Nosso
pensamento navega por lugares distantes, alguns ermos da incompreensão, mesmo
que tenhamos por consequência jactar-nos de sabermos tudo, mas de qualquer modo
a humildade em reconhecer que a vastidão do mundo é tamanha que a nossa
ingerência nos assuntos da Natureza sempre será incompleta. As próprias letras
já não traduzem tudo, nem que se reunissem as dezenas de idiomas que a
civilização tem por uso e por significados. Assim como tudo que abraça o
espectro das sociedades humanas, suas funções, seus usos, seus saberes... Tudo
em uma questão de ordem é relativizado conforme as equações que se nos
apresentam. A integração que vem a ser utilizada sistemicamente facilita o
ordenamento e a funcionalidade dos diversos sistemas que compõem as nações e
seu compartilhamento com a realidade mundial, no entanto não há como cruzar
todos os dados e nem ainda uma velocidade de processamento compatível com
níveis de detalhamento e organização societária. Essa equalização é talvez algo
assaz complicado com o agravamento de organizações que não são previstas em
lei, nas esferas que vão desde o crime comum àquele do colarinho branco e
grandes organizações criminosas internacionais. Parece uma obviedade, quando se
supõe que as desigualdades de ganhos estrangeiros possam estar atrelados a equívocos
procedurais, no mínimo passíveis de suspeição, e que dão suporte a órgãos que
fazem parte da cartelização não apenas na criminalidade concreta, quanto a
ganhos escusos e abissais que põem em risco a segurança de imensas populações,
como no casos de grandes indústrias de mineração e outros casos de impunidade.
Só se dá importância do risco dessas empreitadas de negociantes quando são
vitimadas dezenas de vidas humanas sob a égide do descaso e da negligência,
impelidos pelo lucro desumano. Esse pensar em um país onde o deságue das instituições
em permitir quaisquer modalidades exploratórias não leva a um consenso em que se
possa dormir sossegada uma população que reside perto de iniciativas onde uma
simples chuva possa acelerar e contingenciar desastres não apenas ambientais,
mas sempre recorrentes na perda de vidas humanas.
A variante
lógica de um proceder qualquer, de um ato ou ação que sirva para a construção
de um país passa não apenas pelo conservadorismo do que é bom, mas na
iniciativa democrática em que, se for realmente respeitada a Carta Magna,
talvez pensemos – posto a crise internacional já se avizinha – que se pense em
termos de um Governo mais nacionalista ao menos, já que necessita o mesmo
Governo de uma diplomacia que agregue, e não segregue: dentro ou fora, na
circunstância simplesmente da lógica supracitada, pois tendem as guerras
comerciais serem o fardo do novo milênio, e a busca das riquezas que temos ao
menos que as aproveitemos internamente, pois a sangria jamais será infinita, e
a miserabilidade e pauperização de nossas famílias já é fato. Se dizer que algo
ou alguém pertence a um lado. Não há um jogo de xadrez com apenas a ala da
Rainha ou a ala do Rei, pois um peão que seja, mal movimentado, abre chances
para a defesa desenvolver em qualquer ala, pois a inteligência do jogo revela
que, se tornarmos previsível apenas um grau que consideremos superlativo, não
abrindo espaço de confiança em ambas as alas, os xeques se sucedem e o mate é
inevitável, assim como na matemática não há erro, e se Deus é um também possui
dois braços se for correta a semelhança com o ser humano. A variante da crença
só existe se for aplicada em cada atitude humana o bem para com o próximo, e
deve-se pensar crua e sinteticamente o que significaria uma sociedade em
guerra, pois, como se diz em uma canção latina é um monstro grande e pisa forte
toda a inocência das gentes. Só se pede um bom senso para que não sejamos
indiferentes a isso, pois nem os filmes de ação ou de guerra, e nem os vídeo games
são a realidade da matança.
Há muito a
se libertar de quaisquer garras diversas nações, mas a nossa, por exemplo,
possui a batalha pertinente que fosse um: o saneamento e esgotamento sanitário.
Há igualmente a necessidade de um contingenciamento contra a violência, há
igualmente uma necessidade de maior inteligência investigativa a se investigar
igualmente se há parcialidade na questão judicial e jurídica. Há premência em
recusar uma educação que tolha a nossa juventude, pois estabelecer hierarquias
desnecessárias pode coagir a pureza que emana de nossas crianças. Estabelecer
laços de cooperação econômica é importante, mas sublimar boas intenções com a
maldade no mínimo é covardia inepta. Por isso mesmo abramos os olhos para a
questão de imiscuir-se em questões beligerantes. Talvez a aproximação com
serviços de inteligência internacionais possa ser interessante em certo
sentido, mas obviamente essa conexão não exista apenas para fornecer logística,
mas igualmente enquadra os países para que se aja no sentido de permitir
viabilizar interesses nos territórios em que se compartam esses favores.
A variante
de termos uma base de conhecimento da ciência vem ao encontro dos países
desenvolvidos, e tornar-se factível uma intenção que venha para um progresso
científico nacional, que verteria pelos interstícios de nossas instituições
evita que joguemos a toalha abandonando o jogo, mas merecidamente nos faz
amarrar nossas chuteiras e, de bicicleta, marcar o gol necessário já agora nos
primeiro minutos infelizmente de um segundo tempo. Com força e com fé!
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