sábado, 8 de setembro de 2018

POESIA DO ENCONTRO


O passo de um ser encontra o caminho quase traçado de outro
No que vem em direções opostas e similares, cambiando formas
No path de uma curva, nas velocidades caminhantes e distintas
Ao que não fora apenas a leitura de uma Natureza que é e será...

Ao que é – no distar-se – porquanto um que se revela no tosco
Mato em que a nanotecnologia traduz ser o mínimo ao celular.

Mas que um ser de chip, ou da amostragem de uma nanopeça
Em uma veia que supostamente seja tão fina e sensível
Que a própria ciência mais simplificada não aceita a inovação!

De se encontrar algo será o muito que nos reserva a ciência,
Na vida que não se queira muito inteligente, mas que, por suposto,
É um gasto desnecessário em pensar que não seja apenas isto.

Isto de suprimentos da vida cotidiana, de se encontrar a comida,
De ter-se de consumi-la no prazo prescrito, ao que a oferta
Não seja apenas do consumo, mas do valor que a ela confere...

No encontro que se realiza em um comércio, tal qual uma permuta,
As gentes refazem muitas vezes seus planos de consumir a fábula
Em que se encontra a gôndola por vezes nas estimativas dos custos...

Não, que talvez não caiba o chão de vermos qual é o nosso sonho
Quando de cifras estamos fazendo valer um tempo a mais do merecer
Ou estar-se de mãos dadas com contos da carocha que não aparece!

Que talvez encontremos um timoneiro experto, sem mais que saiba
Que não encontramos nós, mas um de se encontrar na distância
Que algo revela melhor o sentido de tentar sentir alguma literatura.

Mas reserva-se ao direito da poesia, que os vates se pronunciam
No modo cabal de se ter algo a mais do que apenas palavras sentidas
E paragrafadas em grafologias em que o próprio e merecido verso
Se alcunha no de nome qualquer no que se surpreende o próprio vento.

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