sexta-feira, 22 de março de 2019

DESCOBERTAS FREQUENTES


          Quando estamos com as dúvidas que pertencem a qualquer interesse ou assunto, principalmente no correr do dia, buscamos conseguir algumas respostas que são frequentes assim que as conseguimos obter de um modo quase simbolicamente no que chamamos de pesquisa. No entanto, muitas dúvidas se assentam no modo de vermos as coisas que nos ocorrem e, mesmo em pensamento, por vezes nos equivocamos gradual ou abruptamente, o que vem a encerrar a possibilidade das respostas. No fundo de nosso Eu estarão soluções que podem consubstanciar ao menos uma prática: a de sermos autênticos e assumirmos que nosso Ego pode estar nos prejudicando, quando colocamos barreiras inexistentes ou vemos uma questão existencial sob uma atitude de preconceito ou pensamento excessivamente dogmáticos. Em verdades que supõem relativizações na opção vivencial de cada ser, obrigatoriamente devemos saber que essa relativização acaba por não permitir que sejamos iguais, cada ser na Terra. Supõe-se que a Evolução das Espécies afirma categoricamente que o homem é um ser superior, no auge da cadeia evolutiva, mas devemos saber que por vezes um animal substitui o afeto negligenciado por um ser humano. Essa harmonização entre um homem ou mulher ou criança com os cães e gatos dão por ciência que para muitos o animal faz parte da unidade familiar, como membro de importância, que necessita igualmente de cuidados e de afetos, na relação que fornece os requisitos para que se compreenda que jamais estaremos sozinhos no mundo. Este mundo que conhecemos, ao menos partes suas fragmentadas, no que encontraremos todos ou parte, ou um ser que seja, no prazer quando o buscamos, na luta insana a que se sobrevivam muitos, ou nos poderes que a tantos encantam seus paradoxais modos… Na premissa de descobrirmos algo de qualquer natureza, muitas vezes superlativamos esse conteúdo por vezes sem conter essencialmente alguma relação que nos verta um verdadeiro conhecimento, posto na sociedade de consumo desenfreado a embalagem pode ser a supervalorização do seu objeto, seja este o de comer, um smartphone ou uma simples questão de fama, ou de obtenção de favorecimentos, quando o interesse na cosmética sobrepõe-se ao conteúdo desse tipo de empacotamento ou objetificação.
           A sociedade moderna cria as condições para que os diversos níveis de afetividade transponham os simples limites das tradicionais relações humanas para aqueles onde os objetos façam parte de uma lógica – sem dúvida fascinante – que transcende os famosos engenhos mecânicos e faz a roda girar dentro de uma sequência de linguagem de programação. Os enigmas das linhas que fazem uma máquina funcionar se traduzem em comandos de rotinas de programas que são desenvolvidos ou pertencem a bibliotecas onde os profissionais dessa tecnologia se tornam a nascente variante dos novos meios de produção atuais. Talvez não seja ingênuo afirmar que, a reboque dessa nova variante tecnológica, o comportamento humano torne-se previsível quando cruzado com os estímulos a que é submetido o ser social porquanto mude – mas não integralmente – as estruturas de pensamento em suas conexões e linearidade de nossas modernas sociedades, sua interação e pontos focais atinentes a novas modalidades de percepção e expressão dos sentimentos. Essa quase compulsória tentativa de estruturar os opostos em tipos de exclusão daquilo que porventura verticalmente não seja considerado bom, no alicerce citado de cada pensamento individual, erra desde seu início. Quando um ideário torna-se sólido e posicionado como uma peça, liberal ou conservadora, em nossa massa cinzenta, prediz que não haja – aí sim – a justificada compulsoriedade da compreensão das diferenças, no sentido de que os sistemas implantados a partir de inteligências computacionais locais ou externas, podem a vir sofrer panes, não apenas no descontrole pela falta de flexibilidade, mas igualmente quando as redes do conhecimento estão profundamente vinculadas aos direitos de cada indivíduo e seus processos de compreensão inerentes ao Ser que somos. No que se há sempre de respeitarmos como Lei os Direitos Humanos de cada indivíduo e da sociedade como um todo.
           A não aceitação e o desgaste recorrente de transformarmos uma máquina que funciona em algo ferruginoso e que remonte ao século XIX faz com que, de quaisquer lados, uma estagnação funcional possa acontecer em lugares onde não se queira sequer garantir o segurado. Quanto mais, estabelecer novas conexões reais de progresso. A função primeira de algum poder, haja vista que existe um entrelaçamento hoje inevitável que dá mostras no mundo nas nações mais ricas, é sustentar seus propósitos com a previsibilidade funcional de fazer com que a integração necessária entre desenvolvimento e tecnologia venham de braços dados. Não em defasagem inerente à velha questão de depender-se de outras inteligências, posto garante-se a um sistema de computação, na velha acepção corporativa, quando se faz uma manutenção preventiva entre o que sai e o que entra, no chamado velho e honesto orçamento... Similar a uma família, empresa, ou uma grande instituição, culminando a diferença de escala com os detalhamentos e reservas de inteligência: incrementos inerentes à complexidade do que se quer obter para sanear economicamente tudo que faz parte de casos os mais variados. Essa aproximação com inteligências internacionais faz parte do desenvolvimento de um indivíduo, grupo ou mesmo nação, mas se não se tornarem independentes e geradores de suas próprias soluções, estar-se-á sempre abaixo de países mais ricos e consequentemente mais soberanos, se assim for o desejo dos poderes que compõem um Estado, em suas instâncias e em suas gestões. Essa inteligência não virá nunca se não contarmos com uma educação igualmente soberana e partícipe de todos os conhecimentos a que os alunos livremente possam ter acesso, como direito cidadão a esse serviço essencial e gratuito.

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