A
partir de um carro, nas vistas da caminhada, no reconhecimento dos
ventos,
Veste
um homem nada do calvário, posto talvez sacrifício, mas que ande
Nas
mesmas superfícies do tempo que tudo devora, e que navegue antes do
tudo!
Não
que se pretenda alçar voo inquieto, não que a nau não trafeguem em
meios
Mas
que veste-se um pouco do carmim, da teia irrefutável, quando não se
percebe
O
quanto já se havia navegado Vasco em territórios onde o sol talvez
não morresse.
Oriente
que seja a terra, um tipo de lugar onde os dias são afáveis
porquanto vida,
Um
bom motivo de se ver o verde das águas por similaridade dos tempos
idos
Em
que bastaria um navio para se ter obviamente a companhia da sólida
tripulação…
Que
as musas enobreçam a palavra, que Tétis nos acompanhe na empreitada
do sol
Este,
que refulge e, no entanto, deixa o espaço noturno para as estrelas:
sólidas
Porquanto
urge que se pretenda estar em dia com as tarefas algo de monta
diuturna.
Há
no cabrestante a ideia de que saiamos de alguma âncora perdida em
remanso,
Alguma
intenção que valide mais a poesia, e que esta navegue como diria
Pessoa
Naquilo
que pensamos que um vate possa no minimum minimorum expressar
a letra!
Que
não seja vista a arcaica visão no modal poético, mas o simples do
simples no ato
De
escritas com valor balanceado em questões de ordem como algo
nascituro da terra
Em
que o mar não evanesça, posto mais próximo da própria terra com
raiz nativa.
Estranho
que por vezes pode ser o modal de vida, a sentir-se com o mais cativo
homem
Em
que se propõem na mente as várias formas de existir-se sem que o
sejamos mais
Do
que aquela paráfrase que encurta o entendimento na ampliação do
contexto da metáfora.
Das
imensas e trágicas vidas consonantes com um declínio de uma
civilização encoberta
Temos
a saber que a ingerência externa só nos extenua portanto de não
sabermos
Nossa
verdadeira identidade enquanto uma pátria que cresce no volume do
não valor.
Esse
quase lucro existencial onde pernoitamos dentro de um hotel ao avesso
de um quarto
Quando
sabemos que por sobre a cama está um terço que jamais deveríamos
esquecer
Na
companhia irrequieta do que se pode chamar a religião na
consubstanciação do fato!
Singrar-se
o mar da temperança, ver-se o derradeiro dia da mesma jornada
cotidiana
É
como saber antes de algo que nos venha subscrever o tempo em que não
havemos
De
dissuadir uma promessa de que a embarcação de muitas vidas não
soçobre na terra…
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