Seria
muito pedir que se construísse um conhecimento pautado pela ordem
interna do indivíduo, ordem que pode ser continuamente conquistada
pelo adaptar-se a diversas circunstâncias, principalmente se a
própria ausência pessoal ao processo tecnológico e suas mudanças
verse sobre essa necessidade adaptativa. Quando por ventura queira se
estabelecer padrões de ordem por mandos ou hierarquias, talvez a
coisa não funcione muito a contento, pois nem sempre se aceita um
comando sem a devida independência do indivíduo porquanto ser
social, enquanto alguns interesses de ordem existencial estiverem
presentes, como ser, como vida privada. Como todo ser individual, há
prerrogativas e interesses de cunho particular, idiossincrasias
próprias quando bem sitas dentro do sistema de leis. A ausência do
conforto de uma sociedade livre e humana é fator de potenciais
desordens e desrespeito a leis que consintam esse mesmo estado de
coisas. Um caminho pontuado pela razão é justamente fazer desta um
instrumento de uma governabilidade dentro do escopo legal, ou seja,
respeitando a Constituição, obra jurídica respeitada em cada país
que atende aos preceitos dos direitos e deveres do cidadão. Essa
questão é o fundamento mais essencial de quem pretende governar e
da consciência daqueles que são governados, pois dista muito do bom
senso aquele que deseja impor verticalmente algo, mesmo porque com a
tecnologia as vertentes da informação não trabalham desse modo. As
informações trabalham no sentido de muitas vezes se transformar em
conhecimento, em aprendizado, e não apenas a serviço de algum
propósito outro que se imiscua da intenção mesma da mesma
sensatez. A ausência desse modal pode vir a ser a proposta
derradeira ou uma cópia de um quase mimeógrafo de outras
administrações e suas faltas com o criar-se frentes mais nobres de
zelo e cuidados com suas populações.
Algo
de chance a darmos asas a uma vida saudável diz respeito à
intelectualidade, a um modo de pensar consonante, às buscas que se
fazem para se ter conhecimento e ao evitar-se qualquer dilema
extremamente conservador em uma sociedade pluralista e detentora de
uma rica cultura, o diapasão forte que embala o cerne do espírito
do corpo social, como um todo. Apenas se sugere algo que esteja em
forte sintonia com as possibilidades, a atitude primeira e a vantagem
de se adquirir know how humano para tal empresa. Será essa
uma vertente pela qual se pode desejar a um tipo de ausência da
ausência, sem necessariamente estarmos presentes em um tipo de caos
onde o sentimento entra em ebulição com rancores, sob as demandas
de forças por vezes não tão importantes para o que se espera dos
direitos e da cidadania, ambos preservados se houver um bom projeto
para tal. Essas demandas que nos encerram na ação ou atitude guiada
por uma lógica de consenso habilita para que outros se espelhem na
máxima questão que gire na mesma ordem em favor de qualquer
sentido, em uma roda que, ao invés de permanecer em inércia
estanque, mereça o giro que engrandeça seus motores e garanta bons
dividendos em história, não apenas nos cenários nacionais, como internacionais, ou seja, rendendo frutos humanos, espirituais e
materiais para todo o planeta. Nosso país entra nesse cenário da
realidade como não aquilo que pensam de nós, que cederemos nossas
riquezas, mas como uma terra generosa com seu povo e merecedora de
bom futuro e igual presente.
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