sexta-feira, 2 de novembro de 2018

EVIDÊNCIA DE UMA LÓGICA


          Tratando-se do pensamento lógico – pudera – não se pode afirmar coisas que não sejam evidenciadas por uma questão de matemática, ou quase… No entanto, pode-se afirmar que a evidência mostra, e que a lógica infere. Uma razão, um raciocínio, uma dedução em se poder afirmar o próprio resultado revela a envergadura ou não do exercício proposto, dentro do evidenciado, obviamente. Quando a lógica passa a ser evidência, há que se propor o espelhamento de um sentir, quando a matéria vem da Natureza. No entanto, a lógica simples da matéria vem ela mesma do elemento natural, se considerarmos a Natureza o domínio do saber, e porventura – na visão leiga – a lógica como caminho do saber, ou destino ao conhecimento. Tornamos a lógica uma evidência quando conseguimos dispor da linha de um pensamento que nos coloque na posição de verdade, em um resultado: true. Usando o termo anglo para designar como que uma rotina, um termo de programação. Em uma verdade mais encoberta encontramos os termos true e false como resultados, ou tipos de chaves, mas na concepção metafísica haverá sempre a transcendência do conceito do ser quanto às possibilidades materiais ou espirituais, e a verdade torna-se mais absoluta e sólida, quando comparada à relatividade dos insights de softwares. Quanto à questão da relação entre algoritmos que realizam muitas conquistas no campo da tecnologia, e aquilo que se escreva para evidenciar algo, fruto de um pensamento elaborado, há uma fusão talvez entre os processos de inteligência, quando a máquina logos se evidencia na assistência ao intelecto humano, na ação e relação de diálogo com uma ferramenta poderosa como a ciência da computação. Esse rebatimento vai fazendo com que a própria ferramenta seja o pensamento e seu diálogo com a matéria em questão, valendo-se da máquina e seus algoritmos que perfazem a estrutura máxima de um conhecimento mais pleno que torne viável o encontro com a evidência e a não necessária especulação em torno da temática em questão, quando se torna mais luzente o resultado investigativo. A imaginação cessa por não aferir concretamente a lógica de um pensar mais sólido.
           Sendo o domínio do pensamento humano a razão e tudo o que desta se infira, deve-se ter em mente a lucidez do mesmo pensamento, e o foco contínuo e progressivo a partir das lógicas evidentes e sequenciais, dando ao somatório um relato que venha a ser plausível e concordante com os fatos, as pistas e os sinais. Simbolicamente, passamos por uma crueza da plataforma intuitiva – porém verdadeira – na questão imaginativa ou criadora, para sequências ou resultados lógicos que supram ou deem consistência ao raciocínio investigativo. Pensar grandemente é tarefa que o esteio desse tipo de prática remonta ao exercício intelectual com base na filosofia e no diálogo constante entre a argumentação e suas contradições, esse mesmo pensar que verte na alfombra do tempo o crescimento da argúcia e atenção pertinentes a questões de ordem que pontuam a Verdade, sendo esta indissolúvel, una e inquebrantável. O pensamento espiritual define várias indagações de Natureza recíproca ao que seja material, pois a diferenciação entre os dois domínios não se dá, pois são mutáveis em credos e culturas, e a aplicação das leis nesse amplo espectro seja ao menos em se considerar cada território da federação na União, e que se dê a prerrogativa ampla para que elucidemos os mistérios que navegam por nossas vidas, na retidão, coragem e respeito humanos. Nessa questão se dá o divino, a divindade, o espírito que é Uno e indissociável, posto também fazer parte da ingerência humana nas sociedades.

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