quarta-feira, 7 de novembro de 2018

DAS IDEIAS E DA CONSTRUÇÃO


          Não se associa geralmente a ideia de algo, e a construção ou materialização desse tema do pensamento, como alumiar algum ato ou gesto, que seja, a ideia, a construção não compulsória, ou a relativização do criar-se algo. O que venha a ser projeto, meio que de engenharia, ou similares, vai para a tarefa de execução da obra, qual seja, um painel gráfico, modalidades de arte ou arquitetura, uma cenografia, ou mesmo um perfil digital sincero, não baseado em alguma mentira ou coisa parecida. Esse é um tipo de grafia que se gestualiza onde podemos ver a impressão, seja iconográfica, seja na funcionalidade visível dando garantias de uso, ou nas tentativas absolutamente equivocadas em confundir seres vivos com objetos. Nada funcionaria melhor se a via não supusesse que tenhamos melhores ares conforme a atitude de abertura de cada qual, independente se no plano externo de grupos e tecnologias sombrias – que não sejam transparentes no manejo – arquem com um tipo de ocupação, como se estivéssemos efetivamente ocupando territórios algo estratégicos como em uma guerra silenciosa, mesmo sendo absoluta e inevitavelmente apenas civis, no que nos pautemos pela defesa mesma desse conceito primário da cidadania. Essa versão sempre atual que concorda com premissas invioláveis de respeito dentro da necessária mutualidade. Jamais se pretenda elaborar leis quando se é ausente da autoridade ou quando não se tem o justo encaixe de peças que nos faltem, mas que algum poder que legisle torne mais fácil a encomenda dessa função, mas muitas das vezes só nos pregam peças dentro de um Poder Constituído e Legislativo.
         A ideia que pertence a um domínio de cunho lógico, exato e concludente, tende a percorrer a geometria em seus espaços, respondendo a uma previsibilidade conforme a uma premissa ou fatos que elucidam numericamente a análise suposta de evidenciar uma questão. A vestimenta de um fator lógico bem dimensionado sobre um acontecimento ou mesmo a especulação filosófica para se poder sinteticamente devolver a ética a um princípio absolutamente não excludente, torna a própria busca o fator elementar da operação mesma da aritmética consagradora, com premissas valiosas porquanto frutos de boa engenhosidade. Esse pilar pode vir a ser o sustentáculo, enquanto base de pensamento construtivo, de bons exemplos de conduta intelectual: meramente o aprofundamento em questões de ordem mais evolvente e não necessariamente psicologizante ou subjetivo ao extremo, como vimos a saída de certos rumos que se pressentem existenciais e que, no entanto, não se aplicam tanto nas tecnologias e o que se faz ou se pensa fazer com a informação. Essas novas veredas do pensamento humano como mente ativa sobre, ou reflexo anuente sob, revela uma era em que muitos pensam que tem o controle por subjugarem a si mesmos dentro da mitificação da funcionalidade, em que a arte e o artesanato, o livre pensar, a filosofia e a poesia passam a não ser mais tão importantes quanto o poder que se concede à volatilidade dos comandos obtidos com a computação e suas variantes. Cessa a lógica em profundidade enquanto releitura de grandes pensadores, e o que se obtém por vezes são querelas ou detalhes que levam – nas comunidades mais ignorantes – a um processo de objetificação dos grupos ou indivíduos que vivem em sociedade, revelando um fluir de que, em virtude de um treinamento de explosão muscular, esta tenda a estagnar e irromper, a fim de romper estruturas valiosas, não apenas culturais, mas de presença humana, em raios de cátodos, ou placas de série da eletrônica, no gesto da construção de peças mínimas para habilitar, não sem pouca incidência, energias destruidoras e explosivas dentro do cunho científico – mesmo em nome da religião – do ódio como máxima ideia e finalidade.

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