Não que
não sejamos tão tolos ao admitir que qualquer ideia possa ser obsessiva ao
ponto de não vigorarem regras básicas de entendimento. O tema da complexidade
vai de encontro ao que não conhecemos e que felizmente pode ser conhecido por
estudos acadêmicos, ou através de alguma sorte em que um diletante encontre
boas fontes. Por vezes, no humor de quem lê um texto, este assume diversos significados,
onde a contextualização deles vai de encontro com a primeira percepção onde a
exatidão do fato muitas vezes recorre em não erradicar a dúvida, quando o texto
possa exibir solução de alguma questão importante ou similar e que vá ao
encontro do domínio do pensamento. Digamos que a fonte seja uma escritura
sagrada: parte-se do pressuposto de que alguns pontos devam ser aceitos de
qualquer modo, e para isso dependemos da fé. Esse pressuposto é religioso, e
tal é a sua importância que por vezes, naqueles que abraçam piamente suas
escrituras, essa fé indescritível pode mover montanhas. No entanto, para se
abrir a existência mesma da importância da religião no panorama do mundo,
haver-se-á de aceitar as diversas modalidades de crenças que permitam o
desenvolvimento de um cenário diverso, dentro do aspecto cultural das
humanidades. Se uma gente tem uma atividade qualquer que demande concentração,
esforço – como em uma tarefa complicada – e um ganho por tal, como é a
realidade de todos os que trabalham dura e honestamente no plano da sociedade,
essa gente muitas vezes têm que abstrair-se de questões anímicas ou espirituais
para exercer seus ofícios, seja em um parque fabril, no campo, em um escritório
e etc. E a conveniente troca de conhecimentos e experiências no trabalho só se
dará mui positivamente no conjunto se individualmente se aceitar as diferenças
existenciais de cada colega de trabalho. Há que se ter em conta de que –
estruturalmente – o conveniente enquadramento do colega em atitudes de bulling gerados por pretextos os mais
diversos casam por causa de extrema necessidade competitiva, quando o que está
em questão é a subida de carreira, onde não se deve compartir as conquistas
profissionais com quem está ao lado. No entanto, se uma nova modalidade mais
solidária de mercado combater o preconceito mais vário será mais fácil à
projeção mais coletiva ou de grupos que sejam, diluindo o entusiasmo febril do
orgulho e do egoísmo que ponteiam nas relações humanas como um todo hoje em
dia. Esse distanciamento das humanidades se dá não como fruto de gerações que
altercam-se por uma colocação social, mas pela extensão de verdadeiros
exércitos industriosos de reserva, ou as filas que colocam as grandes empresas
em vantagens nas pressões para que os salários fiquem cada vez menores. Cai o
consumo nacional, e as ofertas se alternam entre taxas e demandas.
Se passa
que a crítica não é ao capital que gera a desigualdade, mas o comportamento
febril e incontrolável que já assola mecanismos de mercado internacionais. A
modalidade do caráter se conserva a duras penas, e a inviabilização de muitos
que adoecem mentalmente se torna já um lugar comum, na incapacitação de muitos
que adoecem e sofrem duras penas por isso. Justamente uma observação constante
e anacrônica se faz necessária para enriquecer esse tolher do comportamento com
o crescimento da aceitabilidade dos sinceros, e o respeito aos justos. Essa
recolocação em prumo da sociabilização dos membros da sociedade diversa e
cosmopolita, apesar de limitações de envergadura cultural, reza a que pensemos
melhor e ajamos no sentido de ampliar possibilidades no diálogo constante, para
que no futuro as palavras que foram ditas, e as ações diligentes no sentido de
melhorar as classes fabris e da terra, sejam ou façam parte ao menos de uma
leve – porém densa – tendência em renovação do mercado na sua humanização. São
muitas as fortunas que quebram, são muitos os devaneios de grandes montantes e,
no entanto, sempre se contou com as mãos das gentes para a compatibilização
entre a fábrica e o resultado: o trabalho e seu fruto.
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