sábado, 15 de setembro de 2018

OS MESMOS DIAS DO PROVÁVEL



Os meses dos dias de uma esfera girante, a partir de um equador
Qual linha imaginária que o seja na realidade, apenas de um referenciar
Naquilo de fronteiras, espaços, similitudes sem saber do que o que se quer
Quando de toda uma correnteza se espera o fragmento do especulativo...

Qual não seja à toa a contenda no coração daqueles incautos que premem
Por uma saudade atávica do que não fora, ou no acento circunflexo
De uma atenção redobrada quando um cidadão vira a esquina e não encontra...

Por carros afora vemos estacionares de rodas, vemos tungstênio, superfícies,
Caudais de românticas feras, veios de naufrágios esquecidos, cânones de um
Que prima por um recado quase simples quando o significado acaba por si!

Seria provável o se provar de água tépida, onde nem mesmo a bica que se perde
No que antes houve floresta – agora máquinas de colheita – se sabe que um peca
Quando retira da mesma bica coletiva do manancial de um córrego o saciar de todos.

A todos que se diga, pois os viventes no planeta não possuem mais um esperar-se
Consolidado em suas vozes, nas vezes em que o pretendido não se acautela
Quando mesmo assim os amantes das letras recusam o pensamento que seja único.

Pois provavelmente não será nos tapetes de uma lã de pedras que se renova a vida,
Já que as águas sabem dos prováveis escoadouros de sua subsistência em apenas
Escoar-se na frente dos homens levando os víveres pelo caminho dos erros daqueles!

Será a Natureza o limite daqueles dias em que não sabemos em que freios agir
Para que estejamos livres o suficiente daquilo que porventura queira ainda nos tolher
De direitos consagrados em medidas que não se mensuram com facilidade sem cor.

A cor não existe quando posta pela simbologia de algo em que estar-se no século este
Não se permitirá que algum prócer da ciência nos ensine que a sociedade do futuro
Vai ser maior em igualdade do que o nada provável que alguma estatística suceda.

A troco da miudeza de certas prerrogativas, espera-se que algum doutorando se ilumine
Com qualquer mínima lâmpada que possa ao menos ter-se de pilha algum brilho,
A saber, que se semelhante alma souber como potencializá-lo sábio até poderá ser...

Haverá um dia do provável quando a educação não se tornar sinônimo de escolas,
Posto que em um galpão de máquinas o próprio lavrador saberá desmontá-las
E notificar-se enquanto professor por titularidade não acadêmica como funcionam.

E ensinará aos outros, e de sua própria engenhosidade de mão e de fábrica partirá
A construir uma identidade que não seja restrita ao líder que esbraveja, mas ao gesto
Que em alguns dias revelará que é possível construir a máquina sem importa-la.

E a educação se torna uma atitude reflexa, como quando uma mãe tempera o feijão
Seu filho sedento de aprender observa todo o cozimento e preparação, a fim de que
Outros possam se alimentar em sua casa, e o mérito do aprendiz foi ter cozido o prato!

Como quando um comerciante sabe usar uma planilha barata, made in seu lugar,
Ou no sem lugar que outro faça a planilha e invente o processo, a que no comércio
Se avente a possibilidade de comerciar para que muitos possam usufruir do bom salário!

Assim são os dias que provável e logicamente seriam bons para uma casa, rua, bairro,
Cidade, estado e país, assim como um paramédico possa estar perto de algum evento
Que se tornaria trágico se não fora da sua presença e treinamento o serviço ao outro...

E que se ensine que a educação não presta que sejamos apenas guardadores de segredos,
Que o laurel da ciência se esconda no padrão de sinistras espionagens tecnológicas
Ou de relações de poder se substância de padrões inteligentes, ou mesmo o know how.

A partir do instante em que a própria arte seja fruto da escola como um todo, do viver-se
Em paz com uma riqueza social preeminente, dar-se-á término a grande e tosca questão
Que não será treinando a população para se armar e matar que se esconde toda a ternura!

Há de ser soldado quem seja, mas a pátria necessita de aprendizado e conhecimento sólido,
Ao menos que se preze o Espírito que navega dentro de nossos corações, encontrando
Uma seara fértil para encontrarmos mais e urgentemente o ato de amor consagrador no mundo.

Portanto, em uma sociedade em que alguns interesses já mais do que conhecidos sobre
As riquezas que compõem qualquer território vulnerável ou não deste nosso país
Necessitará que um líder seja mais do que preparado politicamente, senão também
Com a prerrogativa algo acadêmica da intelectualidade tão urgente na batuta maestrina!

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