Quando
estamos com as dúvidas que pertencem a qualquer interesse ou
assunto, principalmente no correr do dia, buscamos conseguir algumas
respostas que são frequentes assim que as conseguimos obter de um
modo quase simbolicamente no que chamamos de pesquisa. No entanto,
muitas dúvidas se assentam no modo de vermos as coisas que nos
ocorrem e, mesmo em pensamento, por vezes nos equivocamos gradual ou
abruptamente, o que vem a encerrar a possibilidade das respostas. No
fundo de nosso Eu estarão soluções que podem consubstanciar ao
menos uma prática: a de sermos autênticos e assumirmos que nosso
Ego pode estar nos prejudicando, quando colocamos barreiras
inexistentes ou vemos uma questão existencial sob uma atitude de
preconceito ou pensamento excessivamente dogmáticos. Em verdades que
supõem relativizações na opção vivencial de cada ser,
obrigatoriamente devemos saber que essa relativização acaba por não
permitir que sejamos iguais, cada ser na Terra. Supõe-se que a
Evolução das Espécies afirma categoricamente que o homem é um ser
superior, no auge da cadeia evolutiva, mas devemos saber que por
vezes um animal substitui o afeto negligenciado por um ser humano.
Essa harmonização entre um homem ou mulher ou criança com os cães
e gatos dão por ciência que para muitos o animal faz parte da
unidade familiar, como membro de importância, que necessita
igualmente de cuidados e de afetos, na relação que fornece os
requisitos para que se compreenda que jamais estaremos sozinhos no
mundo. Este mundo que conhecemos, ao menos partes suas fragmentadas,
no que encontraremos todos ou parte, ou um ser que seja, no prazer
quando o buscamos, na luta insana a que se sobrevivam muitos, ou nos
poderes que a tantos encantam seus paradoxais modos… Na premissa de
descobrirmos algo de qualquer natureza, muitas vezes superlativamos
esse conteúdo por vezes sem conter essencialmente alguma relação
que nos verta um verdadeiro conhecimento, posto na sociedade de
consumo desenfreado a embalagem pode ser a supervalorização do seu
objeto, seja este o de comer, um smartphone ou uma simples
questão de fama, ou de obtenção de favorecimentos, quando o
interesse na cosmética sobrepõe-se ao conteúdo desse tipo de
empacotamento ou objetificação.
A
sociedade moderna cria as condições para que os diversos níveis de
afetividade transponham os simples limites das tradicionais relações
humanas para aqueles onde os objetos façam parte de uma lógica –
sem dúvida fascinante – que transcende os famosos engenhos
mecânicos e faz a roda girar dentro de uma sequência de linguagem
de programação. Os enigmas das linhas que fazem uma máquina
funcionar se traduzem em comandos de rotinas de programas que são
desenvolvidos ou pertencem a bibliotecas onde os profissionais dessa
tecnologia se tornam a nascente variante dos novos meios de produção
atuais. Talvez não seja ingênuo afirmar que, a reboque dessa nova
variante tecnológica, o comportamento humano torne-se previsível
quando cruzado com os estímulos a que é submetido o ser social
porquanto mude – mas não integralmente – as estruturas de
pensamento em suas conexões e linearidade de nossas modernas
sociedades, sua interação e pontos focais atinentes a novas
modalidades de percepção e expressão dos sentimentos. Essa quase
compulsória tentativa de estruturar os opostos em tipos de exclusão
daquilo que porventura verticalmente não seja considerado bom, no
alicerce citado de cada pensamento individual, erra desde seu início. Quando um ideário
torna-se sólido e posicionado como uma peça, liberal ou
conservadora, em nossa massa cinzenta, prediz que não haja – aí
sim – a justificada compulsoriedade da compreensão das diferenças,
no sentido de que os sistemas implantados a partir de inteligências
computacionais locais ou externas, podem a vir sofrer panes, não
apenas no descontrole pela falta de flexibilidade, mas igualmente
quando as redes do conhecimento estão profundamente vinculadas aos
direitos de cada indivíduo e seus processos de compreensão inerentes ao Ser que somos. No que se há sempre de respeitarmos como Lei os Direitos Humanos de cada indivíduo e da sociedade como um todo.
A
não aceitação e o desgaste recorrente de transformarmos uma
máquina que funciona em algo ferruginoso e que remonte ao século
XIX faz com que, de quaisquer lados, uma estagnação funcional possa
acontecer em lugares onde não se queira sequer garantir o segurado. Quanto mais, estabelecer novas conexões reais de progresso. A função
primeira de algum poder, haja vista que existe um entrelaçamento
hoje inevitável que dá mostras no mundo nas nações mais ricas, é
sustentar seus propósitos com a previsibilidade funcional de fazer
com que a integração necessária entre desenvolvimento e tecnologia
venham de braços dados. Não em defasagem inerente à velha
questão de depender-se de outras inteligências, posto
garante-se a um sistema de computação, na velha acepção
corporativa, quando se faz uma manutenção preventiva entre o que
sai e o que entra, no chamado velho e honesto orçamento... Similar a uma família, empresa, ou uma grande instituição, culminando a
diferença de escala com os detalhamentos e reservas de inteligência: incrementos inerentes à complexidade do que se quer obter para sanear
economicamente tudo que faz parte de casos os mais variados. Essa
aproximação com inteligências internacionais faz parte do
desenvolvimento de um indivíduo, grupo ou mesmo nação, mas se não
se tornarem independentes e geradores de suas próprias soluções,
estar-se-á sempre abaixo de países mais ricos e consequentemente
mais soberanos, se assim for o desejo dos poderes que compõem um
Estado, em suas instâncias e em suas gestões. Essa inteligência
não virá nunca se não contarmos com uma educação igualmente
soberana e partícipe de todos os conhecimentos a que os alunos
livremente possam ter acesso, como direito cidadão a esse serviço essencial e gratuito.
Nenhum comentário:
Postar um comentário