manifestação cósmica que possui o sentido da vida. Não somos portadores de uma muleta existencial, mas seres que possuem crenças, que devem ser respeitadas integralmente no que saibamos ser o lado do animismo e da ampliação perceptiva de nossos sentidos imperfeitos, como supracitado acima.
         No entanto, o mundo material possui suas próprias leis – como a Ciência – que igualmente devem ser respeitadas, no imenso paradoxo na sua dialética, no seu proceder lógico e na consecução de algumas leis que não devem ser ignoradas. Há que se ter uma evolução continuada para que a exploração do homem pelo homem seja considerada uma forma de selva material onde a ilusão – Maya – finca os pés para que muitos não se apercebam disso. Por mais que o mundo da matéria esteja embebido na ilusão, retornarmos a uma questão de um humanismo recriado e uma justiça social, tornam o solo produtivo mais sagrado, dirime a carestia e revela a todos os seres, que apenas a vida religiosa não abraça a questão existencial mais simplificada, o repartir de muitos para milhões, e que o término da injustiça social também faz da morada material um tipo de solo que se torna sagrado, posto nosso corpo material necessita de insumos para se revelar o templo da alma.

sábado, 11 de abril de 2020

A SUGESTÃO É QUE DURMAMOS UM SONO DE SONHOS E, QUANDO ACORDARMOS, DEPOIS DO ESFORÇO NOTÍVAGO E CIRCUNSPECTO, SAIBAMOS QUE SAÍMOS FINALMENTE DESSE SONHO ILUSÓRIO QUE ESTAVA TOMANDO CONTA DE NOSSA PSIQUE.

SE AMAMOS NOSSOS CÃES, ESTAREMOS BEM ACOMPANHADOS, POIS COLOCAR HUMANOS NOS TEMPOS DE HOJE NÃO ESTÁ MUITO FÁCIL.

AJUDAR O PRÓXIMO NÃO FAZ PARTE DE NENHUM SHOW PARTICULAR, A NÃO SER QUE A ARTE SEJA VERDADEIRAMENTE UMA PONTE QUE SURJA DE UM MOVIMENTO REAL DE VANGUARDA.

SE UM ABRIGO DE UM MORADOR DE RUA NÃO É SUFICIENTE, QUE ESTE PARTA A CAMINHAR ATÉ OUTRO MAIS CONSOANTE.

QUANTOS ENRIQUECERAM EM GOVERNOS DITOS POPULARES, QUANTAS ESTRUTURAS DE PRIVILÉGIOS FORAM MONTADAS, E QUANTOS QUE SÃO PEQUENOS SEQUER PENSAM NOS MENORES EM ESCALA DE VALOR?

A BURGUESIA DE ESQUERDA É UMA DAS MAIS RENITENTES EM FAZER VALER SEUS DIREITOS E PRIVILÉGIOS.

A HISTÓRIA JAMAIS SE REPETE, APENAS BUSCA NA LINHA DE FRENTE AGORA OS BONS PROFISSIONAIS DA SAÚDE, HERÓIS SOB DETERMINADAS CIRCUNSTÂNCIAS, POIS SE FORMOS ESTABELECER HEROÍSMOS DEVEMOS SABER DAQUELES QUE SEQUER PODEM EXERCER SUAS PROFISSÕES: AQUELES QUE SÃO INVISÍVEIS AO NOSSO OLHAR EGOÍSTA.

QUEM ESTÁ DENTRO DA REALIDADE NÃO DEVE TENTAR REPETIR FEITOS HISTÓRICOS, MAS SIM CRER QUE AS PERSONAGENS QUE SURGEM EM NOSSO MUNDO SEJAM DISTINTAS DE TUDO QUE JÁ HOUVE, SENÃO ESTARÃO PASSANDO PARA AS POPULAÇÕES SUAS PRÓPRIAS PSICOSES CONSENTIDAS PELOS SISTEMAS EM QUE VIVEMOS...

UM PSIQUIATRA É MAIOR DO QUE MUITOS CIENTISTAS, POIS POSSUI A CIÊNCIA COMO SUA MOLA, IGUALMENTE.

QUE FOSSE UM RELATO, APENAS


           Um relatório diário, que seja, uma poesia da arte que obtemos gratuitamente, sem precisar comprar um livro, um sonante grito de esperança perdido na noite dos andarilhos, a se dar, a se propor, em que tantos estudem o mesmo assunto este, de um quase desespero, com causa própria: o realismo bruto que por vezes enfrentamos. Jamais que fosse desse modo, mas que um homem solitário, como era Srila Prabhupada, se travasse a si próprio não o esforço cruciante de um ancião, mas a certeza que sua missão, nos braços de Krsna, fosse levar a contento a existência sua e particular de ser um santo no século XX. Em sua missão no Ocidente fundou 108 templos, como no cantar de 108 contas da japa mala, uma incursão tão bela e gloriosa à frente de todas as revoluções que se propõem a mudar a face do mundo, mas que se equivocam na mesma tentativa do poder materialista, em sua dialética da farsa. A verdadeira revolução é espiritual, mesmo que no cerne individual, mesmo que na liderança desse aspecto saibamos que um justo, antes de fazer quaisquer proselitismos de ordem política, deveria trabalhar na cozinha e distribuindo refeições de modo incansável, como temos a glória de ver em vários rincões do mundo, liderados pelo movimento Vaishnavista. Essa questão de ordem é de suma importância, assim como na esfera católica optou-se pelo resguardo de seus fiéis em suas casas, na intenção peremptória de salvaguardar a saúde de seus devotos.
          Um relato que inicie talvez não seja propriamente dentro de um padrão discursivo que toque uma sentença que se espere, mas não por isso não há de ser importante dentro da perspectiva dos mesmos outros relatórios que nos chegam, de acordo com comportamentos erráticos ou criativas encenações que tornam o planeta quase divertido em seu aspecto trágico! Se há alguém que deva dar o exemplo, este tem de fazer parte da totalidade, pois a autenticidade de um homem ou de uma mulher não reside no modal inconsequente, mas justamente em uma padronagem comportamental que não gere a inquietação de fazer parte do que não é o criteriosamente correto. A bem dizer, em relatos que retratem o que se vê de anormal reza que na lesa pátria há vários e vários candidatos, em condições de dar o exemplo de suas atitudes, sem o beija mãos fora das regras… Templos são fechados em torno do mundo, lideranças políticas acreditam sempre – com aquelas certezas cegas – que se portam bem, e no final divagamos: seremos realmente corretos no isolamento, ou ainda tenhamos a dúvida científica e matemática de que 2 + 2 = 4 ou dois elevado em uma potência x será exponencialmente maior do que um mero cálculo aritmético.
          Deve-se rechaçar os líderes que não compreendem o mínimo de uma engenharia, posto é no engenho de tantos que se somam os conselhos, e medicina faz parte das biológicas ciências, e saber da química de um remédio no mínimo é estar de acordo com a engenharia química molecular, e estabelecer curas depende do sacrifício mínimo de que uma autoridade qualquer dê seu exemplo, sem imiscuir-se em um tipo de falso dolo em permitir que se faça a determinação inconsequente de qualquer liderança localizada em maior posto da hierarquia. Mesmo porque, em uma tensão procedente de uma hierarquia contestável, reside o bom senso que retome e descarte uma ordem ou exemplo errático, de breu, de trevas, pois não é esse caminho que devemos aceitar para uma nação, um continente, ou uma ordem mundial, solapados pela virulência que não é humana, posto não se caracterizar ser um inimigo frontal, mas uma ameaça paradoxalmente tão inteligente quanto a capacidade de nos organizarmos para fazer frente nesta guerra em que certos oficiais não estão cumprindo com a sua função de reger uma orquestra de frente com maestria.
          Restemos a ver que não somos e nem seremos a sobra do que não existe, posto a existência de um relato algo valioso só tem a acrescentar que a sensatez retorne a um patamar sólido, e que, se for realmente um problema hierárquico em nossa nação brasileira, que os modais de inteligência abram mão de serem perspicazes no jogo do poder e passem a jogar sem o blefe, sem a mentira de não atenuar elementos de má conduta no cenário que estamos a construir de maneira vertical, infelizmente.

sexta-feira, 10 de abril de 2020

CADA REGISTRO DE UM CASO LEVA A OUTRAS VERTENTES QUE POR VEZES NÃO SÃO IMPORTANTES, E POR OUTRAS ESTABELECEM CONEXÕES COM UM TODO MAIOR.

OS SINAIS QUE ATENUAM UMA VISÃO CONFORME DA REALIDADE PRECISAM SER ATUALIZADOS CONSTANTEMENTE, EM UM PERFIL QUE ANTECIPE O FUTURO MESMO, EM SI.

A INVESTIGAÇÃO REDOBRADA EM ÉPOCAS DE CRISE DEIXA POR VEZES NA SÍNTESE O PARADOXO DA AUSÊNCIA DA COMPETÊNCIA DE OBTER EVIDÊNCIAS CONCRETAS.

TODO UM PARADIGMA DA EXISTÊNCIA PODE REFLETIR EM UM ECO SEM SOMBRAS DE NOSSAS FALAS MAJORADAS POR CERTAS CIRCUNSTÂNCIAS...

AS VERSÕES QUE POSSUÍMOS DA INFORMAÇÃO COMO ENTIDADE CONCRETA HÁ QUE TER UM FILTRO CONSTANTE PARA SE PERCEBER AONDE QUE A MESMA INFORMAÇÃO QUER QUE ESTEJAMOS OU PARA ONDE IREMOS.

O LEITO QUE NOS SUPORTE COM OS CONFORTOS DO MUNDO HÁ DE SER UMA MORADA EM QUE NOS ESPELHEMOS QUE SOMOS DE IMENSA GRATIDÃO COM RELAÇÃO AO PLANETA, POIS MILHÕES DE HOMENS E MULHERES E CRIANÇAS NÃO POSSUEM ACESSO A ESSE MÍNIMO DEGRAU DA EXISTÊNCIA.

SE ALGUÉM PERDE TUDO NA VIDA, HÁ QUE ROGAR QUE SEJA UMA BÊNÇÃO PARA MELHOR QUEIMAR O CARMA EM QUE TUDO JÁ ESTAVA ESCRITO POR KRSNA, O TODO ATRATIVO, CRIADOR, MANTENEDOR E DESTRUIDOR DA EXISTÊNCIA MATERIAL.

UM ALGUÉM PODE ESTAR SÓ, MAS ESSE ALGUÉM TEM QUE TER POR CONSCIÊNCIA DE QUE DENTRO DE SEU CORAÇÃO RESIDE O PARAMATMA, O ESPÍRITO DO CRIADOR.

QUANDO SE FALA DE CORAGEM, TEMOS QUE PENSAR NA FÉ, POIS SOMENTE UM PENSAR DISTANTE DE SUA LUZ FAZ ARREFECER ALGUM ÂNIMO DE SE ENFRENTAR UM MONSTRO QUANDO ESTAMOS NA VIDA SEM O CALOR DE ALGUMA ATITUDE DIVINA. NESSAS HORAS É QUE SE MOSTRA A COVARDIA DOS QUE NÃO TEM FÉ.

A CARAPUÇA DOS ENJEITADOS É SE DAR AO LUXO DE QUE SÃO MAIORES POR MAIS POSSUÍREM.

SERÁ BOBAGEM LERMOS SARTRE, NERUDA E VINÍCIUS, GOSTAR DE ELIS REGINA OU DE MILTON NASCIMENTO, SERÁ QUE SOMOS MUITO VELHOS POR AINDA ACREDITARMOS NA CULTURA?

POIS É, SERÁ PECADO LERMOS MIGUEL DE CERVANTES SAAVEDRA, OU UM SIMPLES LIVRO DE GEORGES SIMENON?

APARECER NA MEMÓRIA É COMO RELEMBRAR OS TEMPOS DOS CAJUEIROS E PÉS DE ARAÇÁS NAS PRAIAS DA ILHA DE SANTA CATARINA.

SEI LÁ, PARECE QUE PECAMOS POR TERMOS UM PENSAMENTO, POR NOS APRESENTARMOS COM ALGUÉM, POR TERMOS ESPERANÇA DE QUE O MUNDO NÃO SEJA TÃO CALCULADAMENTE FRIO!

O MELHOR FILHO É AQUELE QUE ACREDITA NAS BOAS INTENÇÕES DOS PROGENITORES, E O MELHOR PAÍS É AQUELE QUE BOTA FÉ NOS SEUS MESTRES E ALUNOS.

ALGO DE PONTA TECNOLÓGICA SE NOS APRESENTARÁ, QUEM SABE, UM TANTO DA NANOTECNOLOGIA...

UM JOGO SEM SOMBRAS


Óh jogo que não possuís fronteiras, que escrevem dentro de teus antepassados,
Óh crença imutável de teus simplórios bens, vale a escrita que transcenda
Quando te recomendem que não há vencedores nem heróis, posto sem valores
Que se mensurem dentro de teu escopo alterno, dentro do parvo que não sabe dizer!

Por que não dizer de tuas regras, meu ábaco sagrado em tuas contas manuais,
Por que não dizer de tuas veredas, de caminhos de sacrifícios cármicos ou místicos,
Das outras regras que não se encaixam em teus caminhos de quartzos, ou da medicina
Que aflora na capitania das esperanças, justo a dizer, que apenas se fala disso: o mesmo!

Serão instanciados tantos jogos, que aquele que possui quaisquer certezas acadêmicas
Subtrai de seus conhecimentos aquilo que paira de dúvidas algo concretas, o significado
Primeiro do que impulsiona a roda da ciência, dentro da engenhosa medicina anunciada
Por gentes que trabalham movidos por algum pesar, incluso aqueles que não saem do mundo…

Nessa esfera de não nos tornarmos alienados, reza um Canto que não saiamos de nós mesmos
Quando passamos a perceber que toda a notícia avassaladora e repetida até aos instantes
Mostra que é de uma praxe de estar minimamente correta, e que a interpretação dista disso.

Se uma musa inspire o poeta, que seja com uma máscara de pano indizível, um molho
Apimentado da incerteza, uma malagueta que nos tire lágrimas, uma refeição adornada
Com a poesia que surge, em sua vigilante moeda, no parecer de que saibamos mais
Do que toda a parafernália que se nos monta no recrudescer de derrubar a Verdade.

A mesma verdade enfática, que não necessite tanto de uma capitular, posto ensombrecimento
A que se nos reserve outros capítulos sem letras de monta, apenas um versículo ou outro
Para ver se João se encaixe nos versos que hoje assistimos e que o ridículo não vença!

Que hoje se não vença esse apocalíptico modo de ver a vida, pois por agora vemos
Que não é a maldade que permanece, justo a oposição daquele, a ver que por ora
O que se sabe é que em nossos reinos, mineral, vegetal e animal, a vida presta-se
A um todo que não percebe necessariamente que os homens se debatem com um vírus!

No recrudescer de sentimentos que se possam cristalizar no confinamento, trata-se
De talhar-se uma pedra com um totêmico sentimento que não seja de perdas, mas do ganho
De que algo que apareça de bom para conosco, venha de uma Pátria outra, mais limpa
E sem o ressentimento que outrora nos lembraremos quando revisitarmos a História…

quarta-feira, 8 de abril de 2020

POESIA DA SOBREVIDA


Falemos com uma audácia de sabermos o que sabemos tanto
Que não nos nuble o pensamento, as medições claramente
Alarmantes, posto talvez quisermos uma boa e sonante chave.

O que nos importa não afirma a poesia, pois vem de cada qual,
O indivíduo consciente, o início da lógica, um livro estudado,
Ou uma engenharia da Saúde que não seja apenas cosmética!

Não, que partem-se os agentes a nos indicar as vacinas de agora,
Os entes maravilhosos da saúde brasileira, em um patriotismo
De uma abnegação que não traga pressentimentos, mas sim a cura.

Que postem-se as notícias positivas, o quanto de vierem mais
E que o grande Ministério católico reverbere o tanto da crença
Que ajude um Governo, quando este dispõe de humildade para tal.

Não haverá um herói, pois estamos todos na linha de frente
A nos tornarmos partícipes, equidistantes das outras linhas de trás
Que se preocupam e agem a favor de nossos tão cruciais abasteceres…

Os combustíveis como a gasolina e o óleo são fundamentais, o gás
De cozinha que não suba muito de valor, as camisas se não nos rasguem,
Os dedos da mão e todos os ossos sejam os nossos trunfos em caminhar.

Que nos poupem os litigantes de outrora, que a violência dê-se um tempo
Na afinidade de estarmos conformes com uma normalidade principal,
A ver se tantos de nós participem do que é e do que seja no mundo real!

Saberíamos de suposições tíbias que nos encanecem os cabelos, tal
Um envelhecimento antes da hora, em que ser idoso é saber-se frágil
Na fortaleza mesma dos envelhecidos, com as dores naturais da idade!

É justamente para guarnecermos essa memória cultural de nossas gerações
Que preservemos, que cuidemos, que envidemos os maiores esforços
Para que um ou outro evite afirmar egoisticamente que não teme gripes.

Na vertente da ignorância de não se preocuparem com essas síndromes,
Haverá aqueles que se importarão mais, alicerçados na ciência comprobatória
Que dite o que deve ser feito, no espelhamento correto e sereno da experiência.

Assim de se ver uma outra nação que não a nossa, uma questão da Itália,
Uma questão oriental, a realidade espanhola, os grupos e suas atitudes,
Seremos realmente grandes ao constatar que o SUS é gigantesco!

Paremos de pensar que somos pobres, pois a maior dádiva alcançada
Pelo nosso povo é a capacidade de gerir a solidariedade com mãos limpas
Em que os trabalhadores revelem ao mundo que de organização sabemos!

Não se queira dizer o oposto, posto na libertação dessas Naturezas
O vírus como um milagre se volta a respeitar, como um paradoxo,
As nações que intentem e insistem em uma inteligência maior: de Brasis.  

terça-feira, 7 de abril de 2020

HÁ TIPOS DE AMOSTRAGENS QUE REVELAM UMA PONTA DE UM ICEBERG, MAS A FÉ RESOLVE QUE A MONTANHA DE GELO SERVE PARA FUNDEAR UM PEQUENO BARCO.

SE SOMOS DOIS, SOMOS MUITOS, SE SOMOS TRÊS SOMOS MAIORES, E SE SOMOS QUATRO SOMOS O DOBRO DE UMA GRANDE FORÇA.

APREENDER NO COTIDIANO AS NOSSA OFERTAS DE PAZ, NOS FAZEM COMUNGAR COM O QUE POSSAMOS COM A PAZ, E QUE CERTOS OFÍCIOS REVELEM UM POUCO DA - TALVEZ LEVIANA - MATURIDADE.

TODOS TENHAMOS A PACIÊNCIA DE JÓ, MAS MANDEMOS ÀS FAVAS AS LÓGICAS DE MAQUIAVEL.

SIGAMOS COMO NOÉ, A INFESTAÇÃO É COMO UM OCEANO QUE DEVASTA, E A MENSURAÇÃO DA ESPERANÇA ESTAVA NO MARAVILHOSO PÁSSARO E SEU RAMO, A SE DESCOBRIR QUE HAVIA TERRA.

TALVEZ GOSTÁSSEMOS DE JOGAR, MAS DEUS NÃO JOGA NEM OS DADOS, MAS TALVEZ BLEFE UM POUCO NO PÔQUER.

AS PLANTAS DIZEM MAIS A UM ÍNDIO DO QUE O AVIÃO QUE PASSA ZUNINDO PELOS ARES, LEVANDO AGORA O NADA PARA LUGAR NENHUM!

JAMAIS SE BUSQUE A HISTÓRIA QUE SE QUEIRA REPETIR, POIS A RODA QUE A IMPULSIONA GERA A PROGRESSÃO DOS DIAS CONTEMPORÂNEOS.

VEMOS TODOS OS DIAS AQUELES QUE VEEM AS NOTÍCIAS, E QUIÇÁ SAIBAMOS DAQUELES QUE SEQUER POSSUEM ACESSO A UMA TV, VIVENDO PROS DIAS MENOS DIAS, PELOS ALICERCES TÍBIOS DE ERGUER CHOUPANAS.

POR UM MOMENTO O RETINIR DAS CÉDULAS CATIVA, UM MOMENTO DE INTUIÇÃO, DE QUASE SOBREVIVÊNCIA, INCLUSO A QUEM MUITO POSSUI E AINDA NÃO SE LEMBROU DO HÁBITO EGOÍSTA DE NÃO REPARTIR...

ASSIM DE SER O SER QUE SEJA


         Antes do início o ser é, se assumido na ponta do que existe ou que venha a existir depois de um beijo. Planejado ser, o que seria qual não fosse um condom de borracha, que o ser se esgota e se despede de não ter sido assim, por lá. No que de ser supra, o ser pode vir dentro de uma caixa de sapatos, na forma reptílica de uma lagartixa, no ovo não chocado mas galado naquilo que não se tente assumir de outro modo, pois aquilo que não se sabe não contém tudo o resto, qual não seja hoje o ser que existe em todas as partes, salvo por dentro das máscaras ou longe do álcool. No que no vintém acumulado por uma troca de alumínio catado, seria meritório ver um homem das ruas comprar um livro que não seja para ajudar no leito, mas para se ler e se ser meritoriamente, em um milagre que é de tanto e tanto que por hora não sabemos que sabe ler, se um mendicante ou um homem que pretensamente ache que a cultura é a folhetinesca novela que até um gambá sabe ver.
         Não comecemos com a empáfia de desqualificar o ser, de sermos preconceituosos até com um escorpião, um gambá e uma galinha. São todos seres e temamos a falta de tolerância quando se preconceitua um humano, haja vista termos superioridade relativa e os nossos donos são os cães, por vezes, nas vezes em que cuidam de nossa segurança, quando dispõem de sua vida para nos defender, mesmo quando diminutos, mas silenciosamente argutos e vigilantes.
         Por vezes não é o ser que é ser, por não existir de fato quando fala o que seria assunto trivial, mas, em certas circunstâncias, de fundamental importância para se gerir um projeto consonante, o caminho deriva para algum paradoxo, este quanto de não se tocar na letra, desta não ser concreta, consoante, de não conter o ser do significante! O fato é que algo ou alguém trate de corrigir todos os nossos erros, quando de um clã, quando de um grupo, em uma ampla consideração a um debate continuado, com a hierarquia correta não apenas à equipe em questão, mais aos adendos que pretendam, bem fundamentados, cooperar com a retirada ou simplificação dos extraordinários obstáculos que aparecem no meio de nossas missões.
          Estamos em uma Era de provações, mas não mitifiquemos o signo do herói, pois cada qual é portador de uma potência que pode derivar na criatividade, no trabalho do voluntariado, na generosidade perante os inimigos, no esforço em dedicarmos nosso tempo a uma labuta incansável e permanente, no que versa a descansarmos quando for a hora, qual um grande exército independente e civil, que não sirva a outra coisa, diferentemente quando sabemos onde está o inimigo, a não ser derrotar essa estranha criatura que nos invade os olhos, as narinas e a boca, quando resulta em uma baixa que contaminará alguém, ou mesmo derrotando a vida deste ser inumerável que depende igualmente do tempo que iguala prognósticos dos ditos inimigos do nosso corpo, aí tratando-se da ciência, pois o corpo material é o templo onde resguardamos o espírito, esse corpo que é fruto da ciência, dos órgãos, das células e das moléculas! Perdoe-se a quem vos escreve esse parágrafo tão longo, mas a lógica da matéria demanda compreendermos bem o seu cerne, o seu conteúdo.
         Pois bem, temos um inimigo muito perspicaz, veloz e poderoso. Poderoso porque veio em um momento histórico onde algumas nações não se prepararam corretamente na erradicação da pobreza, na diminuição contumaz de suas situações de miserabilidade, não se pensou em saneamento, na quebra e realocação decente das moradas irregulares, na desinformação que corre solta, no controle do Estado sobre a economia, ou seja, do Ser que seria bem maior se fôssemos um ser de vulto realmente e humanamente preocupados com as gentes...

domingo, 5 de abril de 2020

O AFETO QUE SEJA


Sejamos do afeto, que este aponte para algum norte, qual direção
A um lugar onde uma camada transparente de reais intencionamentos
Dirija a seu cunho próprio as mãos que tantas vezes cuidamos em limpar…

As Páscoas sejam respeitadas por todo o mundo, e que uma luz emane
Do simples exemplo de esquecermos o fato de ressentirmos nosso imo
Quando constatamos egoísmos que podem valer mais vidas do que tudo.

Que não irrompa exageradamente o afeto às coisas materiais, mas um gesto
De quem possua mais, exorbitantemente mais, apenas um quinhão de vulto
A se conceder mais do que apenas o feijão, mas igualmente o fogo que cozinha!

Precisamos de sal, precisamos de açúcar, de frutas e legumes, e não é só do pão
Que viverá com dignidade um ser, sendo que aqueles que residem nas ruas
Sabem mais do que muitos em seus palacetes, ornados com joias e todo o luxo.

Pensemos que as nossas bases são afetivas, e não comunguemos com o ódio,
Posto nas fronteiras deste estão os confusionamentos mentais que tanto vitimam
Quanto fazem padecer mesmo o opressor, pois ninguém sobrevive no empuxo.

Ninguém pode ser tensionado todo o tempo, mesmo quando se encontra
Com prazeres pagos de antemão, posto uma relação sem afeto não dispõe
O meritório campo das adversidades que retornam do ponto onde se parou.

Pois não, que sejamos obviamente do afeto incondicional, pois é nessa vertente
Que reside a sensatez de não ferirmos o semelhante com palavras duras,
Apesar de, por vezes, o rancor ultrapassar um limite, quando a barbárie toma forma.

À vista de uma nau como a de Noé, tenhamos paciência com todos os seres,
Posto a terra se apresentará em um ramo de oliveira, assim como neste Domingo
Os ramos estiveram presentes ao menos no olhar de um devoto que anuncia a paz.

Se o fato é que nos digladiemos depois da crise, já se prepara um terreno acidentado
Onde os consortes do rancor esquecem que o afeto não é apenas uma qualidade
De um tempo qualquer, pois revela aos homens o espírito de Deus que reside no peito!

Se tentarmos nos tentar a agressões futuras, a obra divina perde seu sacramento
E parte para um ensaio pífio e hipócrita que não resolverá um ensinamento de desprezo
Que se antepõe a tudo que podemos – e devemos – aprender sobre as questões humanas.