Tratando-se
do pensamento lógico – pudera – não se pode afirmar coisas que
não sejam evidenciadas por uma questão de matemática, ou quase…
No entanto, pode-se afirmar que a evidência mostra, e que a lógica
infere. Uma razão, um raciocínio, uma dedução em se poder afirmar
o próprio resultado revela a envergadura ou não do exercício
proposto, dentro do evidenciado, obviamente. Quando a lógica passa a
ser evidência, há que se propor o espelhamento de um sentir, quando
a matéria vem da Natureza. No entanto, a lógica simples da matéria
vem ela mesma do elemento natural, se considerarmos a Natureza o
domínio do saber, e porventura – na visão leiga – a lógica
como caminho do saber, ou destino ao conhecimento. Tornamos a lógica
uma evidência quando conseguimos dispor da linha de um pensamento
que nos coloque na posição de verdade, em um resultado: true.
Usando o termo anglo para designar como que uma rotina, um termo de
programação. Em uma verdade mais encoberta encontramos os termos
true e false como resultados, ou tipos de chaves, mas
na concepção metafísica haverá sempre a transcendência do
conceito do ser quanto às possibilidades materiais ou espirituais, e
a verdade torna-se mais absoluta e sólida, quando comparada à
relatividade dos insights de softwares. Quanto à
questão da relação entre algoritmos que realizam muitas conquistas
no campo da tecnologia, e aquilo que se escreva para evidenciar algo,
fruto de um pensamento elaborado, há uma fusão talvez entre os
processos de inteligência, quando a máquina logos se evidencia na
assistência ao intelecto humano, na ação e relação de diálogo
com uma ferramenta poderosa como a ciência da computação. Esse
rebatimento vai fazendo com que a própria ferramenta seja o
pensamento e seu diálogo com a matéria em questão, valendo-se da
máquina e seus algoritmos que perfazem a estrutura máxima de um
conhecimento mais pleno que torne viável o encontro com a evidência
e a não necessária especulação em torno da temática em questão,
quando se torna mais luzente o resultado investigativo. A imaginação
cessa por não aferir concretamente a lógica de um pensar mais
sólido.
Sendo
o domínio do pensamento humano a razão e tudo o que desta se
infira, deve-se ter em mente a lucidez do mesmo pensamento, e o foco
contínuo e progressivo a partir das lógicas evidentes e
sequenciais, dando ao somatório um relato que venha a ser plausível
e concordante com os fatos, as pistas e os sinais. Simbolicamente,
passamos por uma crueza da plataforma intuitiva – porém verdadeira
– na questão imaginativa ou criadora, para sequências ou
resultados lógicos que supram ou deem consistência ao raciocínio
investigativo. Pensar grandemente é tarefa que o esteio desse tipo
de prática remonta ao exercício intelectual com base na filosofia e
no diálogo constante entre a argumentação e suas contradições,
esse mesmo pensar que verte na alfombra do tempo o crescimento da
argúcia e atenção pertinentes a questões de ordem que pontuam a
Verdade, sendo esta indissolúvel, una e inquebrantável. O
pensamento espiritual define várias indagações de Natureza
recíproca ao que seja material, pois a diferenciação entre os dois
domínios não se dá, pois são mutáveis em credos e culturas, e a
aplicação das leis nesse amplo espectro seja ao menos em se
considerar cada território da federação na União, e que se dê a
prerrogativa ampla para que elucidemos os mistérios que navegam por
nossas vidas, na retidão, coragem e respeito humanos. Nessa questão
se dá o divino, a divindade, o espírito que é Uno e indissociável,
posto também fazer parte da ingerência humana nas sociedades.
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