Das
luzes, que nos guarde a semântica dos signos de esperança
Que
a bem dizer, melhorar seja substância do mesmo tempo
Em
que alçamos o voo de nosso espírito sobre a alfombra da vida…
Das
árvores que se sustém em troncos, das raízes torcidas e antigas,
Que
nos digam os alvitres da harmonia em tons graves e solenes
Na
orquestra indizível de nós mesmos, ao som de um cipreste turvo.
Há
quem pronuncie o signo da discórdia, há quem siga um parvo
Que
silencia um gesto na eficácia de seus turnos e ignota vida,
Mas
que deste mundo faz parte como um fundamento humano…
E
todos os que respiramos na cota de um gigante que durma,
As
palavras se sentem a ufanar o mesmo outro gesto que desgasta
Nosso
comemorar pífio de um conhecimento algo quiçá milenar
Na
tessitura áspera do ventre de um continente igual na soberba!
Não
que convenhamos tudo, o que se nos diz é circunspecção
No
qualquer ideário pátrio sem um nome exato que o defina,
Mas
que o nome de um país se escreva maior do que tudo
Aquilo
que os poetas grandes fizeram por nos acordar sempre!
No
átrio de uma casa não se vê as coisas como deveriam ser
Quando
queremos algo que não é exatamente o mesmo que deveria
Podendo
calçar as botas que não nos disseram os argumentos
Quando
uma perfídia nos incute o erro de termos apenas comentado.
Ah,
sim, quem dera a queda não se fora por uma questão de verso
Na
altaneira vertente de não querermos suprimir o seu significado
Posto
na algibeira do poeta residir ele por inteiro, quando aponta
No
seu caderno de companhia o simples e rudimentar ato da existência.
Mas
que a consorte, a musa que assombra em outros mundos, viva
A
acompanhar a superfície do manto estelar, onde as galáxias
finalmente
Revelem
a importância de um mero signo de Aquário nas estrelas
Em
que o firmamento por vezes só conheça ainda o Cruzeiro do Sul.
E
assim que nos termina mais um dia, e a construção de tijolos ocres
Revela
o sedimento de um amálgama duro que talvez possíveis escavações
Em
um futuro distante e lindo encontre outros lares erguidos sobre nosso
mundo,
Na
mesma terra que sirva de leme para a boa vontade e a comunhão dos
povos!
E
que a mesma noite de luzeiros amarelos façam lembrar que a luz é
Krsna,
Apenas
tecida em séculos passados pelos inventores, na busca do Sol
particular
E
que tornaram outros mundos como Vrndávana e sua refulgência
sublime.
Pelo
caminho da Criação veremos muito das descobertas, mas de quem seria
A
terra como propriedade, se sempre houvera, e desnuda fora mais linda,
Senão
que quem a criou seja sempre o seu dono, posto a humanidade pega
emprestada
Em
um gesto usual que faz verter a mesma correnteza de um rio imaculado,
limpo,
Na
evidência em que pelas atualidades nossa raça começa a urdir atos
de sujeira…
Posto
a limpeza por aproximação com a nossa espécie continua por
bifurcar
Entre
a integridade de uma beleza, e a destruição ambiental, que
obviamente urge
Para
que possamos atravessar o limiar da desumanidade em direção à luz
Na
tênue linha que divide a atitude incerta daquela que se pareça ao
menos com a consensual.
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